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Quem Zé Pilintra?

Qual é a função do Seu Zé Pilintra?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Zé Pelintra
Imagem de Zé Pelintra
Outro(s) nome(s) Mestre do Catimbó
Nome nativo José Pereira dos Anjos
Clã Linha dos Malandros
Símbolo comidas nordestinas, cerveja clara, cigarro, moedas, cartas de baralho
Dia 07 de julho ou 28 de outubro
Cor(es) branco e vermelho
Região Brasil
Religiões Catimbó e Umbanda

Zé Pelintra ou Zé Pilintra é uma falange de entidades de luz originária da crença sincrética denominada Catimbó, surgida na Região Nordeste do Brasil, O Zé Pelintra também é comumente incorporado em terreiros de Umbanda, tendo seu culto difundido em todo o Brasil,

Nessa religião, é considerado parte da linha de trabalho dos malandros, O Zé Pelintra é uma das mais importantes entidades de cultos afro-brasileiros, especialmente entre os umbandistas. É considerado o espírito patrono dos bares, locais de jogo e sarjetas, embora não alinhado com entidades de cunho negativo, é uma espécie de transcrição arquetípica do ” malandro “.

Exatamente por isso, serve igualmente como um arquétipo da cultura de origem africana enquanto alvo de preconceito. Segundo relatos, teria nascido no estado de Pernambuco, Há, ainda, relatos de que nasceu próximo à cidade pernambucana de Exu,

Quem foi Zé Pilintra na vida real?

Dia do Zé Pelintra, instaurado pela Câmara Municipal, celebra entidade ‘malandra’ no Rio

  • Em 2022, a Câmara Municipal do instituiu na cidade o, que será comemorado oficialmente pela primeira vez neste 7 de julho, sexta-feira.
  • Zé Pelintra é uma entidade espiritual adotada pela Umbanda, mas que surgiu no Catimbó, crença de origem nordestina.
  • Orixá da traquinagem, da brincadeira e da diversão, ele é considerado o patrono dos, dos locais de jogo e das sarjetas.

Quem Zé Pilintra Representação de Zé Pelintra no espetáculo Dzi Croquettes, no Rio, em 2015 – Ana Marta/Divulgação

  1. Sua imagem é a personificação do malandro: terno branco, sapatos bicolores, gravata grená ou vermelha e chapéu panamá com fita vermelha ou preta.
  2. Seguidores de Zé Pelintra, conhecido também como o “advogado dos pobres”, costumam invocá-lo em questões de finanças e de negócios.
  3. Segundo o vereador Átila Nunes (), que criou com o colega Tarcísio Motta () o projeto de lei que instituiu a data, a intenção é que ela seja “aproveitada para os festejos tradicionais, a unificação entre lideranças religiosas e instituições que sofrem com intolerância religiosa, e “.
  • Confira, abaixo, três lugares para comemorar o Dia do Zé Pelintra no Rio.
  • Santuário do Zé Pelintra Idealizado em 2015, o monumento aberto ao público foi tombado como Patrimônio Material Carioca em 2022.
  • Ladeira de Santa Teresa, 1, Lapa, centro.

Bar Casa de Malandro A data será comemorada com roda de samba do projeto “Salve a Malandragem!” e presença dos representantes do Santuário do Zé Pelintra.R. Clara Nunes, 61, Madureira, zona norte. Sex (7), a partir das 20h. Praça da Harmonia (Coronel Assunção) A Unica (União Umbandista Luz Caridade e Amor) celebra o Dia do Zé Pelintra com gira de malandros, expositores e roda de samba.R.

Quem o Zé Pilintra protege?

Fé e cultura: Santuário do Zé Pilintra luta contra a intolerância religiosa, exalta o samba e a boemia

  • Zé Pilintra é uma entidade espiritual presente na religião afro-brasileira da Umbanda.
  • É um espírito protetor das crianças e também é considerado o orixá da traquinagem, brincadeira e diversão.
  • Conhecido como um espírito bondoso e divertido, Zé Pilintra é frequentemente invocado para ajudar a proteger crianças e jovens, bem como para trazer alegria e diversão à vida das pessoas.
  • No Rio de Janeiro, a Lapa parece ser o seu lugar de morada e, a Lapa também é conhecida como casa de outro personagem da cultura brasileira do samba, o bom e velho Malandro Carioca.
  • O malandro carioca é definido como um homem astuto, engraçado e carismático, que usa sua inteligência e habilidade para se safar de situações difíceis e garantir sua sobrevivência e, pelas vezes, pelo amor pelo samba, pela música e pela dança, muitas vezes é considerando como uma encarnação do próprio Zé Pilintra.
  • Assim o bairro da Lapa foi o escolhido para abrigar o Santuário dedicado a Zé Pilintra.

Quem Zé Pilintra

  1. Unindo estes dois personagens da cultura e da fé, o Santuário já configura como polo Nacional e internacional da maior concentração de devotos do Bom Mestre Zé Pelintra, onde muitos dos bons malandros cariocas vão pedir sua benção.
  2. Como a cultura do samba e a fé de matriz africana, especialmente da Umbanda, caminham de mãos dadas, a diretoria do Santuário vem se unindo aos amantes do samba, e a representantes de outras entidades religioas, para realizar ações contra a intolerância religiosa que é um problema grave que afeta várias crenças e comunidades.
  3. No caso específico da Umbanda, essa intolerância é sentida de forma particularmente dolorosa, uma vez que a religião é frequentemente desrespeitada e desvalorizada por aqueles que não a compreendem.
  4. Sendo portanto a intolerância religiosa, uma violação dos direitos humanos e uma ameaça à democracia e à convivência pacífica, já que todas as crenças devem ser respeitadas e valorizadas, no dia 21 de Janeiro de 2023 a diretoria do Santuário do Zé Pelintra composta por Diego Gomes, Jeff Duarte e Gisele Paiva juntamente com seus parceiros, estarão organizando a 2ª procissão a Zé Pelintra, pelos bairros da Lapa.

