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Onde Comprar Chumbinho Veneno?

É crime comprar chumbinho?

Você será atendido e orientado por um profissional de saúde especializado. A COMPRA E VENDA DE CHUMBINHO É CRIME. DENUNCIE!

Quanto custa o chumbinho veneno?

Mas com um pouco de insistência, é possível comprar a substância proibida com facilidade, ao custo de R$ 20.

Quem pode comprar chumbinho?

Espingarda de chumbinho pode ser proibida – Notícias 31/12/2002 – 11:20 O deputado Ronaldo Vasconcellos (PL-MG) é autor de proposta (PL 7243/02) que proíbe a comercialização e o uso de armas de pressão. De acordo com o texto, não poderão ser vendidas ou utilizadas para recreação pistolas, espingardas ou carabinas de pressão por mola ou gás comprimido, com calibre inferior a seis milímetros, que atiram setas metálicas, balins ou grãos de chumbo.Segundo o deputado, as armas de pressão de pequeno calibre, como as populares espingardas de chumbinho, apesar de poderem ser vendidas apenas para maiores de 18 anos, são utilizadas principalmente por crianças e adolescentes para matar passarinhos.

  • Para o parlamentar, “é inadmissível que se permita a livre comercialização dessas armas, especialmente diante de uma legislação ambiental que proíbe e pune com rigor a caça de animais silvestres”.
  • Ele acrescenta que, além disso, “o uso dessas armas, inegavelmente, estimula atitudes violentas em crianças e adolescentes, não apenas em relação aos animais”.

TRAMITAÇÃOCom o encerramento da última Legislatura, a proposta foi arquivada. No entanto, como o autor foi reeleito, deverá ser desarquivada a seu pedido, retomando sua tramitação do ponto em que parou. Por Daniela André/ PR (Reprodução autorizada mediante citação da Agência) Agência CâmaraTel.

Quanto tempo o chumbinho leva para fazer efeito?

Chumbinho É um produto clandestino, irregularmente utilizado como raticida. Não possui registro na Anvisa, nem em nenhum outro órgão de governo. – Qual é seu aspecto físico? Geralmente sob a forma de um granulado cinza escuro ou grafite (“cor de chumbo”).

Existem recomendações de segurança para a aplicação de ‘chumbinho’ como raticida? Não. Trata-se de um produto ilegal que não deve ser utilizado sob nenhuma circunstância. – Do que consiste o ‘chumbinho’? Qual a sua origem? Em geral, trata-se de venenos agrícolas (agrotóxicos), de uso exclusivo na lavoura como inseticida, acaricida ou nematicida, desviado do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas.

Os agrotóxicos mais encontrados nos granulados tipo ‘chumbinho’ pertencem ao grupo químico dos carbamatos e organofosforados, como verificado a partir de análises efetuadas em diversas cidades do país. O agrotóxico aldicarbe figura como o preferido pelos contraventores, encontrado em cerca de 50 % dos ‘chumbinhos’ analisados.

– Quem “produz” e comercializa o ‘chumbinho’? – O ‘chumbinho’ é eficiente para o controle de roedores? – Quais são os perigos do uso irregular/ilegal de ‘chumbinho’ e os sintomas de intoxicação?

Quadrilhas de contraventores, que adquirem o produto de forma criminosa (através de roubo de carga, contrabando a partir de países vizinhos ao Brasil ou desvio das lavouras), fracionam e/ou diluem e revendem no comércio informal. Algumas casas agrícolas irresponsáveis também comercializam ‘às escondidas’ este veneno, agindo igualmente de forma clandestina.

Não. Esses venenos agrícolas possuem elevada toxicidade aguda, de forma que a morte do roedor ocorre poucos instantes após sua ingestão, o que dá a falsa impressão ao consumidor de que o produto é eficiente. Mas as colônias de ratos não funcionam assim. Normalmente o animal mais idoso ou doente é enviado para ‘provar’ o novo ‘alimento’; como ele morre em seguida, os demais ratos observam e fogem.

Ou seja, o problema não foi resolvido, os roedores apenas passaram para a vizinhança e continuam circulando pela região. Ao contrário, os raticidas legais, próprios para esse fim e com registro na Anvisa (denominados cumarínicos), agem como anti-coagulantes e a morte do animal é mais lenta, fazendo com que todos os ratos da colônia ingiram também o veneno, assim exterminando-os de forma mais eficiente, ainda que leve mais de tempo, apenas requerendo um pouco de paciência e disciplina por parte do usuário.

Sendo um produto clandestino/sem registro, ele não possui rótulo contendo orientações quanto ao seu manuseio e segurança, informações médicas, telefones de emergência e, o que é ainda mais grave, a descrição do agente ativo bem como antídotos em caso de envenenamento, o que é fundamental para orientação do profissional de saúde nesse momento.

Os sintomas típicos de intoxicação por ‘chumbinho’ são as manifestações de síndrome colinérgica e ocorrem em geral em menos de 1 h após a ingestão, incluindo náuseas, vômito, sudorese, sialorréia (salivação excessiva), borramento visual, miose (contração da pupila), hipersecreção brônquica, dor abdominal, diarréia, tremores, taquicardia, entre outros.

É proibido ter chumbinho em casa?

O comércio, distribuição, embalagem, fracionamento e fabricação de ‘chumbinho’ caracterizam-se como infração sanitária por violar a Lei Federal nº 6360/1976, a Lei Estadual nº13.

Tem chumbinho no mercado?

Melhores opções de chumbinho 5.5mm Os chumbinhos de 5.5mm são elementos essenciais para os entusiastas de esportes e fitness que praticam tiro esportivo ou caça. Essas pequenas munições, conhecidas por sua precisão e potência, são indispensáveis para quem busca um desempenho excepcional nas atividades relacionadas.

  1. No mercado, é possível encontrar uma variedade de marcas renomadas, como Technogun, Rossi, Rifle, Pointer e Gamo, cada uma oferecendo opções de chumbinhos de alta qualidade.
  2. Com diferentes pesos e características, essas marcas atendem às necessidades de cada atirador, proporcionando uma experiência única e satisfatória.

Seja para treinamento, competição ou lazer, os chumbinhos de 5.5mm oferecem precisão, potência e confiabilidade aos praticantes de esportes e fitness. Technogun Technogun é uma marca reconhecida na indústria de esportes e fitness, oferecendo uma ampla gama de produtos de alta qualidade.

Especializada em artigos para tiro esportivo, a marca apresenta uma variedade de opções para os entusiastas da prática. Entre os produtos oferecidos pela Technogun estão os chumbinhos, como o Kit 6 Chumbinho 5.5mm Diversos 125 Unid e o Chumbinho Bolt Destruição 5,5mm Technogun 250 Unidades. Esses chumbinhos são fabricados com precisão e são ideais para atividades de tiro esportivo.

Eles possuem um calibre de 5,5mm, o que os torna adequados para armas de pressão. Outra opção de chumbinho da Technogun é o Chumbinho Sonic Gold 5.5mm, disponível em diferentes quantidades, como o Kit 5 Chumbinho Sonic Gold 5.5mm 625 Unid e a lata com 250 unidades.

Esses chumbinhos possuem características como alta penetração e velocidade, proporcionando um desempenho superior durante o uso. A Technogun também oferece o Chumbinho Technogun Vetor Olimpico 5,5 125uni Kit 2 Uni, especialmente desenvolvido para atender às necessidades dos atletas olímpicos. Com excelente precisão e qualidade de construção, esse chumbinho é uma escolha popular entre os competidores de tiro esportivo.

