Qual é a função do DNA?
O DNA é uma molécula extremamente importante para os seres vivos. São funções do DNA: Armazenar e transmitir as informações genéticas. Funcionar como molde para a síntese da molécula de RNA.
Qual é a função do DNA e RNA?
DNA e RNA: qual é a diferença? – DNA e RNA são ácidos nucléicos que possuem diferentes estruturas, mas que apresentam funções indispensáveis para o metabolismo e a reprodução de um organismo. Enquanto o DNA é responsável por armazenar as informações genéticas dos seres vivos, o RNA atua na produção de proteínas.
- Além disso, essas macromoléculas são subdivididas em unidades menores que são chamadas de nucleotídeos, mas a unidade formadora de ambas é composta por três componentes: fosfato, pentose e base nitrogenada.
- A pentose presente no DNA é a desoxirribose, já no RNA trata-se da ribose e, por isso, a sigla DNA significa ácido desoxirribonucleico e RNA é o ácido ribonucleico.
Além disso, as bases nitrogenadas presentes no DNA são citosina, guanina, adenina e timina. Já no RNA, são encontradas a citosina, guanina, adenina e uracila. Outra diferença é que o DNA apresenta duas fitas, e o RNA possui uma fita simples. No quadro abaixo, podemos ver as sete principais diferenças do DNA e RNA:
Qual a definição de DNA?
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um ácido nucleico que apresenta todas as informações genéticas de um indivíduo. O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um tipo de ácido nucleico que possui papel fundamental na hereditariedade, sendo considerado o portador da mensagem genética.
- É no DNA que estão codificadas todas as características de um ser vivo, que são únicas em cada indivíduo.
- Através desse ácido nucleico, é possível identificar pessoas, realizar testes que indicam a paternidade, solucionar crimes, identificar doenças antes destas se manifestarem e até mesmo controlar a síntese de algumas substâncias através de técnicas de engenharia genética.
Os ácidos nucleicos, que podem ser DNA ou RNA, são constituídos por uma pentose, um ácido fosfórico e uma base nitrogenada. No caso do DNA, a pentose é do tipo desoxirribose e as bases nitrogenadas são adenina, citosina, guanina e timina, O conjunto formado pela pentose, pelo ácido fosfórico e pela base nitrogenada forma o nucleotídeo. Observe a estrutura de um nucleotídeo O DNA teve sua estrutura descrita em 1953 por James Watson e Francis Crick em seu trabalho ” Molecular structure of the nucleic acids ” (em português, Estrutura molecular dos ácidos nucleicos ) publicado na revista Nature,
Esses pesquisadores deram o nome de dupla-hélice ao modelo proposto para descrever a estrutura do DNA. Segundo esse modelo, os nucleotídios unem-se através da ligação fosfodiéster, formando longas cadeias polinucleotídicas. O DNA apresenta duas dessas cadeias que se mantêm unidas através de ligações de hidrogênio e estão enroladas de forma semelhante a uma escada helicoidal.
As ligações de hidrogênio ocorrem entre os pares de bases nitrogenadas e formam-se apenas em bases específicas. A adenina só se liga à timina e a guanina só se liga à citosina, sendo assim, as duas cadeias do DNA são complementares, Na ligação entre a adenina e a timina, ocorrem duas ligações de hidrogênio, enquanto na ligação entre a guanina e a citosina ocorrem três ligações.
Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 É importante destacar que todas as espécies vivas apresentam um DNA formado apenas por essas quatro bases nitrogenadas e o DNA de qualquer tecido de um indivíduo apresenta a mesma sequência de bases. O DNA apresenta regiões específicas chamadas de genes, que são herdados de nossos pais.
Esses genes são responsáveis pela produção de uma molécula de RNA, que serve para orientar a síntese de proteínas com base nas informações fornecidas pelo nosso DNA. É por isso que dizemos que o DNA contém todas as informações de um organismo, porque é nele que encontramos o código necessário para a produção de cada proteína do nosso corpo.
O DNA é encontrado nos cromossomos de nossas células e nas nossas mitocôndrias. Nos vegetais, esse material genético é encontrado também no interior dos plastos, como o cloroplasto. O DNA nas células eucarióticas apresenta-se de maneira linear, já nas células procariontes, mitocôndrias e plastos, é encontrado em forma de molécula circular.
Curiosidade: Hoje é possível colocar genes de uma célula em outra através da técnica do DNA recombinante. Por meio dessa técnica, é possível produzir transgênicos, vacinas e medicamentos. Um dos exemplos mais conhecidos dessa tecnologia é a introdução de genes humanos em bactérias, que passaram a produzir insulina.
Onde o DNA atua?
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um ácido nucleico essencial para a transmissão das nossas características para nossos descendentes. É ele que determina o fenótipo dos indivíduos. Nos organismos eucariotos, essa molécula está armazenada no núcleo, onde está organizada em cromossomos, e também nas mitocôndrias.
Um açúcar pentose (açúcar com cinco carbonos) Uma base nitrogenada Um radical fosfato
A pentose nos ácidos nucleicos pode ser a desoxirribose ou a ribose. No DNA, encontra-se a desoxirribose, e no RNA está presente a ribose. Já as bases nitrogenadas podem ser adenina, citosina, guanina, timina ou uracila. Adenina, citosina e guanina ocorrem tanto no DNA quanto no RNA. O esquema acima mostra a estrutura do DNA segundo Watson e Crick Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 O DNA foi descoberto no século XIX por Johann Friedrich Miescher, mas a estrutura dessa molécula só foi anunciada por James D. Watson e Francis H.
Crick, em 1953, na revista Nature. Sem dúvidas, essa foi uma das maiores descobertas da Biologia. O modelo proposto por Watson e Crick descreve o DNA como uma molécula constituída por dois longos filamentos que estão enrolados e formam uma estrutura semelhante a uma espiral. O modelo por eles proposto é chamado de dupla-hélice.