A 1ª procissão aconteceu em 2022 como uma manifestação pacífica contra a intolerância religiosa e pela aprovação da Lei 7.549/22 que instituiu no Rio de Janeiro, o dia do Zé Pilintra, comemorado na cidade do Rio de Janeiro no dia 07/07, ficando conhecida como Lei do 07/07. Quem Zé Pilintra

  • Naquela ocasião o evento teve a participação de artistas e líderes religiosos de todo Brasil.
  • Este ano não será diferente, a procissão ao Santuário do Zé Pilintra contará com representantes de outras religiões e também com grupos represantivos do samba:
  • Além do Babalao Ivanir dos Santos, o Padre Manoel Antero, vai a frente da procissão.
  • A Velha Guarda da Estácio de Sá, Grupo de Maracatú Baque de Mulher, Grupo de Teatro tá na Rua, além de lideres religiosos e devotos de todo país se concentrando na Lapa, as 10h da manhã e partindo para a Cinelândia.
  • O cortejo promete mais uma vez, um dia para ficar na história, com manifestação cultura e religiosa juntos como forma de demonstrar que é preciso fazer esforços para combater a intolerância religiosa, promovendo a educação e a compreensão mútua entre as diferentes crenças e comunidades.
  • Uma celebração à liberdade de crença, de manifestação e de expressão para todos os públicos.

: Fé e cultura: Santuário do Zé Pilintra luta contra a intolerância religiosa, exalta o samba e a boemia

Como o Zé Pilintra se manifesta?

Como quase todos os mestres, apoia-se num cajado ou bengala e usa o cachimbo, indispensável nesse ritual. Na umbanda, Seu Zé Pilintra vem na linha das almas ou dos baianos e se manifesta como os pretos-velhos, de traje branco simples e chapéu de palha, mas não dispensa o lenço vermelho.

O que o Zé Pilintra faz de mal?

Lá do Catimbó do Nordeste, das mesas da Jurema Sagrada, das pajelanças, chegam as primeiras histórias desse “nego”, Seu Zé Pilintra, uma das entidades mais populares das tradições de matriz africana, No pé da juremeira, a árvore sagrada, o pau da ciência, firmou seu ponto e fincou sua raiz.

Do solo santo, das covas medidas pelo latifúndio, brotou a semente dos mestres. A força da oração, do catimbó, atravessa o território brasileiro, chega ao Rio de Janeiro e se espalha. Seu Zé, boêmio, malandro, descendo o morro de linho branco, panamá e bico fino, sambando e gingando no asfalto. Se o Zé do Catimbó é o mesmo da malandragem não sabemos.

Uns dizem que sim, outros dizem que não, mas nesses processos de sincretismo tudo se funde. Leia também: Precisamos avaliar os candidatos à reeleição da Bancada Evangélica Muçulmanas também dizem não a Bolsonaro A verdade é que a fé nesse “nego” emprestou a sua biografia certo ar de lenda, fortalecendo esse personagem que faz parte do imaginário do nosso povo.

Contam que Zé Pilintra é uma entidade de muita luz e sabedoria. Sua origem nordestina ninguém mais contesta. Mesmo considerado um mestre juremeiro, Zé Pilintra, ou simplesmente Seu Zé, é umas das representações mais populares das macumbas cariocas, de onde chegou aos terreiros de umbanda, tendo seu culto difundido em todo o Brasil.

Nessa transição do catimbó para a umbanda, os domínios e atribuições de Seu Zé foram se modificando. Aqui vale a ressalva de que talvez o Zé Pilintra do Nordeste não seja o mesmo do Rio de Janeiro. Uns dizem que o Zé da malandragem carioca teria nascido no Morro de Santa Teresa e seria, inclusive, um médium que incorporava o mestre juremeiro.

  • Outros defendem que as histórias se cruzam por conta dos nomes e arquétipos dos personagens.
  • De fato, a macumba carioca é a grande responsável pela popularidade de Seu Zé Pilintra, considerado o rei da malandragem, das ruas e madrugadas.
  • Como bom malandro, gosta de andar de bar em bar, das mesas de carteado, da boa bebida e das sombras das encruzilhadas, onde trabalham suas protegidas, as damas da noite.

É esse arquétipo do malandro, ou seja, daquele indivíduo pouco ou nada alinhado com os padrões sociais, com a moral cristã e com os bons costumes, que Seu Zé representa. Sempre bem vestido, com seu terno de linho branco e sua gravata encarnada, “caminhando na ponta dos pés como quem pisa nos corações”, como cantou Chico Buarque, Zé Pilintra é a síntese do bom brasileiro, irreverente e debochado, cheio de ginga e jogo de cintura, um verdadeiro mestre-sala.

  1. No culto da Jurema, o Preto Zé Pilintra vem de camisa comprida branca ou xadrez, calça também branca arregaçada, pés descalços e com um lenço vermelho ou estampado no pescoço.
  2. Como quase todos os mestres, apoia-se num cajado ou bengala e usa o cachimbo, indispensável nesse ritual.
  3. Na umbanda, Seu Zé Pilintra vem na linha das almas ou dos baianos e se manifesta como os pretos-velhos, de traje branco simples e chapéu de palha, mas não dispensa o lenço vermelho.

Entre as muitas histórias que contam a vida de Seu Zé Pilintra, uma fala sobre um tal José Gomes da Silva, que teria nascido no interior de Pernambuco. Um negro forte e ágil, bom amante, que gostava da jogatina e das bebidas e nunca fugia de uma pendenga.

