Quem é Lilith na história da Bíblia?
Quem foi Lilith, primeira mulher de Adão, e por que ela renunciou ao Paraíso “A primeira mulher de Adão. Não se apaixone por seu cabelo lindo, por mais que seja um rico adorno que contribui para a sua beleza, porque quando ela usa para alcançar um jovem, ela nunca o solta”.
Assim disse Mefistófeles a Fausto no magistral drama teatral de Johann Wolfgang Von Goethe de 1808, uma descrição com a qual a própria Lilith não concordaria muito. Ao longo dos séculos, diversos relatos a retrataram como tendo sido a “primeira mulher do Paraíso”. Mas, ao contrário de Eva, não foi criada de Adão ou para Adão.
E Lilith estava muito consciente disso. Sua história foi se modificando de uma tímida lenda para a de uma heroína. Ela inspirou desde encantamentos e exorcismos até literatura e música, e hoje em dia caminha livremente pelo mundo dos videogames. No contexto da Bíblia, Lilith nasceu de um vazio.
Seu nome aparece apenas uma vez, em Isaías 34:14. “Os gatos selvagens se juntarão a hienas, e um sátiro clamará ao outro; ali também repousará Lilith e encontrará descanso.” Mas nos manuscritos do Mar Morto, o testemunho mais antigo do texto bíblico encontrado até agora, Lilith também aparece na “Canção para um sábio”, um hino possivelmente usado em exorcismos.
Apesar das poucas menções, para os judeus, a Torá – os “Cinco Livros de Moisés” ou o “Pentateuco” do “Antigo Testamento” para os cristãos – deve ser interpretada como a fonte das principais leis e da ética, já que é considerada uma forma de revelação divina para a humanidade.
E há um fragmento no Gênesis (1:27) que suscita muitas dúvidas e várias interpretações: “E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e disse: frutificai e multiplicai-vos”. Isso ocorre no sexto dia da Criação. No sétimo, Deus descansou. Mais adiante, conta que ele colocou “o homem que havia se formado” no Éden, e só depois.2:18 “E disse o senhor Deus: Não é bom que o homem esteja sozinho; darei uma ajuda idônea a ele.” 2:21 “E o senhor Deus fez um sono profundo cair sobre Adão, e ele adormeceu.
Então ele pegou uma de suas costelas e fechou a carne em seu lugar; 2:22 e da costela que Deus tomou do homem, fez uma mulher e a levou ao homem”. O que aconteceu com aquela fêmea criada no sexto dia? 2 de 3 No Renascimento, Michelangelo retratou Lilith na Capela Sistina, enrolada em torno da Árvore do Conhecimento — Foto: GETTY IMAGES No Renascimento, Michelangelo retratou Lilith na Capela Sistina, enrolada em torno da Árvore do Conhecimento — Foto: GETTY IMAGES
O que aconteceu com Lilith na Bíblia?
Continua após publicidade (ZU_09/Getty Images) Continua após publicidade Desaparição editorial No primeiro capítulo do livro Gênesis, que faz parte da Torá e da Bíblia, Deus cria “homem e mulher” à sua imagem e semelhança. Mas, logo no capítulo seguinte, somente Adão é mencionado.
- Onde foi parar a mulher do primeiro capítulo? É só no segundo capítulo que Eva é criada, e no terceiro que recebe seu nome.
- Essa inconsistência sugere que parte do texto tenha sido editada ou removida.
- Lilith já estava lá O registro mais antigo dessa figura está nas gravuras dos amuletos de Arslan Tash, relíquias que datam do século 7 a.C.
Alguns historiadores argumentam ainda que Lilith é mencionada ainda antes, na demonologia suméria do terceiro milênio a.C. Na Épica de Gilgamesh, poema mesopotâmio de 2100 a.C., há uma possível menção a Lilith como demônia. Ou seja, Lilith já era conhecida antes de compilarem o Gênesis, o que reforça a teoria de que foi “apagada da história”.
Continua após a publicidade Primeira mulher, primeira rebelde Segundo o Alfabeto de Ben Sirá, um dos textos que compõem a coleção de escritos rabínicos chamado Talmud, Lilith foi criada a partir da poeira junto a Adão – portanto, antes de Eva. Mas ela negou-se a deitar sob ele na hora do sexo por não se sentir inferior e, em protesto, abandonou o Éden.