Cada filamento está ligado ao outro por meio de ligações de hidrogênio estabelecidas entre suas bases nitrogenadas. A adenina liga-se exclusivamente à timina por duas ligações de hidrogênio, e a citosina liga-se sempre à guanina por meio de três ligações de hidrogênio.
Como o DNA ajudou a humanidade?
Biotecnologia na saúde – As técnicas de manipulação do DNA também contribuíram para que houvesse avanços na medicina. Desenvolveram diversas vacinas por meio de técnicas da biotecnologia moderna. Inclusive, uma de suas primeiras aplicações se deu na área da saúde.
- Ainda em 1982, a insulina passou a ter sua produção por microrganismos transgênicos e disponibilizada para a sociedade.
- Além disso, medicamentos produzidos a partir de anticorpos monoclonais (feitos por meio da clonagem de um único linfócito), hormônios, medicamentos e vacinas, incluindo a vacina contra Covid-19 são exemplos de como a biotecnologia continua contribuindo na saúde.
Ainda com impacto direto na saúde, insetos vetores de doenças estão sendo geneticamente modificados (GM). Um exemplo dessa estratégia tem sido aplicado no controle da dengue, onde o Aedes aegypti GM carrega um gene que, quando transmitido à prole, não deixa que ela se desenvolva.
Qual é a origem do DNA?
Dupla hélice do DNA: Conheça a história da descoberta de Watson e Crick Atualizado em 25/07/2013, às 12h10 O foi descoberto em 1869 pelo bioquímico suíço Johann Friedrich Miescher (1844-1895), discípulo do professor Ernst Felix Immanuel Hoppe-Seyler (1825-1895), que desenvolveu vários estudos importantes, principalmente no que se refere à hemoglobina.
Mas, até então, não se conhecia a estruturação tridimensional do DNA – e nem como poderia ser sua configuração molecular. Em 1916, nascia Francis Harry Compton Crick, em Northampton, na Inglaterra. Filho de um fabricante de sapatos, desde cedo ele mostrou ter certa tendência para assuntos da ciência. Formou-se em Física, em 1937, pela University College, de Londres, Inglaterra, e trabalhou no laboratório de pesquisas do almirantado, desenvolvendo radares e minas magnéticas.
Já o americano James Dewey Watson nasceu em Chicago, EUA, em 1928. Ele era criança quando começou a interessar-se por pássaros, o que certamente o levou a seguir a carreira de naturalista. Bem mais tarde, já na Universidade de Chicago, leu o livro O Que é a Vida?, de Erwin Schrödinger, e ficou impressionado com o conteúdo da obra.
Qual é a função do RNA?
Função do RNA – A principal função do RNA é permitir que toda a informação contida no DNA possa ser copiada e transportada até as estruturas responsáveis pela elaboração de proteínas. Entretanto, o processo se ramifica, sendo que existem três tipos diferentes de RNA para realizar funções específicas, como é possível ver abaixo:
RNA Ribossômico (RNAr) : este RNA é o principal elemento que constitui os ribossomos, tendo o maior peso e sendo um dos principais responsáveis pela criação de novas proteínas; RNA Mensageiro (RNAm) : junto com o RNAr ribossômico, o RNAm mensageiro também fornece auxílio na síntese proteica, com a orientação da ordem de aminoácidos para a formação das proteínas. Também é o responsável por transportar as informações genéticas provenientes do DNA do núcleo da célula até o citoplasma, Tem peso menor que o RNA ribossômico; RNA Transportador (RNAt) : Como o próprio nome já explicita, o RNAt transportador é o responsável pela função de transporte das moléculas de aminoácidos que farão parte da síntese proteica. O RNAt transporta os aminoácidos até os ribossomos, organela responsável por uni-los, formando, assim, as proteínas. Em comparação com os outros, possui menor peso.
Qual é a função de RNA?
O RNA (ácido ribonucleico) é uma molécula responsável pela síntese de proteínas das células do corpo. Sua principal função é a produção de proteínas. Por meio da molécula de DNA, o RNA é produzido no núcleo celular, sendo encontrado também no citoplasma da célula. A sigla de RNA vem da língua inglesa: RiboNucleic Acid,
Qual é o papel do RNA?
O RNA transportador (RNAt) também é produzido a partir de uma fita do DNA. Esse RNA é assim chamado porque ele é o responsável por transportar os aminoácidos que serão utilizados na formação das proteínas até os ribossomos, onde haverá de fato a síntese das proteínas.
O que o seu DNA diz sobre você?
O que o seu DNA pode dizer sobre você? | Fórum CNN Diversos fatores influenciam as características que definem quem somos: hábitos, cultura, estilo de vida, ambiente, educação e a nossa genética. O DNA é capaz de guardar toda a informação necessária para o desenvolvimento e funcionamento do nosso corpo e por muito tempo esse conteúdo era desconhecido pela ciência.
Hoje, testes genéticos conseguem revelar muito do que o DNA diz sobre nós. Quem nunca se perguntou, por exemplo, se a chance de ter calvície está no seu DNA? Ou se a capacidade de se abrir com pessoas próximas é uma característica genética? Com a evolução científica e tecnológica, os testes genéticos mais avançados conseguem revelar predisposição a doenças, ancestralidade e, mais recentemente, características pessoais, incluindo traços físicos, preferências alimentares, comportamentos, hábitos de sono, habilidades motoras e propensão ao consumo de drogas.
O DNA varia apenas 0,1% de uma pessoa para outra, mas é suficiente para gerar tamanha diversidade. A variabilidade dos traços físicos é a mais evidente, como cor dos olhos e altura, mas inúmeras outras são influenciadas também pelo DNA, como capacidade de bronzeamento da pele, predisposição à miopia, relógio biológico e até a chance de assumir riscos.