Cheio de habilidades com a navalha e a peixeira, ninguém ousava desafiá-lo. Até a polícia respeitava sua fama. Tinha, porém, um bom coração e era extremamente galanteador, tratando as mulheres como verdadeiras rainhas. A boemia, o carteado, o jogo de dados, a vadiagem, as mulheres, as brigas. De tudo que a noite trazia em seus mistérios ele gostava.

Sempre que um qualquer se julgava mais esperto, tanto nas cartas como nos dados, caía fácil nas manhas de Seu Zé, que perdia de propósito nas apostas baixas e, no fim, entre um gole e outro, levava todo dinheiro do incauto. Outra história remete ao povoado de Bodocó, nas proximidades do município de Exu, no sertão pernambucano.

Dizem que para fugir da seca, a família de José dos Anjos foi para o Recife. O menino teria perdido a mãe aos três anos de idade, sendo criado no meio da malandragem. Passou a dormir no cais do porto e virou moleque de recados das meretrizes. Tornou-se um homem alto, forte e respeitado no métier, mas misteriosamente, aos 41 anos, foi encontrado morto sem nenhum vestígio de ferimento.

A importância religiosa da figura de Zé Pilintra inscreve-se na lógica da expansão da população brasileira e das migrações nordestinas para o Sudeste. Ao ser assimilada pelas antigas macumbas do Rio de Janeiro e pela umbanda, a entidade sofreu uma espécie de processo de sincretismo, inserindo-se no contexto dos grandes centros urbanos e na dinâmica de uma sociedade industrial.

See also:  Como Se Chama A Pessoa Que Tem Dificuldade De Aprender?

Traduz, a seu modo, os desafios dos desvalidos de toda sorte, sobretudo os homens negros, que para sobreviver sem dinheiro nem oportunidades tiveram que dar seu “jeito”, que se virar e usar toda sua malandragem e esperteza. O Preto Zé Pilintra, mestre da jurema e malandro do morro, tem status de doutor.

Formou-se na escola da vida, na ciência das leis da sobrevivência, a lei do silêncio, a lei do cão, no mister dos enjeitados. Advogado dessa gente pobre, Seu Zé é invocado pra todo tipo de ação, desde questões conjugais e domésticas, passando por negócios e finanças, até os casos de saúde.

Na Umbanda do Rio de Janeiro, Zé Pilintra inspirou a linha do Povo da Malandragem, também introduzida nos terreiros de Candomblé da região por conta da conversão de alguns fiéis. Há, porém, aqueles que ainda o cultuam como um mestre juremeiro, preservando a tradição herdada de migrantes nordestinos. A maioria dos devotos de Zé Pilintra está nos grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo.

No Nordeste, muitos juremeiros e catimbozeiros preservam os costumes e guardam suas histórias, numa fé que ultrapassa os limites dos cultos afro-brasileiros. Na ginga de Seu Zé Pilintra toda velha e boa malandragem se reconhece. Pedindo licença a Exu, ele desce a ladeira e toma o asfalto.

Senhor da resiliência, mestre do jogo de cintura, das rodas de capoeira. Navalha no bolso, chapéu panamá, sapato lustrado, andar leve e altivo. Pai do “jeitinho brasileiro”, pai dos desprovidos. Essa malandragem que o povo brasileiro herdou do negro foi condição indispensável para sobreviver às hostilidades da discriminação e do racismo.

Saravá, Seu Zé.

Por que Maria Navalha matou Zé Pilintra?

O que mais incomodava era os homens que o rodeavam, Maria sempre alertava José que muitos que sentavam na mesa com ele pra jogar carteado eram lobos em pele de cordeiro. E assim aconteceu, Zé foi enganado por um dos que diziam ser seu parceiro e acabou por falecer. Navalha, faceira que só

Qual é a religião de Zé Pilintra?

Dia do Zé Pelintra, instaurado pela Câmara Municipal, celebra entidade ‘malandra’ no Rio

  • Em 2022, a Câmara Municipal do instituiu na cidade o, que será comemorado oficialmente pela primeira vez neste 7 de julho, sexta-feira.
  • Zé Pelintra é uma entidade espiritual adotada pela Umbanda, mas que surgiu no Catimbó, crença de origem nordestina.
  • Orixá da traquinagem, da brincadeira e da diversão, ele é considerado o patrono dos, dos locais de jogo e das sarjetas.

Quem Zé Pilintra Representação de Zé Pelintra no espetáculo Dzi Croquettes, no Rio, em 2015 – Ana Marta/Divulgação

  1. Sua imagem é a personificação do malandro: terno branco, sapatos bicolores, gravata grená ou vermelha e chapéu panamá com fita vermelha ou preta.
  2. Seguidores de Zé Pelintra, conhecido também como o “advogado dos pobres”, costumam invocá-lo em questões de finanças e de negócios.
  3. Segundo o vereador Átila Nunes (), que criou com o colega Tarcísio Motta () o projeto de lei que instituiu a data, a intenção é que ela seja “aproveitada para os festejos tradicionais, a unificação entre lideranças religiosas e instituições que sofrem com intolerância religiosa, e “.
  • Confira, abaixo, três lugares para comemorar o Dia do Zé Pelintra no Rio.
  • Santuário do Zé Pelintra Idealizado em 2015, o monumento aberto ao público foi tombado como Patrimônio Material Carioca em 2022.
  • Ladeira de Santa Teresa, 1, Lapa, centro.

Bar Casa de Malandro A data será comemorada com roda de samba do projeto “Salve a Malandragem!” e presença dos representantes do Santuário do Zé Pelintra.R. Clara Nunes, 61, Madureira, zona norte. Sex (7), a partir das 20h. Praça da Harmonia (Coronel Assunção) A Unica (União Umbandista Luz Caridade e Amor) celebra o Dia do Zé Pelintra com gira de malandros, expositores e roda de samba.R.