Ou seja: segundo o antigo folclore judaico, Lilith rebelou-se contra a “superioridade” masculina de Adão, o que a torna uma figura problemática para o judaísmo e para o catolicismo, que são religiões patriarcais. Continua após a publicidade “Agora sim” Outra evidência de que Eva não foi a primeira pode ser encontrada nos versículos de sua criação, no capítulo 2 do Gênesis,
- Em várias edições do texto, Deus decide dar ao homem uma companheira “idônea”, o que sugere que alguma primeira parceira,”não idônea”, já tinha sido criada antes.
- Reforça essa teoria a fala de Adão em certas edições da Bíblia (como a King James Atualizada) quando vê Eva: “Esta, sim, é osso dos meus ossos”.
Motivação política Outro motivo para Lilith ter sumido do Gênesis seria histórico. Durante anos nos séculos 7 e 6 a.C., os hebreus, patriarcas da tradição judaico-cristã, ficaram exilados na Babilônia. Durante essa época, os babilônios passam a adorá-la, cultuando-a como deusa da fertilidade.
- Por ser adorada por seus captores babilônicos, os hebreus retiraram Lilith do mito de criação da humanidade, e subsequentemente do Gênesis judeu e católico.
- Mulher-coruja Lilith também é citada em Isaías, que faz parte tanto da Torá quanto da Bíblia.
- Porém, ao longo de diversas traduções, seu nome foi sendo suprimido até virar “animal noturno” ou “coruja”.
Só algumas traduções que usam como base os textos em hebraico (mais antigos) mantêm “Lilith” em Isaías 34, no trecho em que o profeta descreve como a ira de Deus destruirá a Babilônia e, na terra desolada, Lilith encontrará um lugar para repousar. Ou seja: o profeta conhecia a figura da “primeira mulher”.Textos hebraicos e rendições artísticas de Lilith a descrevem como uma mulher alada e serpentina.
Então, dá para associá-la à figura da serpente alada do Éden. Continua após a publicidade Linhas tortas A Igreja Católica, em particular, deu um “delete” definitivo na única menção a ela dentro da Bíblia na metade do século 16, durante o Concílio de Trento. Nele, a Igreja decidiu tornar “oficial” a Bíblia Vulgata, uma tradução para latim do século 4 que já havia trocado a palavra “Lilith” em Isaías 34 por “ibis”.
A adoção de uma versão da Bíblia que já tinha dado sumiço em Lilith permitiu que ela fosse aos poucos desaparecendo da tradição católica. O outro lado Essas são, resumidamente, as evidências à favor da existência de Lilith, apontadas por diversas fontes.
- Mas existem explicações oficiais para cada uma delas, que listamos a seguir.
- A primeira é que a interpretação acadêmica dominante sobre o Gênesis diz que a “incoerência” entre o primeiro e o segundo capítulo seria reflexo da tentativa de juntar dois mitos de criação em um livro só, e não sinais de que parte dele foi “apagado”.
Também há quem leia o primeiro capítulo como um resumo geral da criação do mundo, para só no segundo entrar em detalhes. Assim, informar que Deus fez o homem e a mulher sem especificar seus nomes seria um recurso semelhante ao que um jornalista faz quando resume a notícia para o leitor no primeiro parágrafo e só depois se aprofundar nos seguintes.
Saindo da Bíblia e analisando evidências provenientes de outras tradições, a situação não melhora muito. Todas as conexões entre a figura do folclore judaico Lilith e as civilizações pré-cristãs são contestáveis. Alguns consideram os amuletos de Arslan Tash falsificações. A passagem da Épica d e Gilgamesh que cita Lilith pode ser uma adição do século 6 a.C., e seu significado é incerto.
Continua após a publicidade O único texto que de fato menciona Lilith como primeira mulher de Adão é o Alfabeto de Ben Sirá, do século 7, que alguns consideram satírico, embora faça mesmo parte do Talmud judaico. A questão é que textos sagrados não são livros de história.
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Quem veio primeiro Eva ou Lilith?
Excluída da versão final da Bíblia, Lilith teria sido a primeira mulher de Adão, e não Eva.
Qual é a diferença entre Lilith e Eva?
Resumo – A condição humana em histórias míticas traz alguns elementos básicos para a existência dentro de um cenário repleto de seres materiais e imateriais; assim, ser humano implica, muitas vezes, em ser real, protagonista de sua própria história e se relacionar com seu Criador, material ou não, tem suas respectivas criações dependentes de algum ser superior.