- Os testes evoluíram e as análises atuais são capazes de entregar esses resultados a partir do sequenciamento do DNA, cruzamentos das informações genéticas com grandes bases de dados, inteligência artificial, bioinformática e pesquisas acadêmicas.
- Com uma simples coleta de saliva, e de forma totalmente personalizada, os resultados possibilitam uma aproximação das pessoas com a própria genética e consigo mesmas.
A análise utilizada para conhecer as características pessoais e comportamentais é a Polygenic Score (PGS), que avalia as variações genéticas encontradas no DNA, estima a chance de você ter uma característica e também compara o seu resultado com o restante da população.
O que tem dentro do DNA?
O DNA (Ácido Desoxirribonucléico) é composto por milhões de nucleotídeos ligados uns aos outros. Separadamente, nucleotídeos são bastante simples, consistindo de três partes diferentes:
- Base nitrogenada (Adenina, Timina, Guanina ou Citosina)
- Desoxirribose (um açúcar por cinco carbonos)
- Um grupamento fosfato
A imagem abaixo mostra uma representação simplificada de um nucleotídeo: Bases Nitrogenadas No DNA existem quatro tipos de bases nitrogenadas:
- » Adenina (A)
- » Guanina (G)
- » Citosina (C)
- » Timina (T)
Adenina e guanina são classificadas como PÚRICAS, pois elas são moléculas compostas por dois anéis, Citosina e timina são classificadas como PIRIMÍDICAS, pois elas são moléculas formadas por um único anel. Diagramas estruturais das quatro bases são mostrados abaixo: Adenina faz par com a Timina, formando o par de bases A-T, e ocorre dupla ligação entre essas bases. Do mesmo modo que a Guanina se liga à Citosina e forma o par de bases G-C, por tripla ligação. E as duas cadeias se ligam através de fracas pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas dos nucleotídeos, responsáveis pela manutenção da estrutura de dupla hélice do DNA, É a SEQUÊNCIA DAS BASES que carrega as informações. Existem também as regras de Chargaff: Regras de Chargaff: (T+C) = (A+G) púricas = pirimídicas T=A, C=G (Timina se liga com Adenina, assim como Citosina se liga com Guanina) (A+T) ≠(G+C) O Açúcar – Desoxirribose O açúcar presente na estrutura do DNA tem 5 carbonos e chamamos de Desoxirribose.
Em um fita de DNA, os nucleotídeos estão ligados covalentemente entre si por ligações fosfodiéster formando pontes de fosfato como você pode ver na imagem a seguir:
Qual é a diferença entre gene é DNA?
Estrutura do DNA – O DNA (ácido desoxirribonucleico) é o material genético da célula contido nos cromossomos, que, por sua vez, se encontram no núcleo e na mitocôndria da célula. Exceto para algumas células (por exemplo, espermatozoides, óvulos e glóbulos vermelhos), o núcleo celular contém 23 pares de cromossomos.
Muitos genes são encontrados em um cromossomo. Um gene é um segmento de DNA que fornece o código para a formação de uma proteína. A molécula de DNA é uma longa hélice dupla enrolada em si mesma, semelhante a uma escada em caracol. Dentro dela, duas fitas, compostas por moléculas de carboidratos (desoxirribose) e moléculas de fosfatos, unem-se devido ao emparelhamento de quatro moléculas denominadas bases, as quais formam os degraus da escada.
Nesses degraus, a adenina faz par com a timina, ao passo que a guanina faz par com a citosina. Cada par de bases é ligado por uma ponte de hidrogênio. Um gene consiste de uma sequência de bases. As sequências de três bases codificam um aminoácido (os aminoácidos são as unidades de construção das proteínas) ou outras informações.
- As proteínas são compostas de uma longa cadeia de aminoácidos ligados uns aos outros.
- Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ser usados na síntese proteica, alguns provenientes da dieta (aminoácidos essenciais) e alguns são sintetizados por enzimas no corpo.
- Assim que uma cadeia de aminoácidos é montada, ela se dobra para criar uma estrutura tridimensional complexa.
É a forma da estrutura dobrada que determina sua função no corpo. Como a dobra é determinada pela sequência precisa de aminoácidos, cada sequência diferente resulta em uma proteína diferente. Algumas proteínas, como a hemoglobina, contêm várias cadeias diferentes dobradas.
As instruções para a síntese de proteínas são codificadas no DNA. As informações são codificadas no DNA pela organização da sequência de bases (A, T, G e C). O código é escrito em trincas. Ou seja, as bases são organizadas em grupos de três. As sequências especiais de três bases no DNA codificam as instruções, como a adição de um aminoácido à cadeia.
Por exemplo, GCT (guanina, citosina, timina) codifica a adição do aminoácido alanina e GTT (guanina, timina, timina) codifica a adição do aminoácido valina. Assim, a sequência dos aminoácidos em uma proteína é determinada pela ordem da trinca de pares de base no gene para a proteína específica na molécula de DNA.
O processo de transformação da informação genética codificada em uma proteína envolve a transcrição e a tradução. Transcrição é o processo no qual as informações codificadas no DNA são transferidas (transcritas) para o ácido ribonucleico (RNA). O RNA é uma longa cadeia de bases semelhantes a uma fita de DNA, exceto pela base uracila (U) que substitui a base timina (T).
Assim, o RNA contém as informações codificadas em trinca, como o DNA. Quando a transcrição é iniciada, parte da dupla hélice de DNA se abre e se desenrola. Uma das fitas desenroladas do DNA age como um molde contra a fita complementar de DNA que se forma.
- A fita complementar de DNA é chamada de RNA mensageiro (mRNA).
- O mRNA se separa do DNA, deixa o núcleo e se move no citoplasma da célula (a parte da célula fora do núcleo, consulte a figura ).
- No citoplasma, o mRNA se acopla a um ribossomo, que é uma estrutura pequena na célula, onde a síntese proteica ocorre.