Quem matou o Zé Pilintra?

Quem é Zé Pilintra? – Parte 3 *Por Iury Rafael de Souza Suas habilidades de jogador e amante geraram muitos inimigos. O fato é que ele começou a ser muito invejado, por causa dos seus truques e façanhas. Sabe o que isso lhe custou? Sua vida! Zé Pilintra foi assassinado com uma punhalada nas costas, traiçoeiramente, lógico.

  1. Tinha que ser pelas costas, porque pela frente ninguém tinha coragem de enfrentá-lo.
  2. Não se sabe ao certo quem o matou.
  3. Alguns dizem que foi uma mulher enciumada, outros dizem que foi atingido por um desafeto.
  4. O fato é que, devido ao seu estereótipo, sua fama se tornou Internacional.
  5. É verdade! Eu não sei se vocês sabem, mas o próprio Walt Disney criou um personagem inspirado na fama do Zé Pilintra.

Esse personagem ficou conhecido lá fora com o nome de Zé Carioca. Vocês lembram daquele papagaio brasileiro e malandro? Zé Carioca era o típico malandro daquela época. Malandro no jeito de falar, no jeito de agir e no jeito de se vestir, assim como Zé Pilintra.

  1. Se aqui, no Brasil, o malandro carioca era visto de uma maneira distorcida, lá no estrangeiro, eles tinham uma visão totalmente diferente da malandragem brasileira.
  2. E essa visão ficou consagrada no desenho de Zé Carioca, de Walt Disney.
  3. Percebam que hoje, na espiritualidade, o Zé Pilintra ainda se apresenta trajando um terno branco com sapatos bem lustrados, gravata vermelha, usando um chapéu Panamá.

Esse era o típico malandro carioca do começo do século passado.

Às vezes, ele também se apresenta, espiritualmente, usando uma bengala, mas sempre com muita elegância, com muita simpatia e com muita alegria.Enfim, ele foi o malandro mais famoso do mundo! *Iury Rafael de Souza é advogado em Foz do Iguaçu

No próximo capítulo, que pode ser visto, Iury aborda a espiritualidade de Zé Pilintra. Se você não leu a Parte 2 clique, Tags: : Quem é Zé Pilintra? – Parte 3

Qual foi o ano que Zé Pilintra morreu?

Caríssimos leitores da coluna papo de malandro: vamos fazer agora uma grande viagem do sobrenatural ao real. Muito se fala sobre seu Zé Pelintra, mas poucos sabem sua verdadeira história. Muitos ainda acham que Seu Zé é apenas um personagem de contos populares. A incompreensão paira diante da dúvida: Um mito, um homem, um malandro? Muito acima de tudo isso posso afirmar que é um grande exemplo de ser humano.

Em relação ao nome deste personagem enigmático, existem várias histórias e lendas. Mas, existiu um homem e uma história que deu origem as demais: José por batismo e Pelintra por propriedade, malandro sem ser marginal (pois o único crime dos malandros foi a capoeira proibida em 1889 mesmo sendo útil em guerras como a do Paraguai e revolução dos mercenários por volta de 1860); Malandro por ser esperto como um tigre, astuto como um águia, sagaz como uma coruja e ágil como uma serpente.

Dançava com maestria e manejava um punhal como se tivesse dançando pois, na época, a autodefesa era extremamente necessária. Nascido na fazenda da cidadezinha de Exu no interior de Pernambuco, José fulano de tal, teve sua infância usurpada: Seu lar destruído pelo alcoolismo e precisou se preparar desde cedo, na arte da capoeira para se defender e ser garoto de recado de meretrizes com quem aprendeu a arte da sedução, com a qual seduziu mulheres inclusive da alta sociedade a quem ouvia e dava espaço para falar, recebendo destas mimos e presentes.

  • Assim adotou por profissão dar às damas maltratadas o direito de serem ouvidas e ter seus pensamentos respeitados, o que os homens da época não costumavam fazer.
  • Assim, trajando terno de linho branco, gravata vermelha de caxemira, chapéu panamá caído de lado, um anel de ouro com uma pedra vermelha que acreditava ser um amuleto e, ostentando uma longa bengala de madeira com um cabo de cabeça de serpente com pedras vermelhas nos olhos, passou a ser conhecido como Zé Pelintra.

Aliás, o “Pelintra” era tido como corruptela de pilantra, em referência a vida que as damas lhe proporcionavam. Depois passou a indiciar o doutor dos pobres ou “Seu Doutô” pelos ex escravos pois, possuía grandes conhecimentos em ervas medicinais tratando quem quer que fosse de feridas e enfermidades, da mesma forma que imediatamente dividia o que tinha com aqueles que passavam fome, dando a eles “o de comer”, como ele mesmo falava.

Não usava drogas, na verdade, gostava mesmo era de uns tragos de conhaque entre uma viagem e outra. Seu único vício era a caridade, amor ao próximo e cuidados especiais com as mulheres. José ou Seu Zé morreu em 1920 e está sepultado na cidade de Alhandra no Estado da Paraíba. As suas façanhas, o gosto pela vida noturna e o costume de estar sempre ao lado dos pobres e desvalidos, fizeram dele também uma entidade venerada em algumas religiões.

Portanto meus amigos, o Zé Pelintra, não é um mito. Falo como resultado de anos de pesquisas e de um grande trabalho de interpretação artística na qual, me coloco como a imagem real de Zé Pelintra para defender a tese de que esse homem deveria estar nos livros de história e não nos de contos e mitos.