A condição feminina vai ainda mais além, pois a mulher, desde a sua formação enquanto ser humano, luta por uma vida em que possa exercer seu papel dentro das relações humano-divino e humano-humano. Para tratarmos esse tema das relações criador e criatura, apresentaremos três personagens: Lilith, Eva e Pandora.
Lilith, personagem feminina narrada no folclore hebreu, tem sua condição humana subtraída graças a seu protagonismo que a levou a buscar outra alternativa de vida fora da convivência com Adão, personagem masculino, antagonista de Lilith. Eva, personagem bíblica, protagonista de sua escolha ao experimentar o proibido.
Pandora, personagem da mitologia grega, apresentada como a portadora da caixa repleta de males reservados à humanidade. O que essas personagens femininas têm em comum? Por que foram criadas? Cumpriram seus propósitos de criação? São as perguntas norteadoras desta pesquisa encontrada em alguns tópicos da minha dissertação de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará.
Seção XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.b.
Quem criou a Lilith?
Significado de Lilith na Contemporaneidade – Lilith foi criada junto de Adão, não foi feita, como Eva, da costela dele. Ela era igual a Adão, não uma parte dele. Em uma das versões da Alta Idade Média, Lilith teria se recusado a servir Adão, desagradando a Deus e sendo expulsa do paraíso, passando a viver de forma autônoma, sem depender de Adão ou mesmo de Deus.
- Lilith é vista, assim, como uma primeira feminista por ter lutado contra o machismo primordial.
- Algumas feministas a usam como um símbolo de luta por ela ser forte, independente e empoderada.
- Atualmente Lilith também está muito presente na cultura popular, em filmes, séries, jogos, entre outros.
- Ela apareceu em séries famosas, como Supernatural, Lúcifer e Sabrina,
Também é personagem do jogo de RPG Vampire: The Masquerade, assim como é tema de músicas, peças teatrais e diversas outras manifestações culturais contemporâneas.
Qual é o verdadeiro nome de Lilith?
Mitologia grega – Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, ” A mulher escarlate “, uma Deusa que guarda as portas do mundo inferior montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero, Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem.
Qual foi o final de Lilith?
História de Lilith – Lilith começou a ser cultuada entre os antigos acádios, que viveram na Mesopotâmia no segundo milênio antes da nossa era. Na mitologia acadiana, ela foi uma deusa-demônio associada aos ventos e que provocava malefícios nos seres humanos, como doenças e a morte.
Dizia-se geralmente que ela atacava mulheres durante o parto ou crianças pequenas, e algumas vezes amamentava-as com seu leite venenoso. Para os sumérios, que formaram um império na Baixa Mesopotâmia, Lilith vivia na Árvore do Mundo e foi expulsa por Inana, deusa do amor, passando a vagar pelo mundo.
Ela ocupava geralmente lugares abandonados ou em ruínas. Nessa época ela foi representada como uma mulher com duas asas que também provocava doenças e morte. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Lilith era um dos demônios Lil, classe de demônios associados ao vento e que podiam trazer enfermidades, provocar acidentes ou conflitos. Tigela mágica do século V d.C. com escrita hebraica. Em diversas tigelas mágicas do período, o nome de Lilith estava presente. Essas tigelas eram geralmente enterradas debaixo da porta de entrada da residência e com suas bocas viradas para baixo. A função delas era não permitir que os demônios entrassem na casa.
O que está escrito em Isaías 34 14?
14 E as feras do deserto se encontrarão com as hienas; e o bode selvagem clamará ao seu companheiro; e os animais noturnos ali pousarão, e acharão lugar de repouso para si.
Quem é o filho de Lilith?
Judaísmo – Vemos assim a transformação de Lilith no modelo judaico de demônio, Assim surgiram as lendas vampíricas: Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubos quando mulheres e íncubos quando homens, ou simplesmente lilim, Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano.
- Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas,
- Mas uma vez possuído por uma súcubo, dificilmente um homem saía com vida.
- Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aperto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com sua vagina segundo os relatos católicos medievais.
Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina. Pensa-se que o Relevo Burney (ver alusões à coruja na reprodução do Relevo de Burney, nesta página), um relevo sumério, represente Lilite; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual,
Como Lilith teve filhos?
Mãe dos Lilins e das Succubus e Incubus – Graças a natureza mística de Lilith, seus filhos possuíam poderes e características estranhas, de natureza nefasta. Eles ficaram conhecidos como Lilins e, mesmo antes da queda de Lúcifer, eram tratados como demônios terrestres.