Com a tradução, o código do mRNA (a partir do DNA) transmite a informação ao ribossomo sobre a ordem e o tipo de aminoácidos ao qual ele deve se ligar. Os aminoácidos são trazidos ao ribossomo por um tipo muito menor de RNA chamado RNA de transferência (tRNA).
Cada molécula de RNA de transferência transporta e incorpora um aminoácido à cadeia de proteína que está sendo produzida, a qual se dobra em uma estrutura tridimensional complexa sob a influência das moléculas vizinhas, chamadas de moléculas chaperones. Existem muitos tipos de células no corpo de uma pessoa, como as células cardíacas, as células hepáticas e as células musculares.
Essas células têm aparência e ação diferentes e produzem substâncias químicas muito diferentes. Contudo, todas as células são descendentes de um óvulo único fertilizado e assim contêm essencialmente o mesmo DNA. As células adquirem aparências e funções muito diferentes devido aos diferentes genes que são expressos em células diferentes (e em momentos diferentes na mesma célula).
As informações sobre quando um gene deve ser expresso também são codificadas no DNA. A expressão do gene depende do tipo de tecido, da idade da pessoa, da presença de sinais químicos específicos e de vários outros fatores e mecanismos. O conhecimento desses outros fatores e mecanismos que controlam a expressão gênica está aumentando rapidamente, mas muitos deles ainda continuam pouco compreendidos.
Os mecanismos pelos quais os genes se controlam são muito complicados. Os genes têm marcadores químicos para indicar onde a transcrição deve começar e terminar. Várias substâncias químicas (como as histonas) dentro e em volta do DNA bloqueiam ou permitem a transcrição.
- Além disso, uma fita de RNA chamada RNA antissentido pode parear com uma fita complementar de mRNA e bloquear a tradução.
- As células se reproduzem dividindo-se em duas.
- Como cada célula nova precisa de um conjunto completo de moléculas de DNA, as moléculas de DNA na célula original devem se reproduzir (replicar) durante a divisão celular.
A replicação acontece de uma forma similar à transcrição, exceto pelo fato de que uma molécula inteira de DNA de fita dupla se desenrola e se divide em duas. Após a divisão, as bases de cada fita se ligam às bases complementares (A com T e G com C) que flutuam na vizinhança.
- Quando esse processo é concluído, duas moléculas idênticas de DNA fita dupla existem.
- Para evitar confusões durante a replicação, as células devem ter uma função de “revisão” para ajudar a garantir que as bases são pareadas adequadamente.
- Há também dois mecanismos químicos para reparar o DNA que não foi copiado corretamente.
Entretanto, devido aos bilhões de pares de bases envolvidos e à complexidade do processo de síntese proteica, podem ocorrer erros. Esses erros podem ocorrer por inúmeras razões (como exposição à radiação, medicamentos ou vírus) ou por nenhuma razão aparente.
Variações menos importantes no DNA são muito comuns e ocorrem na maioria das pessoas. A maioria das variações não afeta as cópias subsequentes do gene. Os erros que são duplicados em cópias subsequentes são chamados de mutações. Mutações herdadas são mutações que podem ser transmitidas aos descendentes.
As mutações podem ser herdadas apenas quando afetam as células reprodutoras, (espermatozoides ou óvulos). As mutações que não afetam as células reprodutoras, afetam as células descendentes das células mutantes (por exemplo, pode se tornar um câncer), mas não são transmitidas à descendência.
As mutações podem ser únicas em uma pessoa ou família, e a maioria das mutações prejudiciais é rara. As mutações que se tornam tão comuns que afetam mais de 1% de uma população são chamadas de polimorfismos (por exemplo, os tipos de sangue A, B, AB e O). A maioria dos polimorfismos exerce pouco ou nenhum efeito no fenótipo (a estrutura e função reais do corpo de uma pessoa).
As mutações podem envolver segmentos grandes ou pequenos de DNA. Dependendo do tamanho e da localização, a mutação pode não ter efeito aparente, pode alterar a sequência de aminoácidos em uma proteína ou reduzir a quantidade de proteína produzida. Se a proteína tiver uma sequência de aminoácido diferente, ela pode ter uma função diferente ou não.
- Uma proteína ausente ou sem funcionamento é frequentemente danosa ou fatal.
- Por exemplo, na fenilcetonúria Fenilcetonúria (PKU) A fenilcetonúria é um distúrbios do metabolismo de aminoácidos que ocorre em bebês que nascem sem a capacidade de decompor normalmente um aminoácido denominado fenilalanina.
A fenilalanina,. leia mais, uma mutação resulta na deficiência ou na ausência da enzima fenilalanina hidroxilase. Essa deficiência permite que o aminoácido fenilalanina (absorvido da dieta) se acumule no corpo, o que pode resultar em incapacidade intelectual grave.
- Em casos raros, uma mutação introduz uma alteração que é vantajosa.
- Por exemplo, no caso do gene de células falciformes, quando a pessoa herda duas cópias do gene anormal, ela desenvolverá doença falciforme Anemia falciforme A anemia falciforme é uma anormalidade da hemoglobina (a proteína transportadora de oxigênio encontrada em glóbulos vermelhos), herdada geneticamente, caracterizada por glóbulos vermelhos em.
leia mais No entanto, quando uma pessoa herda apenas uma cópia do gene de células falciformes (chamada portadora), ela desenvolve alguma proteção contra malária Malária A malária é uma infecção dos glóbulos vermelhos do sangue causada por uma de cinco espécies de protozoários Plasmodium,
A malária causa febre, calafrios, sudorese, sensação de indisposição. leia mais (uma infecção do sangue). Embora a proteção contra malária possa ajudar um portador a sobreviver, a doença falciforme (em uma pessoa que tenha duas cópias do gene) causa sintomas e complicações que podem reduzir a expectativa de vida.