Quantos Zé Pelintra existe?

Zé Pelintra se divide em dois malandros, o ritualístico que faz uso de bebidas, brinca com as mulheres, porém, busca trabalhar espiritualmente. E o malandro negro capoeirista que relembra a exclusão de personagens humildes.

O que significa ver o Zé Pilintra na rua?

O Que Significa Sonhar Com Zé Pilintra – 2023: Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé O que significa sonhar com o Seu Zé Pilintra? – O Que Significa Sonhar Com Zé Pilintra Se você já sonhou com Zé Pilintra, é provável que tenha se perguntado sobre o significado desse sonho.

  • Ele é um “caboclo de malembá”, ou seja, um guia espiritual que trabalha para ajudar as pessoas, principalmente nas questões relacionadas ao amor, dinheiro e proteção.
  • Portanto, sonhar com Zé Pilintra pode ser interpretado como um sinal de que você precisa de ajuda nessas áreas da sua vida.
  • Pode ser um indicativo de que você está passando por dificuldades financeiras, problemas de relacionamento ou falta de proteção espiritual.
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Além disso, Zé Pilintra também é conhecido por ser um grande conselheiro. Se você sonhou com ele, pode ser que ele esteja tentando te transmitir uma mensagem importante. Preste atenção nos detalhes do sonho e tente interpretar o que Zé Pilintra está querendo te dizer.

O que Zé Pilintra gosta de fumar?

Por: R$ 49,00 Preço a vista: R$ 49,00 Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras. Sua vida era viver à noite, a alegria, as cartas, os dadinhos a bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos.

Bebem de tudo, da cachaça ao uísque, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto. São cordiais, alegres e dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá. Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los, podem curar desamarrar, desmanchar, como podem proteger e abrir caminhos.

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Como o Zé Pilintra age?

Lá do Catimbó do Nordeste, das mesas da Jurema Sagrada, das pajelanças, chegam as primeiras histórias desse “nego”, Seu Zé Pilintra, uma das entidades mais populares das tradições de matriz africana, No pé da juremeira, a árvore sagrada, o pau da ciência, firmou seu ponto e fincou sua raiz.

Do solo santo, das covas medidas pelo latifúndio, brotou a semente dos mestres. A força da oração, do catimbó, atravessa o território brasileiro, chega ao Rio de Janeiro e se espalha. Seu Zé, boêmio, malandro, descendo o morro de linho branco, panamá e bico fino, sambando e gingando no asfalto. Se o Zé do Catimbó é o mesmo da malandragem não sabemos.

Uns dizem que sim, outros dizem que não, mas nesses processos de sincretismo tudo se funde. Leia também: Precisamos avaliar os candidatos à reeleição da Bancada Evangélica Muçulmanas também dizem não a Bolsonaro A verdade é que a fé nesse “nego” emprestou a sua biografia certo ar de lenda, fortalecendo esse personagem que faz parte do imaginário do nosso povo.

  1. Contam que Zé Pilintra é uma entidade de muita luz e sabedoria.
  2. Sua origem nordestina ninguém mais contesta.
  3. Mesmo considerado um mestre juremeiro, Zé Pilintra, ou simplesmente Seu Zé, é umas das representações mais populares das macumbas cariocas, de onde chegou aos terreiros de umbanda, tendo seu culto difundido em todo o Brasil.

Nessa transição do catimbó para a umbanda, os domínios e atribuições de Seu Zé foram se modificando. Aqui vale a ressalva de que talvez o Zé Pilintra do Nordeste não seja o mesmo do Rio de Janeiro. Uns dizem que o Zé da malandragem carioca teria nascido no Morro de Santa Teresa e seria, inclusive, um médium que incorporava o mestre juremeiro.

Outros defendem que as histórias se cruzam por conta dos nomes e arquétipos dos personagens. De fato, a macumba carioca é a grande responsável pela popularidade de Seu Zé Pilintra, considerado o rei da malandragem, das ruas e madrugadas. Como bom malandro, gosta de andar de bar em bar, das mesas de carteado, da boa bebida e das sombras das encruzilhadas, onde trabalham suas protegidas, as damas da noite.

É esse arquétipo do malandro, ou seja, daquele indivíduo pouco ou nada alinhado com os padrões sociais, com a moral cristã e com os bons costumes, que Seu Zé representa. Sempre bem vestido, com seu terno de linho branco e sua gravata encarnada, “caminhando na ponta dos pés como quem pisa nos corações”, como cantou Chico Buarque, Zé Pilintra é a síntese do bom brasileiro, irreverente e debochado, cheio de ginga e jogo de cintura, um verdadeiro mestre-sala.

No culto da Jurema, o Preto Zé Pilintra vem de camisa comprida branca ou xadrez, calça também branca arregaçada, pés descalços e com um lenço vermelho ou estampado no pescoço. Como quase todos os mestres, apoia-se num cajado ou bengala e usa o cachimbo, indispensável nesse ritual. Na umbanda, Seu Zé Pilintra vem na linha das almas ou dos baianos e se manifesta como os pretos-velhos, de traje branco simples e chapéu de palha, mas não dispensa o lenço vermelho.

Entre as muitas histórias que contam a vida de Seu Zé Pilintra, uma fala sobre um tal José Gomes da Silva, que teria nascido no interior de Pernambuco. Um negro forte e ágil, bom amante, que gostava da jogatina e das bebidas e nunca fugia de uma pendenga.

  1. Cheio de habilidades com a navalha e a peixeira, ninguém ousava desafiá-lo.
  2. Até a polícia respeitava sua fama.
  3. Tinha, porém, um bom coração e era extremamente galanteador, tratando as mulheres como verdadeiras rainhas.
  4. A boemia, o carteado, o jogo de dados, a vadiagem, as mulheres, as brigas.
  5. De tudo que a noite trazia em seus mistérios ele gostava.