Quando o Arcanjo Sombrio estabeleceu seu reino no Sheol, ele propôs um acordo aos lilins: em troca de terras e prestígios no Inferno, eles se tornariam a guarda de elite da Estrela da Manhã, e nenhum demônio tentaria atacá-lo por conta do poder da raça. Junto com seus descendentes, Lilith foi morar no Sheol e se tornou a líder da ordem infernal das Incubus e Succubus, demônios que se alimentam de prazeres carnais.
Durante milênios, Lilith fornicava continuamente com Lucifer, servindo como uma de suas concubinas, mas não sentia nada por ele além de desejo sexual. Eventualmente, ela teve uma filha com ele chamada Inanna, que logo se tornaria líder dos lilins.
Quem é a Lilith em Lúcifer?
Lilith é a esposa de Lúcifer e a mãe de Charlie. O personagem de Lilith se origina da mitologia abraâmica, onde ela é um poderoso demônio que foi a primeira esposa de Adão e a mãe dos súcubos e incubus.
Como era Lilith?
Resumo sobre Lilith –
Lilith foi uma deusa originária da mitologia mesopotâmica associada a doenças e mortes. Diversos povos mesopotâmicos acreditavam nela. Sua lenda influenciou a cultura judaico-cristão, principalmente no início da Idade Média. Nas versões judaicas e cristãs da Alta Idade Média, ela foi a primeira mulher criada por Deus. A partir de 2010, Lilith passou a estar presente em diversas produções artísticas, principalmente em séries de streaming.
Para que serve o Lilith?
Lilith é um pré-treino altamente concentrado e que prepara seu organismo para um trabalho intenso e desgastante. A suplementação de beta-alanina (3000mg) é efetiva no aumento da concentração de carnosina no músculo, aumentando pH e retardando a fadiga.
Quais os poderes da Lilith?
Habilidades –
Imortalidade: Lilith é reconhecida em muitas religiões e crenças como a primeira mulher, existindo desde o início do Sétimo Dia da Criação, há 200.000 anos atrás. Ela se tornou imortal depois que bebeu das águas do Éden, assim como seu ex-marido. Doação de Poder: Através de sua linhagem, Lilith passou parte de sua natureza mística aos seus descendentes, os Lilins. A maioria deles contém poderes como voar ou imortalidade, como Inanna, que está viva desde 35.000 a.C.
O quê Lilith faz com os homens?
Sexo e desejo: Lilith no mapa astral joga luz em pontos escondidos Lilith é conhecida como lua obscura; não se trata de um elemento físico mas sim de representação simbólica Dentre os diversos elementos que compõem o mapa astral, um ponto misterioso e profundo desperta curiosidade: Lilith.
Apesar de pouco conhecida, ela revela segredos intrigantes sobre a personalidade de cada indivíduo. Neste artigo, vamos explorar o enigma de Lilith e as questões reveladoras sobre sexualidade que ela permite cada pessoa conhecer sobre si. O mostra o signo da sua Lilith. Vale a pena entender a sua! É o nome dado ao ponto da Lua que não pode ser visto, permanecendo obscuro.
Por essa razão, também é conhecida como Lua Negra. Não se trata de um elemento físico, como os planetas ou a própria Lua, mas sim de uma representação simbólica presente em nosso Mapa Astral. Vamos agora mergulhar nas revelações que Lilith traz e como você pode utilizar essas informações para o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
A expressão da sexualidade é um dos aspectos profundos ligados a Lilith na astrologia. Ela revela os desejos secretos e a energia erótica intensa e primitiva de cada signo. Essa energia pode ser libertadora, mas também desafiadora. Ao analisar a posição de Lilith em seu mapa astral, você poderá compreender melhor seus anseios e explorar seu potencial erótico de forma consciente.
Além disso, Lilith representa nossa sombra pessoal, revelando os aspectos mais ocultos e não aceitos de nós mesmos. Ela traz à tona nossos medos, raivas reprimidas e desejos inconfessáveis.
Ao compreender a posição de Lilith em seu mapa astral, você terá a oportunidade de confrontar esses aspectos sombrios e transformá-los em fontes de poder pessoal.Enquanto a Lua simboliza a energia feminina que existe em todas as pessoas, independentemente de gênero, a Lilith, que é o lado obscuro da Lua, revela a energia feminina reprimida e os desejos sexuais sufocados tanto em mulheres quanto em homens. Lilith também possui um papel importante na compreensão dos relacionamentos amorosos, principalmente as frustrações envolvidas neles.