Além disso, a marca apresenta o Chumbinho Mais Pesado Technogun Nocaute 250 Un 5,5mm e o Chumbinho Technogun Sonic Pro Cal 5,5, ambos oferecendo características específicas que atendem às demandas dos atiradores esportivos mais exigentes. Em resumo, a Technogun é uma marca de renome que oferece uma ampla gama de produtos de alta qualidade para tiro esportivo.

  1. Com chumbinhos precisos e eficientes, essa marca é uma escolha confiável para todos os entusiastas de esportes e fitness que desejam aprimorar suas habilidades de tiro.
  2. Rossi A marca Rossi, conhecida por sua qualidade e tradição, oferece uma ampla gama de produtos na categoria Esportes e Fitness.
  3. Entre eles, destaca-se a Capa Rossi Carabina Espingarda de 132cm, perfeita para proteger e transportar com segurança armas de fogo deste tipo.

Feita com materiais resistentes e duráveis, essa capa oferece uma proteção efetiva contra impactos e arranhões, garantindo a integridade da arma. Além disso, inclui um compartimento especial para armazenar o Chumbinho 5.5mm, um acessório essencial para a prática de tiro esportivo.

Com um total de 125 unidades, o Chumbinho proporciona uma excelente precisão e desempenho, permitindo que os usuários aprimorem suas habilidades de tiro. Com os produtos da Rossi, você pode desfrutar de uma experiência segura e eficiente na prática de tiro esportivo. Rifle A marca “Rifle” é reconhecida na categoria de “Esportes e Fitness” por produzir uma ampla variedade de produtos de alta qualidade.

Seu catálogo inclui uma variedade de chumbinhos para carabinas de pressão, projetados para atender às necessidades dos atiradores mais exigentes. Entre os produtos oferecidos pela marca “Rifle”, destacam-se o Chumbinho Rtx Rifle 5.5mm Todos Pesos Promoção Carabina Pcp, que oferece precisão e desempenho excepcionais, além do Chumbinho Destroyer 5.5 Rifle Premium Promoção Chumbo, conhecido por sua alta velocidade e poder de impacto.

  • Outras opções populares incluem o Chumbinho Rifle Field Destroyer 5.5mm 250 Unidades, que possui uma cabeça plana ideal para tiros de longa distância, e o Chumbinho Slug Rifle 5.5mm Light 18,21gr Chumbo Promoção, que se destaca por seu peso e estabilidade.
  • Além disso, a marca “Rifle” também oferece o Chumbinho Rifle Pointed 250un Rifle 5.5mm Chumbo Promoção, que apresenta uma ponta afiada para penetração máxima, e o Chumbinho Rifle Diabolô Str – 5.5 Mm – 250 Un – Super Box, que é conhecido por sua precisão e consistência.

No geral, a marca “Rifle” é uma escolha confiável para aqueles que buscam chumbinhos de qualidade para suas carabinas de pressão. Sua ampla variedade de produtos oferece opções para todos os tipos de atiradores, garantindo uma experiência de tiro precisa e satisfatória.

Pointer A marca “Pointer” é reconhecida na indústria de “Esportes e Fitness” pela sua ampla gama de produtos de alta qualidade. Seus itens têm sido altamente procurados por entusiastas de atividades físicas e atletas profissionais devido às suas características inovadoras e desempenho excepcional. A linha de produtos da marca “Pointer” inclui uma variedade de artigos essenciais para a prática esportiva.

Entre eles, destacam-se os tênis de corrida, projetados com tecnologia avançada para proporcionar máximo conforto, durabilidade e apoio aos pés durante as atividades físicas. Além disso, a marca oferece uma seleção de roupas esportivas, como camisetas e calças, confeccionadas com materiais leves e respiráveis, permitindo a máxima liberdade de movimento e conforto durante os exercícios.

  • Outros produtos da marca “Pointer” incluem acessórios esportivos, como luvas de treinamento, munhequeiras e faixas de compressão, que visam melhorar o desempenho e prevenir lesões.
  • Além disso, a marca oferece uma linha de equipamentos de fitness, como halteres, bolas de exercício e cordas de pular, que são ideais para treinos de força, resistência e flexibilidade.

Com um compromisso contínuo com a inovação e qualidade, a marca “Pointer” se estabeleceu como uma referência no mercado de “Esportes e Fitness”. Seus produtos são projetados para atender às necessidades específicas dos consumidores, oferecendo desempenho excepcional e durabilidade impressionante.

Se você busca artigos esportivos de alta qualidade e confiabilidade, a marca “Pointer” é a escolha certa para você. Gamo A marca Gamo é reconhecida mundialmente por sua excelência na produção de artigos esportivos voltados para o segmento de tiro esportivo. Com uma vasta gama de produtos, a Gamo oferece uma variedade de opções para atender às necessidades dos entusiastas do esporte e aos atiradores profissionais.

Dentre os produtos oferecidos pela Gamo, destacam-se os chumbinhos Match Classic Diabolo e Match Classic. Ambos são projetados com precisão para garantir uma trajetória estável e uma excelente precisão de tiro. Com calibre de 5,5mm, esses chumbinhos são ideais para competições e treinamentos, proporcionando um desempenho confiável e consistente.

Além disso, a Gamo também oferece o chumbinho Pro Hunter Impact Competition. Com calibre de 5,5mm, esse chumbinho é projetado para oferecer uma alta velocidade e impacto, garantindo uma performance excepcional durante as atividades de tiro esportivo. Os produtos da Gamo são desenvolvidos com materiais de alta qualidade e são submetidos a rigorosos testes de desempenho e segurança.

Essa dedicação à qualidade e inovação tem garantido à Gamo uma reputação sólida no mercado, tornando-a uma escolha confiável para os praticantes de tiro esportivo. Com a Gamo, você pode ter a certeza de adquirir produtos de alta qualidade e desempenho excepcional, que irão atender às suas necessidades e elevar a sua experiência no tiro esportivo.

Quantas horas o chumbinho mata?

Folha de S.Paulo – ‘Chumbinho japonês’ é altamente tóxico e pode matar em uma hora – 2/5/1994 | |

‘Chumbinho japonês’ é altamente tóxico e pode matar em uma hora JAIRO BOUER ESPECIAL PARA A FOLHA Texto Anterior:

O “chumbinho japonês” (carbamato) é uma das substâncias vendidas nas grandes cidades que mais tem preocupado os toxicologistas no Brasil.O produto recebe esse nome porque tem a forma de minúsculas esferas de cor acinzentada (menores que a cabeça de um alfinete).O carbamato é usado originalmente como agrotóxico nas áreas rurais por pessoal treinado.Ele está sendo trazido para os grandes centros urbanos e vendido por ambulantes, sem orientação adequada, como veneno para ratos.O resultado é catastrófico.

Segundo Wong, só no ano de 91 foram registradas 170 mortes no Rio de Janeiro causadas por “chumbinho japonês”.O produto é extremamente tóxico e cerca de quatro pequenas esferas podem ser letais.Os sintomas da intoxicação são salivação excessiva, pupilas contraídas, diminuição da frequência dos batimentos cardíacos e convulsões de difícil controle.As maiores vítimas são animais domésticos e crianças.