Sempre que um qualquer se julgava mais esperto, tanto nas cartas como nos dados, caía fácil nas manhas de Seu Zé, que perdia de propósito nas apostas baixas e, no fim, entre um gole e outro, levava todo dinheiro do incauto. Outra história remete ao povoado de Bodocó, nas proximidades do município de Exu, no sertão pernambucano.

  • Dizem que para fugir da seca, a família de José dos Anjos foi para o Recife.
  • O menino teria perdido a mãe aos três anos de idade, sendo criado no meio da malandragem.
  • Passou a dormir no cais do porto e virou moleque de recados das meretrizes.
  • Tornou-se um homem alto, forte e respeitado no métier, mas misteriosamente, aos 41 anos, foi encontrado morto sem nenhum vestígio de ferimento.

A importância religiosa da figura de Zé Pilintra inscreve-se na lógica da expansão da população brasileira e das migrações nordestinas para o Sudeste. Ao ser assimilada pelas antigas macumbas do Rio de Janeiro e pela umbanda, a entidade sofreu uma espécie de processo de sincretismo, inserindo-se no contexto dos grandes centros urbanos e na dinâmica de uma sociedade industrial.

  1. Traduz, a seu modo, os desafios dos desvalidos de toda sorte, sobretudo os homens negros, que para sobreviver sem dinheiro nem oportunidades tiveram que dar seu “jeito”, que se virar e usar toda sua malandragem e esperteza.
  2. O Preto Zé Pilintra, mestre da jurema e malandro do morro, tem status de doutor.

Formou-se na escola da vida, na ciência das leis da sobrevivência, a lei do silêncio, a lei do cão, no mister dos enjeitados. Advogado dessa gente pobre, Seu Zé é invocado pra todo tipo de ação, desde questões conjugais e domésticas, passando por negócios e finanças, até os casos de saúde.

Na Umbanda do Rio de Janeiro, Zé Pilintra inspirou a linha do Povo da Malandragem, também introduzida nos terreiros de Candomblé da região por conta da conversão de alguns fiéis. Há, porém, aqueles que ainda o cultuam como um mestre juremeiro, preservando a tradição herdada de migrantes nordestinos. A maioria dos devotos de Zé Pilintra está nos grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo.

No Nordeste, muitos juremeiros e catimbozeiros preservam os costumes e guardam suas histórias, numa fé que ultrapassa os limites dos cultos afro-brasileiros. Na ginga de Seu Zé Pilintra toda velha e boa malandragem se reconhece. Pedindo licença a Exu, ele desce a ladeira e toma o asfalto.

  1. Senhor da resiliência, mestre do jogo de cintura, das rodas de capoeira.
  2. Navalha no bolso, chapéu panamá, sapato lustrado, andar leve e altivo.
  3. Pai do “jeitinho brasileiro”, pai dos desprovidos.
  4. Essa malandragem que o povo brasileiro herdou do negro foi condição indispensável para sobreviver às hostilidades da discriminação e do racismo.

Saravá, Seu Zé.

Como saber se sou filho de Zé Pilintra?

Tendo uma pessoa que não tá numa fase boa mesmo. Filho de Zé Pilintra também já tá ali naquela recaída, não tá passando por uma fase também muito boa, ele sempre tenta ajudar o próximo. independente da sua fase. Terceira característica, essa é uma característica muito.

Como faço para conseguir incorporar?

Para incorporar é preciso passar primeiro por um processo de aprendizagem, onde os(as) médiuns aprendem a sentir a energia dos guias e se conectar a eles durante as chamadas ‘giras de desenvolvimento’, que são restritas às pessoas que trabalham no terreiro.

O que o malandro faz na vida da pessoa?

Todo Carioca de nascença carrega consigo o estigma de ser malandro. Mas no dia a dia encontramos diversas pessoas de diversas “nacionalidades”, independentes de serem cariocas ou não se achando malandras. Por coincidência encontrei um belo texto para refletirmos, de autor desconhecido, que com algumas adaptações resumem muito bem o que é ser Malandro.

  • Depois desta leitura vamos nos orgulhar de sermos literalmente os bons Malandros.
  • Ser Malandro não é viver bêbado caindo pela rua e arrumando confusão.
  • Isso é ser otário.
  • Ser Malandro não é maltratar, humilhar, bater ou ofender.
  • Isso é ser covarde.
  • Ser Malandro não é viver vagando pela madrugada de bar em bar.

Isso é ser indisciplinado. Ser Malandro não é usar pó, cocaína, maconha, ou qualquer outras drogas ilícitas. Isso é ser vacilão. Ser Malandro não é ameaçar os outros. Isso é ser “valente” e todo valentão é um medroso. Ser Malandro é sorrir diante das dificuldades.

Ser Malandro é sambar diante dos obstáculos. Ser Malandro é respeitar tudo e a todos. Ser Malandro é respeitar a vida. Ser Malandro é entender que: A vida pode ser muito difícil e um desafio muito grande para algumas pessoas, mas isso com certeza será muito importante para o seu aprendizado e desenvolvimento.

Por mais difíceis que os problemas se apresentem, o importante é sempre manter a calma e o equilíbrio e ter em mente que tudo passa e que não existe problema sem solução se você deseja fazer o bem e se manter positivo. Cada desafio vencido é um degrau a mais na sua evolução, pois nos tornamos pessoas melhores à medida que vencemos todos os problemas que nos afligem.

  • Evitar os desafios que a vida oferece é atrasar o próprio crescimento.
  • Aprenda a aceitar os desafios de forma positiva, assim será mais fácil vencê-los e você sairá mais forte e confiante.
  • Tenha humildade e coragem quando se deparar com algum obstáculo.
  • Afinal, é para isso que existem: para que você aprenda com eles.