A seleção natural se refere ao conceito de que mutações que comprometem a sobrevida em um dado ambiente são menos prováveis de serem passadas para os descendentes (e assim se torna menos comum na população), enquanto as mutações que aumentem progressivamente a sobrevida se tornam mais comuns.
- Desta forma, as mutações benéficas, embora inicialmente raras, geralmente se tornam comuns.
- As mudanças lentas, que ocorrem com o tempo, provocadas por mutações e seleção natural em uma população híbrida, em conjunto, são denominadas de evolução,
- Exceto por algumas células (por exemplo, espermatozoides e óvulos ou glóbulos vermelhos), o núcleo de cada célula humana normal contém 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos.
Normalmente, cada par consiste em um cromossomo proveniente da mãe e um do pai. Existem 22 pares de cromossomos não sexuais (autossômicos) e um par de cromossomos sexuais. Os cromossomos não sexuais pareados são, para objetivos práticos, idênticos em tamanho, forma, posição e número de genes.
- Como cada membro de um par de cromossomos não sexuais contém um de cada gene correspondente, existe uma espécie de cópia de segurança para os genes nos cromossomos.
- O 23.º par é composto pelos cromossomos sexuais (X e Y).
- O par de cromossomos sexuais determina o sexo do feto, masculino ou feminino.
- Os homens têm um cromossomo X e um Y.
O X masculino é proveniente da sua mãe e o Y, do seu pai. As mulheres apresentam dois cromossomos X, um do pai e o outro da mãe. Algumas vezes, a função dos cromossomos sexuais é diferente dos cromossomos não sexuais. O menor cromossomo Y transporta os genes que determinam o sexo masculino, bem como outros poucos genes.
- O cromossomo X contém muito mais genes que o cromossomo Y, muitos dos quais apresentam funções além da determinação sexual e não têm um correspondente no cromossomo Y.
- Em homens, como não existe o segundo cromossomo X, os genes extra no cromossomo X não são pareados e teoricamente todos são expressos.
Os genes no cromossomo X são citados como genes ligados ao sexo ou de ligação X. são estruturas diminutas no interior das células que sintetizam moléculas usadas para energia. Diferente de outras estruturas dentro das células, cada mitocôndria contém seu próprio cromossomo circular.
- Esse cromossomo contém DNA (DNA mitocondrial) que codifica algumas, mas não todas, as proteínas que constituem aquela mitocôndria.
- O DNA mitocondrial normalmente é proveniente apenas da mãe porque, em geral, quando um óvulo é fertilizado, apenas as mitocôndrias do óvulo participam do desenvolvimento do embrião.
As mitocôndrias do espermatozoide normalmente não participam do desenvolvimento embrionário. Um traço é qualquer característica determinada pelos genes. Muitos traços são determinados pela função de mais de um gene. Por exemplo, a estatura de uma pessoa é determinada, provavelmente, por muitos genes, incluindo os que afetam o crescimento, o apetite, a massa muscular e o nível de atividade.
Entretanto, alguns traços são determinados pela função de um gene único. A variação de alguns traços, como a cor do olho ou o tipo sanguíneo, é considerada normal. Outras variações, como o albinismo Albinismo O albinismo é um distúrbio hereditário raro em que pouco ou nenhum pigmento cutâneo melanina é formado.
A pele, o cabelo e os olhos, ou às vezes apenas os olhos, são afetados. Normalmente, os. leia mais, a síndrome de Marfan Síndrome de Marfan A síndrome de Marfan é um distúrbio raro do tecido conjuntivo que causa anomalias nos olhos, nos ossos, no coração, nos vasos sanguíneos, nos pulmões e no sistema nervoso central. A síndrome. leia mais e a doença de Huntington Doença de Huntington A doença de Huntington (coreia de Huntington) é uma doença hereditária, que se inicia com abalos ou espasmos ocasionais e, depois, evolui para movimentos involuntários mais pronunciados (coreia. leia mais, danificam a estrutura ou função corporal e são consideradas distúrbios.
Contudo, nem todas essas anomalias genéticas são uniformemente danosas. Por exemplo, uma cópia do gene falciforme pode conferir proteção contra malária, mas duas cópias do gene causam anemia falciforme. Um distúrbio genético é um traço prejudicial causado por um gene anormal. O gene anômalo pode ser herdado ou pode surgir espontaneamente como resultado de uma nova mutação.
As anomalias genéticas são bastante comuns. Todos os seres humanos transportam uma média de 100 a 400 genes anormais (que são diferentes em diferentes pessoas). Entretanto, na maior parte das vezes, o gene correspondente àquele cromossomo no par é normal e evita qualquer efeito prejudicial.
Quem nos fornece o DNA?
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um ácido nucleico que apresenta todas as informações genéticas de um indivíduo. O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um tipo de ácido nucleico que possui papel fundamental na hereditariedade, sendo considerado o portador da mensagem genética.
É no DNA que estão codificadas todas as características de um ser vivo, que são únicas em cada indivíduo. Através desse ácido nucleico, é possível identificar pessoas, realizar testes que indicam a paternidade, solucionar crimes, identificar doenças antes destas se manifestarem e até mesmo controlar a síntese de algumas substâncias através de técnicas de engenharia genética.
Os ácidos nucleicos, que podem ser DNA ou RNA, são constituídos por uma pentose, um ácido fosfórico e uma base nitrogenada. No caso do DNA, a pentose é do tipo desoxirribose e as bases nitrogenadas são adenina, citosina, guanina e timina, O conjunto formado pela pentose, pelo ácido fosfórico e pela base nitrogenada forma o nucleotídeo. Observe a estrutura de um nucleotídeo O DNA teve sua estrutura descrita em 1953 por James Watson e Francis Crick em seu trabalho ” Molecular structure of the nucleic acids ” (em português, Estrutura molecular dos ácidos nucleicos ) publicado na revista Nature,
Esses pesquisadores deram o nome de dupla-hélice ao modelo proposto para descrever a estrutura do DNA. Segundo esse modelo, os nucleotídios unem-se através da ligação fosfodiéster, formando longas cadeias polinucleotídicas. O DNA apresenta duas dessas cadeias que se mantêm unidas através de ligações de hidrogênio e estão enroladas de forma semelhante a uma escada helicoidal.