Por isso, ao conhecer sua Lilith, prepare-se para descobrir características e questões ligadas ao seu lado inconsciente. Embora possam parecer problemáticas, essas revelações são partes do complexo quebra-cabeça que cada um de nós representa. : Sexo e desejo: Lilith no mapa astral joga luz em pontos escondidos
Porque Lilith foi expulsa do paraíso?
Lilith foi uma deusa associada ao vento e que provocava doenças e morte entre os seres humanos, principalmente entre crianças. Sua lenda surgiu na antiga Mesopotâmia, entre os acádios. Sumérios, assírios e babilônicos também a tinham como uma de suas deusas.
No início da Idade Média, Lilith foi apropriada por algumas aldeias judaicas e cristãs, que deixaram alguns registros sobre ela. Na versão judaico-cristã, ela aparece como a primeira esposa de Adão, antes de Eva. Por desagradar a Deus, ela foi expulsa do paraíso e, no seu lugar, Deus criou Eva. Atualmente Lilith é considerada um ícone do feminismo e constantemente presente em filmes, jogos, séries e outras produções artísticas.
Leia também : Medusa — a história dessa górgona da mitologia grega
Qual é o signo de Lilith?
Lilith em Libra –
- Preza muito pela harmonia nos relacionamentos, mas justamente por conta disso pode acabar acumulando mágoas.
- Não costuma dizer o que desagrada.
- Busca um amor idealizado, o que dificulta a vivência de uma relação verdadeira, com seus altos e baixos.
- No sexo, busca pelo belo e requintado, tendo horror à vulgaridade.
- Seus desejos são difíceis de serem saciados.
- Tende a se sentir pouco à vontade com pessoas que não conhece muito bem.
- No sexo, busca prazer que vai muito além daquele sentido no corpo.
O que é o sigilo de Lilith?
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Porque Lilith renunciou ao Paraíso?
A volta de Lilith A volta de Lilith Desde crianças, a maioria de nós ouviu, entre encantamentos e susto, a história de um casal que vivia feliz, num maravilhoso paraíso. Só que o final da história era triste: expulsos desse jardim das delícias por se terem mostrado orgulhosos e curiosos, eles vão passar o resto da vida sofrendo.
- Esta narrativa, que encontramos no Antigo Testamento assim como no Corão, é reescrita sob a forma de uma parábola, por uma teóloga norte-americana — Judith Plashou Goldenberg.
- É uma história sugestiva para auxiliar na compreensão das relações entre as religiões e a condição dos homens e mulheres na sociedade.
“No começo o senhor Deus formou Adão e Lilith do pó da terra e soprou em suas narinas o sopro da vida. Criados da mesma fonte (ambos tinham sido formados da terra), eram iguais, sob todos os aspectos. Adão, homem que era, não gostava dessa situação e buscava um meio de mudá-la.
- Adão queixou-se ao Senhor: “Bem, agora, aquela mulher arrogante que você me enviou se foi e me abandonou”.
- O Senhor, inclinado a ser solidário, enviou, Ele próprio, mensageiros atrás de Lilith, dizendo-lhe que tomasse jeito e voltasse para Adão, ou enfrentaria horrível punição.
- Lilith, entretanto, preferindo qualquer coisa a viver com Adão, decidiu ficar onde estava.
- E assim, Deus, após consideração mais cuidadosa desta vez, fez Adão cair em um sono profundo, e de uma de suas costelas criou uma segunda companheira para ele: Eva.
Por um tempo, Adão e Eva viveram contentes. Adão estava feliz agora, e Eva, embora ocasionalmente sentisse que certas capacidades suas permaneciam sem se desenvolver, estava satisfeita com o papel de esposa e colaboradora de Adão. A única coisa que realmente a perturbava era a relação exclusiva e íntima entre Adão e Deus.
- Os dois pareciam ter mais coisas em comum, por serem homens, e Adão identificava-se cada vez mais com Deus.
- Com o tempo, isto acabou por desagradar também ao Senhor.
- Ele começou a pensar se não teria cometido um erro, ao deixar Adão convencê-lo a expulsar Lilith e criar Eva, devido ao poder que isso conferira a Adão.
Entrementes, Lilith, muito só, procurava, de tempos em tempos, reconstruir a comunidade humana do jardim. Depois de sua primeira tentativa infrutífera de destruir os muros do jardim, Adão trabalhou muito para construí-los mais fortes, pedindo mesmo a ajuda de Eva.