Lute e conquiste. Tem muito otário por aí se passando por malandro. Por isso não se deixe enganar. O bom Malandro sabe viver com honestidade e não se curva diante das dificuldades da vida. O bom Malandro não maltrata, não humilha. O bom Malandro ama. O bom Malandro respeita.

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Quem foi que matou o marido com 7 facadas?

Pombagira Cigana das Sete Facadas retribuiu o cumprimento e, gargalhando, se pôs a dançar no centro do salão. Essa é uma história de ficção, mas poderia não ser.

Quem matou Maria Padilha?

Nossa história começa em Sevilha, no ano de 1334, com o nascimento de uma mulher que mudaria completamente os destinos de uma corte europeia. De amante a rainha, Maria Padilla influenciou o rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369) nas mais importantes decisões, além de determinar o modo como governaria e auxiliar na negociação de seu casamento com Branca de Bourbon, visando uma aliança com a França.

Também conhecida como Maria de Padilla, a amante do rei de Castela teve com ele quatro filhos. Contam que estava prestes a dar à luz quando Branca de Bourbon chegou para selar o acordo de casamento. Três dias depois da cerimônia, o rei desfez a aliança com os franceses, abandonou a esposa e retornou para os braços de sua amada.

Dona Maria Padilla e Dom Pedro I de Castela seguiram juntos para Olmedo, onde se casaram secretamente. Viveram com certa tranquilidade até que os adversários políticos do rei descobriram que ele havia se casado e passaram a exercer grande pressão, obrigando-o a retomar a relação com sua primeira esposa.

  • Dom Pedro, no entanto, preferiu manter Branca de Bourbon bem distante e a mandou para outras cidades.
  • Por fim, a legítima esposa foi envenenada e morreu aos 25 anos.
  • Em 1361, a peste bubônica assola o reino e, para desespero de Dom Pedro I de Castela, faz de Maria Padilla uma de suas vítimas.
  • A princípio, a amante do rei é sepultada em Astudillo, no convento que ela mesma fundou.

Dizem que o rei nunca se conformou com essa morte prematura e um ano depois declarou, diante de todos os nobres da corte de Sevilha, que sua única e verdadeira esposa era Maria Padilla. Tanto fez, que o Arcebispo de Toledo acabou considerando procedentes as razões que o levaram a abandonar Branca de Bourbon, principalmente pelo conflito com os franceses.

  1. A corte também aceitou as declarações do rei.
  2. Foi assim que Maria Padilha sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.
  3. Seu corpo foi transportado para a Capela dos Reis, na Catedral de Sevilha, e seu túmulo é ainda hoje local de peregrinação.

Na mesma Sevilha ergue-se o cenário para Carmen, uma cigana que usa seus dons no canto e na dança para seduzir e enfeitiçar os homens. Conseguiu transformar o honesto Don José, um decente cabo do exército, numa pessoa desregrada. A linda cigana, que quando passa arrasta todos os olhares, acaba enfeitiçando o famoso toureiro Escamillo, que se apaixona perdidamente por ela.

O ciumento Don José disputa com Escamillo o amor de Carmen. Ao tentar prever o futuro nas cartas, a cigana é avisada sobre um triste presságio: a morte. Enquanto o toureiro é ovacionado pela multidão, Carmen despreza o amor de Don José e joga violentamente o anel que lhe oferecera. Tomado pela paixão, Don José desfere o golpe fatal e mata sua amada com uma facada na barriga.

Percebendo a loucura que fez, cai de joelhos junto ao corpo da mulher de sua vida e chora. Um dos pontos de Maria Padilha parece lembrar essa história: ➤ Leia também: Onde estão os evangélicos progressistas? Chorei, chorei A mulher que tanto amava eu matei Mas eu chorei Tanto a ópera de Bizet quanto a história da amante influente do rei de Castela fornecem o arquétipo da mais controvertida entidade dos cultos afro-brasileiros.

De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.” Marlyse Meyer publicou em 1993 o livro Maria Padilha e toda sua quadrilha, contando a história da amante do rei de Castela.

“Seguindo uma pista da historiadora Laura Mello e Souza (1986), Meyer vasculha o Romancero General de romances castellanos anteriores ao siglo XVIII, depois documentos da Inquisição, construindo a trajetória de aventuras e feitiçaria de uma tal de Dona Maria Padilha e toda a sua quadrilha, de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil”, explica Prandi.

  • E acrescenta: “O livro é uma construção literária baseada em fatos documentais no que diz respeito à personagem histórica ibérica e em concepções míticas sobre a Padilha afro-brasileira.
  • Evidentemente não encontra provas, e nem pretende encontrá-las, de que uma é a outra.
  • Talvez um avatar imaginário, isto sim.

E que pode, quem sabe, vir a ser, um dia, incorporado à mitologia umbandista.” De fato, não se sabe se Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, e pouco importa saber. Tanto os fatos históricos da corte de Sevilha quanto a ficção da ópera fornecem a imagem de uma mulher forte, influente, sedutora, transgressora, feiticeira.

A pombagira é uma mulher livre. Livre de convenções e padrões sociais, livre da moral e da ética castradoras, livre do domínio dos homens, livre pra fazer o que bem quiser. Como ilustra a cantiga: ➤ Leia também: O exercício de ouvir policiais civis e militares revela surpresas Ela diz que vem de longe Pra dizer quem ela é É uma velha feiticeira Que trabalha como quer “Pombagiras são espíritos de mulheres, cada uma com sua biografia mítica: histórias de sexo, dor, desventura, infidelidade, transgressão social, crime”, afirma Prandi.