A morte acontece em cerca de uma hora.O chumbo é outro elemento que tem deixado os especialistas atentos. O metal, utilizado em muitas indústrias, acaba sendo expelido sob a forma de gás e contamina o meio ambiente.As crianças são particularmente sensíveis ao chumbo dos seis meses aos seis anos.

Qual a quantidade fatal de chumbinho?

Projeto proíbe registro de produtos compostos com “chumbinho” – Notícias 18/01/2013 – 18:00 Onde Comprar Chumbinho Veneno Um grama do veneno pode matar uma pessoa de até 60kg, diz Janete Rocha Pietá. A Câmara analisa o Projeto de Lei 4664/12, da deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), que proíbe o registro de produtos que tenham em sua composição o aldicarbe, conhecido como “chumbinho”.

O ingrediente ativo é um inseticida de uso agrícola. A proposta determina o cancelamento, na data da publicação da lei, dos registros de agrotóxicos ou produtos afins que contenham a substância. De acordo com a deputada, o “chumbinho” é responsável por grande número de mortes por intoxicação. Além disso, observou, é usado em 80% das tentativas de suicídio e na maioria dos casos de homicídio por envenenamento.

“No Rio de Janeiro, o assunto é tratado como problema de saúde pública. Muitas das intoxicações ocorrem pela ingestão de alimentos contaminados. Um grama do veneno pode matar uma pessoa de até 60kg”, afirmou.

Janete salientou ainda que o produto é vendido “quase livremente” em lojas agropecuárias não autorizadas, de forma fracionada e sem rotulagem, para uso como raticida e para extermínio de animais domésticos, especialmente de cães e gatos. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.Reportagem – Oscar TellesEdição – Rachel Librelon

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência Câmara Notícias’.

Qual o efeito do veneno chumbinho no corpo humano?

Os perigos do “chumbinho” Onde Comprar Chumbinho Veneno Chumbinho: substância letal e ilegal A notícia chocante dada em agosto de 2010, de que a girafa do Zoológico de Goiânia pode ter morrido por envenenamento por chumbinho, nos leva a refletir sobre quão poderoso é este veneno, e justifica o porquê de sua venda ser restringida somente a estabelecimentos registrados, e com receituário próprio, assinado por engenheiro agrônomo.

Sólido, granulado e com coloração que varia do cinza ao preto, ele está no ranking das dez substâncias mais tóxicas do planeta. Por tal motivo, há pessoas que o utilizam para matar ratos, gatos, cães e. pessoas; já que, infelizmente, é vendido de forma ilegal. Há vários registros de óbito de crianças pela ingestão acidental, e também em casos de suicídios e homicídios – revelando que se trata de um problema de saúde pública.

Indivíduos intoxicados tendem a apresentar constrição das pupilas, falta de ar, hipotermia, lacrimejamento, salivação, além de micção e defecação intensas. Os músculos da face se contraem, há manifestação de tremores, fraqueza e, depois, paralisia. Podem ocorrer convulsões, desencadeando em insuficiência respiratória e morte, em diversos casos.

Percebe, assim, o sofrimento que um indivíduo intoxicado se submete. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Existe tratamento, embora o mesmo nem sempre seja possível, dependendo da quantidade e tempo de exposição à toxina; e muitas vezes, mesmo seguindo toda a orientação médica, o chumbinho pode deixar sequelas.

Considerando o que já foi exposto, fica claro quão perigosa e danosa é esta substância. Assim, é de suma importância trabalhar esta temática com seus alunos. Os mesmos podem assumir um novo comportamento, e também auxiliar outras pessoas a assumir este caminho.

  • Há problema com ratos? Que tal, por exemplo, eliminar o entulho e fontes de alimento destes animais? Viu algum estabelecimento vendendo o chumbinho ilegalmente? Que tal denunciar? Fazer boas escolhas é um dos passos para exercer, de fato, a cidadania.
  • Vale lembrar que fracionar os grãos e usar embalagens sem proteção ou sem informações técnicas também configura crime.

A pena varia de dois a quatro anos de reclusão, além de multa.

Por Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola

: Os perigos do “chumbinho”

Qual chumbinho faz mais estrago?

O chumbinho 6.0 é mais robusto do que o 5.5, sendo mais pesado e ocasionando maior poder de destruição.

Pode tocar em chumbinho?

Homepage Doenças Envenenamento Se Eu Tocar No Chumbinho E Logo Após Lavar As Mãos Corro Risco De Envenenamento?

1 respostas Se eu tocar no chumbinho e logo após lavar as mãos corro risco de envenenamento? Jamais manipule qualquer tóxico sem os equipamentos de proteção e segurança adequados. Nossa pele tem alto poder de absorção. Te convidamos para uma consulta: Teleconsulta – R$ 1.000 Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.

Como é o nome do chumbinho?

Aldicarb toxicology: general, clinic and therapeutic features in dogs and cats – O aldicarb (Temik®), um agente anticolinesterásico carbamato vulgarmente conhecido como “chumbinho”, é considerado um dos praguicidas mais tóxicos disponíveis comercialmente. No Brasil, embora seja registrado para uso agrícola exclusivo, tem sido freqüentemente apontado como o responsável por diversos casos de intoxicação em seres humanos e em animais.

  1. Desta forma, o presente estudo faz uma abordagem da toxicologia deste agente, enfocando as propriedades químicas, a toxicocinética, a toxicodinâmica, o diagnóstico e os aspectos clínicos e terapêuticos da intoxicação em cães e gatos.
  2. Aldicarb; carbamatos; toxicidade; intoxicação; cães; gatos Aldicarb (Temik®), an anticholinesterase inhibitor of the carbamate group known as ‘chumbinho’, is one of the most toxic of registered pesticides, and has its use restricted to agriculture in Brazil.

In spite of it, aldicarb is being very often involved in severe intoxication in humans and animals. It is largely and illegally sold as rodenticide and often used in baits for intentional poisoning of companion animals. Because of this the aldicarb toxicology was reviewed empathizing its chemical properties, toxicokinetic, toxicodynamic, diagnostic and the clinical and therapeutics aspects in dogs and cats.

Aldicarb; carbamates; toxicity; poisoning; dogs; cats REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PATOLOGIA Toxicologia do praguicida aldicarb (“chumbinho”): aspectos gerais, clínicos e terapêuticos em cães e gatos Aldicarb toxicology: general, clinic and therapeutic features in dogs and cats Fabiana Galtarossa Xavier I, 1 1 Autor para correspondência.

See also:  Como Que Faz Cocada?

; Dario Abbud Righi II ; Helenice de Souza Spinosa II I Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP). Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87, 05508-900, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected] II Departamento de Patologia, FMVZ, USP, São Paulo, SP, Brasil RESUMO O aldicarb (Temik ® ), um agente anticolinesterásico carbamato vulgarmente conhecido como “chumbinho”, é considerado um dos praguicidas mais tóxicos disponíveis comercialmente.

No Brasil, embora seja registrado para uso agrícola exclusivo, tem sido freqüentemente apontado como o responsável por diversos casos de intoxicação em seres humanos e em animais. Desta forma, o presente estudo faz uma abordagem da toxicologia deste agente, enfocando as propriedades químicas, a toxicocinética, a toxicodinâmica, o diagnóstico e os aspectos clínicos e terapêuticos da intoxicação em cães e gatos.