As ligações de hidrogênio ocorrem entre os pares de bases nitrogenadas e formam-se apenas em bases específicas. A adenina só se liga à timina e a guanina só se liga à citosina, sendo assim, as duas cadeias do DNA são complementares, Na ligação entre a adenina e a timina, ocorrem duas ligações de hidrogênio, enquanto na ligação entre a guanina e a citosina ocorrem três ligações.
Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 É importante destacar que todas as espécies vivas apresentam um DNA formado apenas por essas quatro bases nitrogenadas e o DNA de qualquer tecido de um indivíduo apresenta a mesma sequência de bases. O DNA apresenta regiões específicas chamadas de genes, que são herdados de nossos pais.
Esses genes são responsáveis pela produção de uma molécula de RNA, que serve para orientar a síntese de proteínas com base nas informações fornecidas pelo nosso DNA. É por isso que dizemos que o DNA contém todas as informações de um organismo, porque é nele que encontramos o código necessário para a produção de cada proteína do nosso corpo.
O DNA é encontrado nos cromossomos de nossas células e nas nossas mitocôndrias. Nos vegetais, esse material genético é encontrado também no interior dos plastos, como o cloroplasto. O DNA nas células eucarióticas apresenta-se de maneira linear, já nas células procariontes, mitocôndrias e plastos, é encontrado em forma de molécula circular.
Curiosidade: Hoje é possível colocar genes de uma célula em outra através da técnica do DNA recombinante. Por meio dessa técnica, é possível produzir transgênicos, vacinas e medicamentos. Um dos exemplos mais conhecidos dessa tecnologia é a introdução de genes humanos em bactérias, que passaram a produzir insulina.
Quais são os tipos de DNA?
Por Brunno Câmara – domingo, março 06, 2011 Antes de continuar a leitura do texto, quero te convidar para conhecer meus cursos: Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste. O DNA pode existir em muitas formações diferentes. As formações mais comuns são: DNA-A, DNA-B, DNA-C, DNA-D, DNA-E, DNA-H, DNA-L, DNA-P, e DNA-Z.
- Porém, só as formações de DNA A, B e Z foram encontradas em sistemas biológicos naturais.
- A formação que o DNA adota depende de vários fatores da própria sequência de DNA: a intensidade e direção do superenrolamento, modificações químicas das bases e a solução na qual o DNA está presente (ex.: concentração de metais, íons e poliaminas).
Das três formações referidas, a forma “B” é a mais comum nas condições encontradas nas células. A forma “A” corresponde à espiral dextra mais larga, com um sulco menor largo e superficial e um sulco maior estreito e profundo. A forma “A” ocorre sob condições não fisiológicas em amostras de DNA desidratadas, enquanto na célula pode ser produzida por pareamento híbrido de DNA e RNA ou pelo complexo enzima-DNA.
Em segmentos de DNA onde as bases foram quimicamente modificadas por metilação, o DNA pode sofrer uma grande modificação na sua formação e adotar a forma DNA-Z. A cadeia gira sobre o eixo da dupla hélice para a esquerda, o oposto da forma mais comum – DNA-B. Esta estrutura é rara e pode ser reconhecida por proteínas especificas de ligação com o DNA-Z.
Pode estar envolvida na regulação da transcrição. FORMA A FORMA B
FORMA Z
Brunno Câmara – Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas – UFG (HC-UFG). Mestre em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (imunologia, parasitologia e microbiologia / experiência com biologia molecular e virologia).
Porque o DNA é um ácido?
Porque o DNA é chamado de ácido desoxirribonucleico? – O DNA é chamado de ácido desoxirribonucleico porque é uma molécula formada por uma cadeia de nucleotídeos contendo açúcares desoxirribose, grupos fosfato e bases nitrogenadas. A desoxirribose é uma variante do açúcar ribose, que é um componente dos ácidos ribonucleicos (RNA). Além disso, o DNA é composto por quatro tipos de nucleotídeos, cada um contendo uma das quatro bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), guanina (G) e citosina (C). A sequência dessas bases é responsável pela informação genética contida no DNA e é transmitida de geração em geração.
Qual a importância do DNA na sociedade?
Através da inserção de genes de outras espécies, pela Tecnologia do DNA Recombinante, é possível gerar microorganismos, plantas e animais de grande utilidade na agricultura, produção animal, medicina, através da produção de medicamentos em plantas e bactérias, e na preservação ambiental.
Qual é o maior gene humano?
O oncologista André Marcio Murad (foto) explica as principais características do genoma humano, em mais um artigo da série ‘Drops de Genômica’. Confira. Por André Marcio Murad* O genoma humano contém 3,1 bilhões de nucleotídeos, mas as sequências codificadoras de proteínas constituem apenas cerca de 2% do genoma.
- A sequência do genoma é 99,9% semelhante em indivíduos de todas as nacionalidades.
- SNPs (polimorfismos de nucleotídeo único) e variações do número de cópias (CNVs) são responsáveis pela diversidade do genoma de pessoa para pessoa.
- O genoma é dinâmico.
- Pelo menos 50% do genoma é derivado de elementos transponíveis, como sequências LINE e Alu e outras sequências de DNA repetitivas.
Ele contém aproximadamente 20 mil genes codificadores de proteínas, muito menos do que o número originalmente previsto de 80.000–100.000 genes. O tamanho médio de um gene humano é de 25 kb, incluindo regiões reguladoras de genes, íntrons e exons. Em média, os mRNAs produzidos por genes humanos têm 3000 nt de comprimento.