Muitos terreiros de candomblé incluíram o culto às pombagiras por força de adeptos convertidos da umbanda. Mas na Bahia, onde a umbanda não tem muita expressão, as “Padilhas” também estão presentes. Nos cultos afro-brasileiros de Pernambuco e de outros estados do Norte-Nordeste, pode-se notar a presença de “mestras” com o mesmo arquétipo das pombagiras.

Nas macumbas cariocas, elas são ainda mais populares e dividem espaço com “malandras e malandros”, entidades muito próximas do contexto sociocultural dos morros e favelas. A própria Maria Padilla teve seu amor de volta em três dias. Essa passagem serve pra expressar um dos motivos que tornaram as pombagiras tão populares: são elas que resolvem rapidamente todas as questões relacionadas ao amor.

➤ Leia também: ‘Enciclopédia Negra’, um estudo abrangente e politizado das personalidades afro-brasileiras Eu vim aqui pra falar com a pombagira Para fazer meu amor voltar pra mim Eu disse a ela que a saudade me apavora Eu pergunto a todo mundo aonde é que ela mora Mas as pombagiras já fazem parte do imaginário brasileiro.

  • Ângela Maria fez muito sucesso com a música Moça Bonita, que até hoje é cantada nos terreiros.
  • Glória Perez escreveu a novela Carmem para a extinta TV Manchete, inspirada na ópera de Bizet, cujas cenas protagonizadas por Lucélia Santos e Neuza Borges ainda são lembradas mais de trinta anos depois.
  • Aquela que bebe, que fuma, que fala palavrão, que anda pela madrugada.

Ousada, desafiadora, ela canta na sua chegada: Arreda homem que aí vem mulher, Ela comanda, ela liberta, ela vive. Conhece o prazer e a dor das paixões. Teve todos os homens a seus pés, amou e foi amada, não se curvou, não se deixou subjugar. Para os que falam dela um recado: Disseram que eu não valho nada Que eu ando pelas ruas À meia-noite, eu vou dar risada No meio da encruzilhada Nesses caminhos que se cruzam ela reina soberana, promovendo encontros e desencontros, ajudando homens e mulheres nessas trilhas obscuras e incertas do coração.

Quem é seu Zé Navalha?

José da Silva, popular Zé Navalha. – Filho de José Antônio e Isabel Silveira da Silva, natural de Brusque, nascido aos 19.03.1915. Dez filhos, sendo 8 com Ida Contensini : Getúlio, Nilma, Otacilho,Dorival, Jair, Catarina e as gêmeas: Maria Isabel e Maria Carolina; e dois com Luzia Silveira: Abel e Eduardo.

O que pedir para seu Zé Pilintra?

Oração –

  • Salve Deus, Pai Criador de todo o Universo.
  • Salve Oxalá, força divina do amor, exemplo vivo de abnegação e carinho.
  • Bendito seja o Senhor do Bonfim.
  • Bendita seja a Imaculada Conceição.
  • Salve Zé Pelintra, mensageiro de luz, guia e protetor de todos aqueles que em nome de Jesus praticam a caridade.

Dai-nos Zé Pelintra, o sentimento suave que se chama misericórdia. Dai-nos o bom conselho. Dai-nos a proteção quando puderdes. Dai-nos o apoio, a instrução espiritual de que necessitamos para darmos aos nossos inimigos o amor e a misericórdia, que lhe devemos por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que todos o homens sejam felizes na terra e possam viver sem amarguras, sem lágrimas e sem ódios.

  1. Tomai-nos, Zé Pelintra, sob a vossa proteção; desviai de nós os espíritos atrasados e obsessores, enviados pelos nossos inimigos encarnados e desencarnados e pelo poder das trevas.
  2. Iluminai o nosso espírito, nossa alma, nossa inteligência e o coração, abrasando-nos nas chamas do vosso amor por nosso Pai Oxalá.
  3. Valei-me, Zé Pelintra, nesta necessidade, concedendo-nos a graça de vosso auxílio junto a Nosso Senhor Jesus Cristo, em favor deste pedido que fazemos agora (faz-se o pedido).
  4. E que Deus Nosso Senhor, em sua infinita misericórdia vos cubra de bênçãos e aumente a vossa luz e a vossa força, para que mais e mais possas espelhar sobre a terra a caridade e o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Qual é o dia da semana de seu Zé Pelintra?

6° da Lei n° 5.146, de 7 de janeiro de 2010, a seguinte data comemorativa: Dia do Zé Pelintra, a ser comemorado anualmente no dia 7 de julho.

O que significa ver o Zé Pilintra na rua?

O Que Significa Sonhar Com Zé Pilintra – 2023: Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé O que significa sonhar com o Seu Zé Pilintra? – O Que Significa Sonhar Com Zé Pilintra Se você já sonhou com Zé Pilintra, é provável que tenha se perguntado sobre o significado desse sonho.

  • Ele é um “caboclo de malembá”, ou seja, um guia espiritual que trabalha para ajudar as pessoas, principalmente nas questões relacionadas ao amor, dinheiro e proteção.
  • Portanto, sonhar com Zé Pilintra pode ser interpretado como um sinal de que você precisa de ajuda nessas áreas da sua vida.
  • Pode ser um indicativo de que você está passando por dificuldades financeiras, problemas de relacionamento ou falta de proteção espiritual.

Além disso, Zé Pilintra também é conhecido por ser um grande conselheiro. Se você sonhou com ele, pode ser que ele esteja tentando te transmitir uma mensagem importante. Preste atenção nos detalhes do sonho e tente interpretar o que Zé Pilintra está querendo te dizer.

Qual cerveja Zé Pilintra gosta?

Belgian Dark Strong Ale Exu do Lodo.

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