Palavras-chave: aldicarb, carbamatos, toxicidade, intoxicação, cães, gatos. ABSTRACT Aldicarb (Temik ® ), an anticholinesterase inhibitor of the carbamate group known as ‘chumbinho’, is one of the most toxic of registered pesticides, and has its use restricted to agriculture in Brazil.

In spite of it, aldicarb is being very often involved in severe intoxication in humans and animals. It is largely and illegally sold as rodenticide and often used in baits for intentional poisoning of companion animals. Because of this the aldicarb toxicology was reviewed empathizing its chemical properties, toxicokinetic, toxicodynamic, diagnostic and the clinical and therapeutics aspects in dogs and cats.

Key words: aldicarb, carbamates, toxicity, poisoning, dogs, cats. INTRODUÇÃO A ampla utilização dos praguicidas tem resultado em aumento do número de intoxicações humanas e animais, principalmente em países em desenvolvimento. São relatadas cerca de 3 milhões de vítimas anualmente e mais de 220 mil mortes no mundo todo (TALCOTT & DORMAN, 1997; GARCIA-REPETTO et al., 1998; KALKAN et al., 2003).

  1. No Brasil, dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) mostram que, no ano de 2003, os praguicidas em geral foram responsáveis por 12.788 (15,47%) casos de intoxicação no homem e 565 (40,91%), em animais (FIOCRUZ, 2006).
  2. Dentre os praguicidas, os organofosforados e carbamatos estão entre as principais causas de intoxicação aguda, em situações acidentais ou não.

Isto pode ser atribuído à alta toxicidade de alguns destes compostos, à facilidade de aquisição de produtos registrados para uso agrícola, veterinário ou doméstico contendo estas substâncias e também ao fato de que a fiscalização da comercialização dos praguicidas de uso proibido ou restrito é ineficiente.

Em especial, cabe destacar o caso do aldicarb, um carbamato de alta toxicidade, que é vendido de forma clandestina e usado ilegalmente como raticida doméstico e no extermínio sobretudo de animais de companhia. De acordo com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Rio de Janeiro, o tráfico de aldicarb é tão ou mais lucrativo quanto o de entorpecentes, chegando a movimentar, somente no Estado do Rio de Janeiro, cerca de R$ 3 milhões por ano.

Além disso, em muitos casos, ocorre adulteração do produto, que é misturado a grafite, milho moído, farinha de trigo ou areia, além da associação com organofosforados e anticoagulantes, agravando o quadro de intoxicação e dificultando o tratamento médico no caso de ingestão acidental (FERNANDES, 2003).

Em Medicina Veterinária, dados nacionais e internacionais mostram a participação do aldicarb como agente tóxico utilizado para exterminar animais de companhia ou silvestres, estando este problema sempre relacionado ao seu uso ilegal e criminoso (DELAUNOIS et al., 1997; Frazier et al., 1999; Guitart et al., 1999; MOTAS-GUZMÁN et al., 2003; Xavier, 2004).

No Brasil, um estudo realizado em 1.633 cães e gatos recebidos por um Serviço de Necroscopia Veterinário mostrou que, dos 234 (14,3%) casos relacionados à intoxicação exógena, o aldicarb foi o agente tóxico mais comum, sendo responsável por 89% dos casos de intoxicação em cães e 94,4% dos casos em gatos (Xavier, 2004).

  • No mesmo sentido, outros trabalhos destacaram a participação deste carbamato nas intoxicações animais no Brasil (Spinosa & Flório, 1993; LOBO JR., 2003; GUIMARãES et al., 2004; ALMEIDA et al., 2005).
  • Estes dados reforçam a importância do conhecimento da toxicologia deste agente, facilitando o reconhecimento precoce dos sinais clínicos e o tratamento mais adequado dos pacientes, bem como a necessidade da instituição de medidas mais eficientes de fiscalização e punição dos responsáveis por qualquer operação de distribuição e uso não permitido do produto.

Aldicarb: propriedades químicas, toxicocinética e toxicodinâmica O aldicarb ou 2-metil-2(metiltio)-propionaldeído O-(metilcarbamoil) oxima, um metil-carbamato, foi introduzido na agricultura na década de 60 com o objetivo de controlar uma ampla variedade de insetos, ácaros e nematódeos (TRACQUI et al., 2001).

No Brasil, ele é manufaturado na forma de pequenos grânulos pretos, com 15% de princípio ativo (Temik 150 ® ), e é popularmente conhecido como “chumbinho”. O aldicarb é um praguicida sintético solúvel em água e na maioria dos solventes orgânicos, estável em condições ácidas, degradável em meios alcalinos concentrados, não-inflamável e não-corrosivo (RAGOUCY-SENGLER et al., 2000).

Além disso, é relativamente persistente no ambiente, com meia-vida variando de 9 a 60 dias, dependendo do tipo de solo e das condições climáticas. Todavia, há relatos da presença de resíduos 100 a 400 dias após a sua aplicação (MOTAS-GUZMÁN, 2003). O aldicarb é usado diretamente no solo e, após a aplicação, é absorvido pela raiz e distribuído por todo vegetal, de forma que a simples lavagem da planta não é suficiente para eliminar o praguicida.

  1. Sendo assim, o consumo de certos produtos inadequadamente tratados pode resultar em exposição ao aldicarb, como este ainda pode haver de contaminação de águas subterrâneas (FARLEY & MCFARLAND, 1999).
  2. O aldicarb é altamente tóxico por via oral e, qualquer que seja sua apresentação, a absorção no estômago é rápida e praticamente completa, sendo que os sinais clínicos da intoxicação podem se iniciar cinco minutos após a ingestão.

A elevada lipofilicidade deste composto resulta em toxicidade dérmica aproximadamente mil vezes maior que a dos outros carbamatos, podendo ser absorvido rapidamente pela pele íntegra, se na forma líquida (TRACQUI et al., 2001). Além da alta toxicidade do aldicarb pelas vias oral e dérmica (KERR et al., 1991), estudos em camundongos, ratos e cobaias mostraram que a inalação do aldicarb por cinco minutos é extremamente tóxica para estas três espécies (GRENDON et al., 1994).

  1. A Environmental Protection Agency (EPA) classificou o aldicarb na categoria 1, que é a de mais alta toxicidade (RAGOUCY-SENGLER et al., 2000).
  2. Após ser prontamente absorvido por qualquer uma das vias de exposição, o aldicarb é rapidamente oxidado a aldicarb sulfóxido (ASX) e uma porção deste é lentamente degradada a aldicarb sulfona (ASN), antes de ser hidrolisado a agentes não-colinérgicos (BARON, 1994; HARPER et al., 1998).

O aldicarb e seu metabólito ASX possuem toxicidade aguda semelhante para mamíferos, embora este último seja um inibidor mais potente da acetilcolinesterase, apresentando DL50 oral para ratos de 0,49 a 1,41mg kg -1 ; o ASN é menos ativo que o aldicarb, com DL50 oral para ratos de 20,0 a 27,0mg kg -1 (BURGESS et al., 1994).

  1. Estes compostos têm sido apontados como indicadores da exposição ao aldicarb, embora sejam estáveis por, no máximo, dois dias em animais vivos ou mortos (HARPER et al., 1998; COBB et al., 2001).
  2. O aldicarb e seus metabólitos são distribuídos em vários tecidos, mas não há evidências de acúmulo destas substâncias em nenhum deles e nem mesmo da presença de resíduos após cinco dias da exposição.