Muitos genes humanos produzem mais de uma proteína por meio de splicing alternativo, permitindo que as células humanas produzam um número muito maior de proteínas (talvez até 200.000) a partir de apenas 20.000 genes. Mais de 50% dos genes humanos mostram um alto grau de similaridade de sequência com genes em outros organismos; no entanto, mais de 40% dos genes identificados não têm função molecular conhecida.
Os genes não são distribuídos uniformemente nos 23 pares de cromossomos humanos. Aglomerados ricos em genes são separados por “desertos” pobres em genes que respondem por 20% do genoma. Esses desertos se correlacionam com as bandas G vistas em cromossomos corados.
O cromossomo 19 tem a densidade gênica mais alta, e o cromossomo 13 e o cromossomo Y têm as densidades gênicas mais baixas. O cromossomo 1 contém o maior número de genes e o cromossomo Y contém o menor número. Os genes humanos são maiores e contém íntrons cada vez maiores do que os genes de invertebrados, como a Drosophila.
O maior gene humano conhecido codifica a distrofina, uma proteína muscular. Esse gene, associado de forma mutante à distrofia muscular, tem 2,5 Mb de comprimento, maior do que muitos cromossomos bacterianos. A maior parte desse gene é composta de íntrons, e o número de íntrons nos genes humanos varia de 0 (nos genes das histonas) a 234 (no gene da titina, que codifica uma proteína muscular). *André Murad é diretor científico do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP), diretor clínico da Personal – Oncologia de Precisão e Personalizada, professor adjunto coordenador da Disciplina de Oncologia da Faculdade de Medicina da UFMG, e oncologista e oncogeneticista da CETTRO Oncologia (DF)
Qual é a quantidade de DNA do corpo humano?
Os mais recentes estudos mostram que cada célula do nosso corpo tem cerca de 25 mil genes distribuí- dos nos 23 pares de cromossomos. Em média, cada gene produz 4 diferentes tipos de proteínas, portanto acredita-se que cada ser humano tem cerca de 100 mil proteínas.
Como feito o DNA?
Teste de DNA: entenda como são feitos os exames de paternidade O que é o teste de DNA? O teste de DNA é basicamente a leitura dos genes de uma pessoa, com o objetivo de verificar se existe vínculo genético entre as partes envolvidas no teste em questão.
Testes de paternidade Nos testes de paternidade, o exame é realizado com amostras de DNA da criança, da mãe e do suposto pai. Formas de realizar o teste TRIO Mãe, filho e suposto pai. DUO Mãe e filho (maternidade)Suposto Pai e filho (paternidade)Nos casos dos exames DUO existem restrições com relação à documentação, para saber mais, entre em contato com o Laboratório Maricondi. Reconstrução – No caso de suposto pai falecido Pode ser realizado através de supostos tios (as), supostos avós, filhos legítimos, viúva, e mãe e filho requerente.
Quanto tempo demora para sair o resultado? O resultado do exame é liberado em até 20 dias úteis para trio e duo. Para o exame de reconstrução, em até 30 dias úteis. Cuidados antes do teste de DNA Não é necessário preparo especial antes da coleta das amostras para o exame de DNA.
RG, CNH ou carteira de trabalho (Documento com foto)Certidão de nascimento do filho (a) ou DNV (Declaração de nascido vivo)Certidão de óbito (para exame de reconstrução)Certidão de casamento ou certidão de divórcio
Fatores que alteram o resultado do teste de DNA Como o DNA de uma pessoa é único, ele não consegue ser alterado por drogas, álcool, medicamentos, alimentos, idade ou estilo de vida, nem mesmo por procedimentos cirúrgicos. No entanto, caso o paciente já tenha feito transfusão de sangue ou transplante de medula óssea, isso deve ser avisado ao laboratório.
- Possíveis resultados do teste de DNA Normalmente o laudo de um exame de DNA trará quais são os locos/localização cromossômica que foram estudados e a análise do laboratório sobre eles.
- O resultado é apresentado em laudo de simples interpretação.
- Em exames para definir a paternidade o resultado é sempre comparativo.
Metade do DNA do filho (a) vem da mãe e a outra metade do suposto pai. Após essa análise, é realizado um cálculo para definir o índice de paternidade, que nunca é menor que 9,99% (nos casos de inclusão de paternidade). Nos casos de exclusão de paternidade, ele é determinado pela quantidade de exclusões encontradas na análise, isto é caracterizado quando o DNA do suposto pai não é encontrado no filho.
Quais são os tipos de DNA?
Por Brunno Câmara – domingo, março 06, 2011 Antes de continuar a leitura do texto, quero te convidar para conhecer meus cursos: Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste. O DNA pode existir em muitas formações diferentes. As formações mais comuns são: DNA-A, DNA-B, DNA-C, DNA-D, DNA-E, DNA-H, DNA-L, DNA-P, e DNA-Z.
- Porém, só as formações de DNA A, B e Z foram encontradas em sistemas biológicos naturais.
- A formação que o DNA adota depende de vários fatores da própria sequência de DNA: a intensidade e direção do superenrolamento, modificações químicas das bases e a solução na qual o DNA está presente (ex.: concentração de metais, íons e poliaminas).
Das três formações referidas, a forma “B” é a mais comum nas condições encontradas nas células. A forma “A” corresponde à espiral dextra mais larga, com um sulco menor largo e superficial e um sulco maior estreito e profundo. A forma “A” ocorre sob condições não fisiológicas em amostras de DNA desidratadas, enquanto na célula pode ser produzida por pareamento híbrido de DNA e RNA ou pelo complexo enzima-DNA.