- Adão contou-lhe histórias medonhas do demônio Lilith, que ameaçava as mulheres no parto e roubava crianças de seus berços, no meio da noite.
- A segunda vez que Lilith veio, ela atacou o portão principal do jardim e houve uma grande luta entre ela e Adão, na qual foi, finalmente, vencida.
- Desta vez, porém, antes que Lilith fugisse, Eva lançou sobre ela um rápido olhar e percebeu que Lilith era uma mulher tal qual ela mesma.
Depois deste encontro, sementes de curiosidade e dúvida começaram a crescer na mente de Eva. Seria Lilith, realmente, apenas uma outra mulher? Adão tinha dito que era um demônio. Uma outra mulher! A idéia atraía Eva. Ela nunca tinha visto, antes, uma outra criatura como ela.
- E como Lilith parecia linda! Quão bravamente ela havia lutado com Adão! Pouco a pouco, Eva começou a pensar nos limites de sua própria vida no paraíso.
- Certo dia, depois de meses de pensamentos estranhos e perturbadores, Eva, passeando em torno do jardim, observou uma pequena macieira que ela e Adão haviam plantado e reparou que um de seus galhos estendia-se sobre o muro.
Espontaneamente, tentou escalá-lo e, alcançando o topo, lançou-se do outro lado. Não havia andado muito, quando encontrou a quem viera procurar, pois Lilith a esperava. Num primeiro momento, Eva lembrou-se das histórias de Adão e ficou apavorada, mas Lilith compreendeu e cumprimentou-a afavelmente.
- Quem é você?”, perguntaram uma à outra.
- Qual é a sua história?” Sentaram-se e conversaram sobre o passado e o futuro.
- Falaram, não uma vez, mas muitas vezes e por muitas horas.
- Conversaram sobre muitas coisas, contaram histórias, riram e choraram juntas, repetidamente, até que os laços de irmandade se estreitaram entre elas.
No entanto, dentro do jardim, Adão estava intrigado com as idas e vindas de Eva e com o que percebia ser uma nova atitude dela em relação a ele. Falou a Deus sobre isso e Ele, tendo seus próprios problemas com Adão, e uma perspectiva mais tolerante, estava pronto para ajudá-lo um pouco — mas Ele também estava confuso.
Algo havia falhado em seu plano, como nos dias de Abraão, ele precisava de conselho de seus filhos. “Eu sou aquele que sou”, pensou Deus, “porém preciso tornar-me o que serei”. E Deus e Adão ficaram aguardando e temendo o dia em que Eva e Lilith retornassem ao jardim, cheias de possibilidades, prontas para reconstruí-lo juntas”.
: A volta de Lilith
Porque Lilith foi expulsa do Paraíso?
Lilith foi uma deusa associada ao vento e que provocava doenças e morte entre os seres humanos, principalmente entre crianças. Sua lenda surgiu na antiga Mesopotâmia, entre os acádios. Sumérios, assírios e babilônicos também a tinham como uma de suas deusas.
- No início da Idade Média, Lilith foi apropriada por algumas aldeias judaicas e cristãs, que deixaram alguns registros sobre ela.
- Na versão judaico-cristã, ela aparece como a primeira esposa de Adão, antes de Eva.
- Por desagradar a Deus, ela foi expulsa do paraíso e, no seu lugar, Deus criou Eva.
- Atualmente Lilith é considerada um ícone do feminismo e constantemente presente em filmes, jogos, séries e outras produções artísticas.
Leia também : Medusa — a história dessa górgona da mitologia grega
Quem é a Lilith em Lúcifer?
Lilith é a esposa de Lúcifer e a mãe de Charlie. O personagem de Lilith se origina da mitologia abraâmica, onde ela é um poderoso demônio que foi a primeira esposa de Adão e a mãe dos súcubos e incubus.
O que fala o livro de Lilith?
Lilith, a primeira Eva ou a mulher que tentou Adão é uma das formas do Eu feminino que personifica os aspectos negligenciados e rejeitados da Grande Deusa. Este livro é uma fascinante antologia de contos mitológicos, antigos e modernos, interpretados pela autora, psicóloga e analista junguiana, que demonstra como e por que foram feitos tão grandes esforços para banir a figura de Lilith da consciência humana e por que, apesar desses esforços, estamos sentindo outra vez a sua ascensão, agora com novas interpretações e significados.