Por outro lado, a presença do aldicarb em tecidos fetais foi observada em ratos, indicando que há a possibilidade de passagem transplacentária em mães expostas (WEXLER, 1998). Como a maioria dos carbamatos, o aldicarb possui meia-vida curta e, em 24 horas, 80 a 90% da dose ingerida é excretada na urina (RISHER et al., 1987; RAGOUCY-SENGLER et al., 2000) na forma de aldicarb sulfóxido e oxima sulfóxido (WEXLER, 1998).

  1. Os carbamatos exercem sua toxicidade por meio da inibição da atividade da acetilcolinesterase (carbamilação) e, conseqüentemente, da estimulação excessiva dos receptores nicotínicos e muscarínicos.
  2. Nestas condições, a enzima pode ser pronta e espontaneamente hidrolisada à sua forma original, com rápida recuperação da atividade da acetilcolinesterase frente a doses subagudas, sem a ocorrência de intoxicação acumulativa (KERR et al., 1991; BARON, 1994).

Apesar da ação geralmente transitória dos agentes carbamatos sobre a acetilcolinesterase, cuja atividade em mamíferos tende a retornar ao normal dentro de 6 horas após a exposição aguda ao aldicarb (RISHER et al., 1987), encontram-se na literatura relatos de inibição prolongada (mais de 60 horas) em seres humanos intoxicados com este praguicida (BURGESS et al., 1994).

  1. Ademais, a reativação espontânea da colinesterase é muito lenta em gatos jovens e inexistente em gatos idosos (NORSWORTHY, 2004).
  2. Na intoxicação por aldicarb, a inibição da acetilcolinesterase é dose-dependente, podendo haver sintomatologia severa e morte rápida (RAGOUCY-SENGLER et al., 2000).
  3. Em estudos realizados em cães, esta inibição foi observada em doses superiores a 0,1mg kg -1 (BARON, 1994).

O aldicarb como agente de toxicose Apesar de os praguicidas manufaturados sob a forma de grânulos serem considerados como os de menor risco de exposição (quando aplicados corretamente no trabalho agrícola e não empregados em outras finalidades que não seu uso inicial), compostos granulares altamente tóxicos, como o aldicarb, são mais facilmente acrescentados em iscas para roedores ou misturados em alimentos e bebidas com a finalidade criminosa de intoxicar animais ou até mesmo pessoas (FRAZIER et al., 1999; RAGOUCY-SENGLER et al., 2000).

Em alguns países onde existe a caça esportiva, o aldicarb é também utilizado ilicitamente para matar predadores, como coiotes e lobos, colocando em risco outros animais silvestres, dado seu efeito tóxico potente sobre várias espécies de mamíferos, pássaros, peixes e invertebrados (FRAZIER et al., 1999; MOTAS-GUZMÁN et al., 2003).

Nenhum efeito crônico tem sido atribuído à exposição ao aldicarb em animais, embora alterações de comportamento tenham sido observadas após a administração subaguda ou crônica de diferentes carbamatos, além da possibilidade de indução de neuropatia periférica (GRENDON et al., 1994; WEXLER, 1998).

  1. Mcentee et al.
  2. 1994) apresentaram um caso envolvendo um cão intoxicado pelo aldicarb e que, no segundo dia pós-exposição, desenvolveu sinais de polimiopatia, com hipertonicidade muscular, mialgia, mioglobinúria e aumento significativo da atividade sérica das enzimas musculares.
  3. A polimiopatia aguda foi confirmada através dos resultados da eletromiografia.

De maneira geral, sabe-se que as lesões macro e microscópicas associadas a intoxicações agudas pelos praguicidas anticolinesterásicos são, per se, escassas e, na maioria das vezes, inespecíficas. Em um estudo envolvendo 214 casos de intoxicação pelo aldicarb em cães e gatos, as alterações mais freqüentes foram encontradas nos pulmões (91,1% – hemorragia, edema e congestão), fígado (64,0% – congestão) e rins (43,4% – congestão).

  1. Em todos os animais necropsiados, foram encontrados grânulos de coloração enegrecida no conteúdo estomacal, fato este que levou à suspeição da presença deste agente tóxico e auxiliou na escolha das amostras a serem colhidas para fins diagnósticos (Xavier, 2004).
  2. Diagnóstico das intoxicações por aldicarb De maneira geral, a toxicose por aldicarb resulta em sintomatologia severa, com sinais clínicos iniciando-se dentro de 15 a 30 minutos (RAGOUCY-SENGLER et al., 2000), de forma que o rápido reconhecimento da intoxicação e seu tratamento adequado são essenciais para um prognóstico favorável (TALCOTT & DORMAN, 1997).

Sendo assim, quando a suspeita é de intoxicação por carbamatos, amostras de sangue (heparinizado) e de cérebro devem ser colhidas o mais rápido possível e mantidas em refrigeração (sangue) ou congeladas (cérebro) para a determinação da atividade da acetilcolinesterase (KERR et al., 1991; BLODGETT, 2006).

  • As atividades da acetilcolinesterase eritrocitária e da pseudocolinesterase plasmática são os marcadores biológicos geralmente utilizados nos casos de intoxicação por aldicarb e outros anticolinesterásicos (RAGOUCY-SENGLER et al., 2000; GUIMARãES et al., 2004).
  • De maneira geral, a redução em mais de 50% da atividade destas enzimas em amostras de sangue e cérebro é altamente sugestiva da exposição a anticolinesterásicos (GFELLER & MESSONNIER, 2006).

Porém, a determinação dos níveis séricos da acetilcolinesterase em gatos não é precisa devido à presença de pseudocolinesterase nos eritrócitos felinos (NORSWORTHY, 2004). O conteúdo estomacal de animais de companhia constitui excelente matriz para a identificação laboratorial de aldicarb (XAVIER, 2004) em virtude da alta solubilidade dos grânulos no fluido gástrico, intervalo extremamente curto entre a ingestão, início dos sinais clínicos e morte, além do efeito estabilizante do pH ácido estomacal de monogástricos sobre o aldicarb (FRAZIER et al., 1999).

A administração deste conteúdo por intubação gástrica em camundongos é um método utilizado com finalidade diagnóstica, pois produz quadro clínico clássico, com intervalo de latência de 5 a 15 minutos e início de episódios de convulsões clônicas intensas e óbito (MOTAS-GUZMÁN, 2003). Além das provas anteriores, a cromatografia em camada delgada (CCD) tem sido utilizada com bastante sucesso em animais para o diagnóstico qualitativo dos casos de toxicose por aldicarb.

Para isto, amostras de conteúdo gástrico ou de alimentos suspeitas devem ser mantidas congeladas até o momento da análise (xavier, 2004). O emprego da cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) também pode ser útil na identificação e quantificação do aldicarb em amostras biológicas (GUIMARãES et al., 2004; MELITO, 2004) Aspectos clínicos e terapêuticos da intoxicação por aldicarb em cães e gatos O quadro de intoxicação por aldicarb é semelhante ao promovido pelos demais praguicidas anticolinesterásicos, mas, por se tratar de um agente extremamente tóxico, tende a iniciar seus efeitos rapidamente, podendo levar o paciente ao óbito em poucos minutos após a exposição oral.