Em segmentos de DNA onde as bases foram quimicamente modificadas por metilação, o DNA pode sofrer uma grande modificação na sua formação e adotar a forma DNA-Z. A cadeia gira sobre o eixo da dupla hélice para a esquerda, o oposto da forma mais comum – DNA-B. Esta estrutura é rara e pode ser reconhecida por proteínas especificas de ligação com o DNA-Z.
Pode estar envolvida na regulação da transcrição. FORMA A FORMA B
FORMA Z
Brunno Câmara – Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas – UFG (HC-UFG). Mestre em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (imunologia, parasitologia e microbiologia / experiência com biologia molecular e virologia).
Como explicar para uma criança o que é DNA?
O DNA é responsável pela transmissão das características genéticas Você provavelmente já deve ter ouvido falar em DNA, mas você sabe o que é essa estrutura e quais as suas funções? Neste texto vamos abordar o DNA, uma molécula que guarda muitas informações.
- O DNA é responsável por transmitir todas as informações genéticas para as células filhas.
- Mendel foi o primeiro a suspeitar que existiam unidades responsáveis por transmitir características, entretanto, diversos trabalhos foram realizados até que o DNA fosse reconhecido como o portador das informações genéticas.
O DNA é encontrado principalmente nos cromossomos no interior do núcleo celular, mas também são encontrados em mitocôndrias e em cloroplastos. Todas as nossas células possuem DNA, que é uma mistura do DNA da sua mãe com o do seu pai. Em investigações criminais, normalmente a análise de DNA é feita para identificar se um suspeito é culpado ou não.
- Isso ocorre em razão de que muitas vezes, em cenas de crimes, é encontrado material biológico do culpado, como sangue e cabelos.
- Através desse material, é possível observar o DNA e compará-lo com o dos suspeitos.
- Como o DNA é único para cada indivíduo, fica fácil saber quem é o culpado.
- O DNA, apesar de apresentar todas as características de um indivíduo, não é uma estrutura muito complexa.
Ele é um tipo de ácido nucleico, assim como o RNA. Cada ácido nucleico é formado por uma base nitrogenada, uma pentose e um grupo fosfato. Esse grupo de moléculas forma os chamados nucleotídeos. Existem apenas cinco tipos de bases nitrogenadas: adenina (A), citosina (C), guanina (G), timina (T) e uracila (U). O DNA é formado por fosfato, desoxirribose e bases nitrogenadas. Observe que cada base se liga apenas à outra base específica Hoje vemos em nossos livros a estrutura do DNA como uma dupla hélice, mas fazem apenas 60 anos que ela foi descoberta. A descoberta da estrutura da molécula do DNA foi publicada em 1953, na revista Nature.
- Esse trabalho realizado por James D.
- Watson e Francis H.
- Crick foi de grande importância para a comunidade científica.
- Watson e Crick ganharam o Prêmio Nobel de Medicina por essa contribuição.
- A molécula de DNA, segundo Watson e Crick, seria duas cadeias de fosfato e desoxirribose unidas por bases nitrogenadas através da ligação de hidrogênio.
Essa estrutura assemelha-se a uma escada, sendo que as bases seriam os degraus. É importante destacar que cada base liga-se a uma base específica: adenina liga-se à timina e a guanina liga-se à citosina. Videoaulas relacionadas:
Qual é a estrutura de um DNA?
DNA é o material genético das células, contido nos cromossomos dentro do núcleos das células e mitocôndrias. Exceto em certas células (p. ex., espermatozoides, óvulos e eritrócitos), o núcleo celular contém 23 pares de cromossomos. Um cromossomo contém muitos genes.
- Um gene é um segmento do DNA que fornece o código para construir uma proteína ou molécula de RNA.
- A molécula de DNA é uma dupla hélice longa e espiralada que lembra uma escada em espiral.
- Nela, dois filamentos, compostos por moléculas de açúcar (desoxirribose) e fosfato, são conectados por pares de quatro moléculas chamadas bases, que formam os degraus da escada.
Nos degraus, adenina é pareada com timina e guanina é pareada com citosina. Cada par de bases é mantido unido por uma ligação de hidrogênio. Um gene consiste em uma sequência de bases. Sequências de três bases codificam um aminoácido (aminoácidos são os blocos de construção das proteínas) ou outras informações.
Qual a diferença entre cromossomo e DNA?
Os genes são segmentos de ácido desoxirribonucleico (DNA) que contêm o código para uma proteína específica que funciona em um ou mais tipos de células no organismo. Cromossomos são estruturas dentro das células que contêm os genes de uma pessoa.
Os genes estão dentro dos cromossomos, os quais se encontram no núcleo da célula. Um cromossomo tem de centenas a milhares de genes. Cada célula humana normal contém 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos. Um traço é alguma característica geneticamente determinada e com frequência é determinada por mais de um gene. Alguns traços são provocados por genes com mutações que são herdados ou que resultaram de uma nova mutação genética.
As proteínas são provavelmente a classe mais importante de material no corpo. As proteínas não são apenas unidades de construção para músculos, tecidos conjuntivos, pele e outras estruturas. Elas também são necessárias para fazer enzimas. As enzimas são proteínas complexas que controlam e viabilizam quase todos os processos químicos e reações dentro do corpo.
- O corpo produz centenas de enzimas diferentes.
- Assim, toda a função e estrutura do corpo são administradas pelos tipos e quantidades de proteínas que o corpo sintetiza.
- A síntese proteica é controlada pelos genes que são encontrados nos cromossomos.
- O genótipo (ou genoma) é a combinação exclusiva de genes ou composição genética de uma pessoa.
Assim, o genótipo é um conjunto completo de instruções sobre como o corpo de uma pessoa sintetiza proteínas e, portanto, como se presume que aquele corpo deve funcionar e ser constituído. O fenótipo é a real estrutura e função do corpo de uma pessoa. O fenótipo é a forma como o genótipo se manifesta em uma pessoa − nem todas as instruções no genótipo podem ser consumadas (ou expressas).