  • Portanto, o prognóstico vai depender principalmente da dose ingerida e do tempo decorrido entre a exposição e o primeiro atendimento.
  • Em cães e gatos, a intoxicação por organofosforados e carbamatos evolui progressivamente, iniciando-se com um quadro de agitação (movimentação compulsiva com ou sem interação com o meio ambiente), evoluindo para hipoexcitabilidade (estado de prostração e apatia, mesmo perante a estímulos externos) ou hiperexcitabilidade (estado geral de excitação excessiva, inclusive frente a estímulos externos).

É comum a ocorrência de sialorréia, observada em maior intensidade nos gatos, e tremores musculares; segue-se a miose, micção freqüente, diarréia, bradicardia, dor abdominal e êmese. A ocorrência de bradicardia é mais comum, mas pode haver taquicardia pela liberação de catecolaminas pelas adrenais.

Em casos severos, observa-se cianose e dispnéia, em virtude do acúmulo de secreções respiratórias e de broncoconstrição, além de depressão acentuada do SNC; a morte advém da hipóxia resultante das alterações respiratórias e da bradicardia (MCENTEE et al., 1994; NORSWORTHY, 2004; GFELLER & MESSONNIER, 2006).

Os praguicidas anticolinesterásicos estão associados também à ocorrência de neuropatia periférica tardia (dores musculares, fraqueza muscular progressiva e diminuição dos reflexos tendinosos que ocorrem após duas a três semanas ou até meses após a exposição) e à síndrome intermediária (paralisia da musculatura proximal dos membros, da musculatura flexora do pescoço e da musculatura respiratória que ocorre 24 a 96 horas após a crise colinérgica aguda), alterações bastante descritas para organofosforados e menos freqüentemente para carbamatos (LEON et al., 1996; ANDRADE FILHO & ROMANO, 2001).

Em um estudo clínico realizado com 11 cães e 5 gatos intoxicados por aldicarb, diversas alterações eletrocardiográficas foram encontradas, destacando-se aquelas observadas no segmento ST, e distúrbios de condução no ramo descendente da onda R em cães e a ocorrência de arritmias graves em gatos (LOBO JR., 2003).

Em três cães, sinais clínicos compatíveis com a síndrome intermediária foram observados 2 a 4 dias após a exposição, sendo representados principalmente por ptose palpebral, hiporreflexia e flacidez da musculatura do pescoço. Achados semelhantes são descritos na espécie humana em indivíduos que desenvolveram a síndrome intermediária após a exposição a organofosforados (HE et al., 1998).

Nos casos de intoxicação aguda oral por anticolinesterásicos, as medidas emergenciais mais importantes são a interrupção da absorção do agente tóxico, obtida através da indução da êmese ou da lavagem gástrica (até duas horas após a exposição) e a administração do sulfato de atropina em doses suficientes para o controle dos sinais muscarínicos (HANSEN, 1995; RAGOUCY-SENGLER et al., 2000).

O xarope de ipeca pode ser utilizado pela via oral (VO) para induzir êmese em pacientes conscientes e alertas (BLODGETT, 2006), devendo ser administrada em cães na dose de 1 a 2,5ml kg -1 (máximo de 15ml no total) e na dose de 1 a 3,3ml kg -1, em gatos (BEASLEY & DORMAN, 1990; DORMAN 1995; GFELLER & MESSONNIER, 2006).

Como adsorvente, recomenda-se o carvão ativado (1 a 2g kg -1, VO), juntamente com um catártico (caso o paciente não esteja apresentando diarréia), como o sulfato de sódio (0,25g kg -1, VO, diluído em 5 a 10 volumes de água), durante pelo menos 12 horas (BLODGETT, 2006; GFELLER & MESSONNIER, 2006).

O uso do catártico tem como finalidade a promoção da passagem do carvão ativado pelo trato gastrointestinal e a eliminação da toxina adsorvida através das fezes (Buck & Bratich, 1986). Catárticos contendo magnésio devem ser evitados caso os sinais neurológicos estejam presentes (GFELLER & MESSONNIER, 2006).

Em cães e gatos intoxicados por anticolinesterásicos, recomenda-se a administração do sulfato de atropina na dose de 0,1 a 0,5mg kg -1 (HANSEN, 1995; BLODGETT, 2006), sendo que um quarto da dose deve ser administrada pela via IV e o restante pela via subcutânea (SC) ou intramuscular (IM). Recomenda-se a utilização da menor dose efetiva possível, dada a possibilidade de que sejam necessárias várias repetições, baseadas no reaparecimento ou na persistência dos sinais respiratórios.

Neste caso, preconiza-se a administração da metade da dose inicial. Além disso, quando houver dispnéia severa, a oxigenoterapia deve ser realizada, a fim de prover a demanda aumentada de oxigênio exigida pelo miocárdio (GFELLER & MESSONNIER, 2006). É possível a ocorrência de convulsões neste tipo de toxicose, sendo necessária a administração cautelosa de benzodiazepínicos, como o diazepam, na dose de 0,5 a 1,0mg kg -1, IV (ALLEN, 1998).

  • Além disso, é importante o tratamento da acidose, caso seja apontada na gasometria, por meio da fluidoterapia e da administração do bicarbonato de sódio (GFELLER & MESSONNIER, 2006).
  • Para o controle dos tremores musculares, alguns autores recomendam o uso de anti-histamínicos, como a difenidramina (dose de 1 a 4mg kg -1, IM ou VO, cada 8 horas), embora isto seja bastante controverso, principalmente por não ser reconhecida a ação antinicotínica destes medicamentos e pelo risco de agravamento dos efeitos neurológicos (CLEMMONS et al., 1984; FIKES, 1990; BLODGETT, 2006).

O uso das oximas no tratamento da intoxicação por organofosforados é amplamente aceito, mas seu papel na intoxicação por carbamatos é ainda bastante controverso (TALCOTT & DORMAN, 1997), já que formam um complexo enzima-praguicida reversível espontaneamente, além de ligarem-se em ambos os centros ativos da enzima, impedindo sua reativação pela oxima.

Experiências clínicas em seres humanos não confirmaram o valor do uso destas substâncias, mas estudos em animais utilizando a pralidoxima sozinha ou em conjunto com a atropina mostraram aumento da toxicidade aos carbamatos, contribuindo para a contra-indicação de seu uso em um quadro de intoxicação por este tipo de praguicida (RAGOUCY-SENGLER et al., 2000; ANDRADE FILHO & ROMANO, 2001; BLODGETT, 2006).

CONSIDERAÇÕES FINAIS Devido ao seu baixo custo, às facilidades de aquisição e a sua alta toxicidade, o aldicarb tem sido amplamente utilizado de forma ilegal como raticida doméstico e como agente de escolha para exterminar animais de companhia, criando um cenário que coloca em risco também a saúde humana.

See also:  Quem Foi Buda?

Sendo assim, a divulgação de informações a respeito deste tema, incluindo o estudo da toxicologia do aldicarb, é altamente relevante não somente por fornecer auxílio à rotina do médico veterinário, mas também por servir como um novo documento que torna público a gravidade do problema no Brasil. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Recebido para publicação 25.01.06 Aprovado em 20.02.07

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Dissertação (Mestrado em Ciências) Curso de Pós-graduação em Patologia Experimental e Comparada, Faculdade de Medici na Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo.

1 Autor para correspondência.

Publicação nesta coleção 19 Jun 2007 Data do Fascículo Ago 2007

Aceito 20 Fev 2007 Recebido 25 Jan 2006

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É crime envenenar gato?

ENVENENAMENTO DE ANIMAIS É CRIME! A Prefeitura de Caconde tem recebido, frequentemente, denúncias sobre envenenamento de animais no município. Nos envenenamentos intencionais, o que é crime, a grande maioria das vítimas são os animais de rua e aqueles que, apesar de terem dono, têm acesso à rua.

Este tipo de intoxicação pode ser causado por pessoas que desejam se livrar dos animais, sejam eles abandonados ou não, simplesmente pelo fato de sentirem-se incomodadas. É importante frisar que os animais de rua só estão nessa situação porque, infelizmente, há uma atitude covarde de os abandonar. Se o seu animal foi envenenado ou morreu e você suspeita que seja por chumbinho: 1º – Leve-o imediatamente ao veterinário e solicite um laudo técnico.2º – Colete provas como fotos, vídeos do animal e restos de alimento ou do veneno encontrado, procure testemunhas do caso e faça um Boletim de Ocorrência, munido das provas ou nome das testemunhas.3º – É possível também, fazer denúncias anônimas diretamente no Ministério Público.

Também é importante alertar sobre os perigos e os riscos à saúde de todos, inclusive às crianças, que podem facilmente levar o veneno à boca. Caso você presencie maus-tratos a animais de quaisquer espécies, como envenenamento, vá à delegacia de polícia para lavrar o Boletim de Ocorrência (BO).

A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art.32, da Lei Federal nº.9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988. As organizações não governamentais possuem um papel importante e insubstituível na sociedade. Porém, exerça a sua cidadania.

Não se cale frente aos crimes contra os animais e o meio ambiente.

Telefones e endereços para denúncia: • Polícia Militar:190• Disque Denúncia:181

• Ministério Público Federal: Envenenar animais é crime e dá cadeia! Não se cale, denuncie! P R E F E I T U R A D E C A C O N D E : ENVENENAMENTO DE ANIMAIS É CRIME!

Como saber se o chumbinho é verdadeiro?

Número para marcação de consultas, disponível apenas em território brasileiro, com custo de chamada local. O chumbinho é uma substância granulada de cor cinza escuro, que contém aldicarb e outros inseticidas. O chumbinho não tem cheiro, nem sabor e, por isso, é frequentemente usado como veneno para matar ratos. Embora ele possa ser comprado de forma ilegal, seu uso é proibido no Brasil e em outros países, porque não é seguro como raticida e tem grandes possibilidades de envenenar pessoas.

Os sintomas da intoxicação por chumbinho são tonturas, vômitos, excesso de suor, tremores e sangramentos, devendo-se ligar para o SAMU, através do número 192, explicando onde se está e como está a pessoa que tocou ou ingeriu a substância. Se a vítima não estiver respirando ou se o seu coração não estiver batendo, deve-se realizar a massagem cardíaca.

No entanto, a respiração boca-a-boca não deve ser feita, já que, se o envenenamento tiver acontecido por ingestão, existe risco de a pessoa que está prestando o auxílio ficar também intoxicada. Onde Comprar Chumbinho Veneno

O que corta o efeito do chumbinho?

‘Quando houver a suspeita, dar água morna salgada ou água oxigenada 10 vol. (uma colher de sopa), que, em contato com o estomago, vira água morna salgada e faz o animal vomitar. Em seguida, dar ATROVERAN (1 gota por kg de peso de 6 em 6 horas), que é o melhor antídoto para venenos do tipo 1080 e chumbinho.

É possível sobreviver a chumbinho?

Nos primeiros 30 minutos, se não houver tratamento, ele pode evoluir para óbito ‘, esclarece a coordenadora do Ceatox, Lucineide Porto. Até 2012, a substância mais encontrada nos vidros de chumbinho em Pernambuco era o agrotóxico aldicarbe, porém o produto foi banido do mercado.

Porque chumbinho é ilegal?

O produto tem em sua composição princípios ativos de agrotóxicos, como carbamato e organofosforados classificados como extremamente tóxico e, muitos não possuem antídoto caso sejam ingeridos acidentalmente.

Quem toma chumbinho pode sobreviver?

DISCUSSÃO – Neste estudo, foi feita uma análise retrospectiva com o objetivo de determinar e discutir os fatores associados aos óbitos em vítimas de envenenamento pelo carbamato “chumbinho”. Foi observado que todos os óbitos ocorreram por intoxicação por via oral e notificados como tentativas de autoextermínio, ou seja, o indivíduo atentando contra própria vida e todos os casos foram classificados como intoxicações graves.

Como foi evidenciado que todos os casos notificados eram tentativas de autoextermínio, é possível inferir que tais circunstâncias podem estar ligadas ao fato de o carbamato estar sendo inadequadamente usado como raticida, contribuindo para que muitas pessoas o utilizem com o intuito de tirar a própria vida, como fazem com os ratos( 2 2.

Silva JCS, Coelho MJ, Cavalcanti ACD, Pinto CMI, Santos MSS, Lima SEM. Homens envenenados como sujeitos do cuidar cuidados. Esc Anna Nery.2014;18(4):716-21.). Deve ser levado em consideração, a facilidade de uso e de acesso a está substância. Em estudo desenvolvido no Chile( 9 9.

  1. Ramírez-Santana M, Zúñiga L, Corral S, Sandoval R, Scheepers PTJ, Velden KV, et al.
  2. Assessing biomarkers and neuropsychological outcomes in rural populations exposed to organophosphate pesticides in Chile: study design and protocol.
  3. BMC Public Health.2015;15:116.
  4. Doi: 10.1186/s12889-015-1463-5.), foi descrito que a exposição humana aos agrotóxicos organofosforados tem sido extensivamente documentada, o que demonstra um problema de saúde, principalmente associada aos trabalhadores agrícolas nos Países em desenvolvimento.

No Kuwait outro estudo demonstrou que, o suicídio devido a envenenamento foi a terceira modalidade mais comum de suicídio, e é um grande problema no mundo em desenvolvimento; devido a ampla disponibilidade e fácil acesso às pessoas vulneráveis a cometer suicídio( 10 10.

  • Al-Waheeb S, Al-Kandary N.
  • Patterns of suicide in Kuwait: a retrospective descriptive study from 2003-2009.
  • BMC Public Health.2015;15:527.
  • Doi: 10.1186/s12889-015-1862-7.).
  • No que se refere a essa circunstância no Brasil, a auto-intoxicação foi o método mais utilizado para tentativas de suicídio em ambos os sexos( 11 11.

Abasse MLF, Oliveira RC, Silva TC, Souza ER. Análise epidemiológica da morbimortalidade por suicídio entre adolescentes em Minas Gerais, Brasil. Ciênc Saúde Coletiva.2009;14(2):407-16.). A utilização intencional do envenenamento ocorre com maior frequência em homens, entre os casos em que o agente tóxico foi especificado, 24,2% foram intoxicados com aldicarbe e os homens durante uma tentativa de suicídio tinham uma chance de morte 6,98 vezes que as mulheres( 12 12.

  1. Alves VM, Silva AMS, Magalhães APN, Andrade TG, Faro ACM, Nardi AE.
  2. As tentativas de suicídio em um hospital de emergência.
  3. Arq Neuro-Psiquiatr.2014;72(2):123-8.).
  4. No presente estudo, semelhante aos dados da literatura científica( 2 2.
  5. Silva JCS, Coelho MJ, Cavalcanti ACD, Pinto CMI, Santos MSS, Lima SEM.

Homens envenenados como sujeitos do cuidar cuidados. Esc Anna Nery.2014;18(4):716-21., 11 11. Abasse MLF, Oliveira RC, Silva TC, Souza ER. Análise epidemiológica da morbimortalidade por suicídio entre adolescentes em Minas Gerais, Brasil. Ciênc Saúde Coletiva.2009;14(2):407-16.12.

Alves VM, Silva AMS, Magalhães APN, Andrade TG, Faro ACM, Nardi AE. As tentativas de suicídio em um hospital de emergência. Arq Neuro-Psiquiatr.2014;72(2):123-8. – 13 13. Santos JAT, Seleghim MR, Marangoni SR, Gonçalves AM, Ballani TSL, Oliveira MLF. Gravidade de intoxicações por saneantes clandestinos. Texto Contexto Enferm.2011 jul; 20(Esp):247-54.), todos os casos foram oriundos de autoingestão em tentativas de suicídio, com predominância de indivíduos adultos jovens.

Em pesquisa realizada quanto à circunstância das intoxicações( 13 13. Santos JAT, Seleghim MR, Marangoni SR, Gonçalves AM, Ballani TSL, Oliveira MLF. Gravidade de intoxicações por saneantes clandestinos. Texto Contexto Enferm.2011 jul; 20(Esp):247-54.), o autor observou que 53,3% das pessoas por ele estudadas, intoxicaram-se intencionalmente por tentativa de suicídio.

Em outro estudo( 10 10. Al-Waheeb S, Al-Kandary N. Patterns of suicide in Kuwait: a retrospective descriptive study from 2003-2009. BMC Public Health.2015;15:527. doi: 10.1186/s12889-015-1862-7.), os resultados mostraram que os pesticidas foram o tipo mais prevalente de substâncias utilizadas nas tentativas de suicídio, seguido por paracetamol (acetaminofeno), o autor é enfático ao afirmar que, ambos os produtos estão disponíveis em qualquer supermercado.

O fácil e amplo acesso as substâncias intoxicantes pode favorecer os envenenamentos, sobretudo, quando o produto é clandestino e vendido ilegalmente como raticida com apresentação em forma sólida, granular de coloração que varia do cinza ao preto, composto na sua maioria por carbamato( 2 2.

  1. Silva JCS, Coelho MJ, Cavalcanti ACD, Pinto CMI, Santos MSS, Lima SEM.
  2. Homens envenenados como sujeitos do cuidar cuidados.
  3. Esc Anna Nery.2014;18(4):716-21., 13 13.
  4. Santos JAT, Seleghim MR, Marangoni SR, Gonçalves AM, Ballani TSL, Oliveira MLF.
  5. Gravidade de intoxicações por saneantes clandestinos.
  6. Texto Contexto Enferm.2011 jul; 20(Esp):247-54.).

Chama-se a atenção para a autoingestão no tocante ao sabor do “chumbinho” porque, empiricamente, quando indagadas, as vítimas informavam que a substância não tinha gosto. Apesar de serem descritas várias vias de intoxicação pelo carbamato, neste estudo a via oral foi a mais incidente.

  • Acredita-se que isso se deva ao fácil manuseio e utilização do produto, seja de maneira acidental ou intencional, nas tentativas de homicídios, suicídios ou autoextermínio, e ainda pela sua ampla e errônea popularização nos centro urbanos como raticida( 14 14.
  • Caldas LQA, organizador.
  • Intoxicações exógenas agudas por carbamatos, organofosforado, compostos bipiridílicos e piretróides.

Niterói: Universidade Federal Fluminense, Hospital Universitário Antônio Pedro, Centro de Controle de Intoxicações; 2000.). O processo saúde-doença é socialmente determinado, entre outras coisas, pela maneira como os indivíduos se comportam na sociedade( 15 15.

Senarathna L, Jayamanna SF, Kelly PJ, Buckley NA, Dibley MJ, Dawson DH. Changing epidemiologic patterns of deliberate self poisoning in a rural district of Sri Lanka. BMC Public Health.2012;12:593. doi: 10.1186/1471-2458-12-593.). Em todo o mundo diversos países relatam casos de mortes por auto-envenenamentos por agrotóxicos/pesticidas, na Província de Anuradhapura no Sri Lanka foram relatados 447/100.000, em outras localidades ao redor do Mundo são descritos casos de auto-envenenamentos como Oxford no Reino Unido (350/100.000), Newcastle na Austrália (266/100.00), Mashhad no Irã (390/100.000) e Oslo na Noruega (200/100.000), havendo predominância masculina( 15 15.

Senarathna L, Jayamanna SF, Kelly PJ, Buckley NA, Dibley MJ, Dawson DH. Changing epidemiologic patterns of deliberate self poisoning in a rural district of Sri Lanka. BMC Public Health.2012;12:593. doi: 10.1186/1471-2458-12-593.). No Brasil, em um estudo acerca da mortalidade por intoxicação ocupacional relacionada a agrotóxicos( 16 16.

  • Santana VS, Moura MCP, Nogueira FF.
  • Mortalidade por intoxicação ocupacional relacionada a agrotóxicos, 2000-2009, Brasil.
  • Rev Saúde Pública.2013;47(3):598-606.
  • Doi: 10.1590/S0034-8910.2013047004306.), prevaleceram as intoxicações por organofosforados e carbamatos, óbitos do sexo masculino (razão homem:mulher de 5:1), faixa etária 25 a 44 anos e na predominância da Região Nordeste, o coeficiente de mortalidade foi 0,47/100.000.

Desta forma, entende-se que os homens quando em situações de vulnerabilidade, podem se fazer valer da facilidade da aquisição do “chumbinho” e da via oral por sua fácil utilização para cometer autoextermínio. Os sinais e sintomas desenvolvidos pelas vítimas de envenenamento pelo chumbinho, ao se desenvolverem, interferem na fisiologia do organismo, evoluindo de tal forma, que o indivíduo necessita de cuidados de enfermagem que podem ser determinantes para a sua sobrevivência ou a sua morte.

  • Por vezes, são instituídos cuidados( 17 17.
  • Furtado AM, Pennafort VPS, Silva LF, Silveira LC, Freitas MC, Queiroz MVO.
  • Cuidar permanência: enfermagem 24 horas, nossa maneira de cuidar.
  • Rev Bras Enferm.2010;63(6):1071-6.) de guerra (busca-se utilizar todos os recursos e esforços disponíveis para cuidar em Enfermagem), de alerta (permanecer atento para os aspectos imprevisíveis), cuidado decisório (baseado na observação rigorosa de uma situação, no princípio de decisão, na abordagem racional, numa relação estreita entre a vida e a morte), cuidado contingencial (construído durante os momentos em que há uma situação súbita ou episódica) e cuidado confortável (conforto reflete nos corpos dos clientes)( 17 17.

Furtado AM, Pennafort VPS, Silva LF, Silveira LC, Freitas MC, Queiroz MVO. Cuidar permanência: enfermagem 24 horas, nossa maneira de cuidar. Rev Bras Enferm.2010;63(6):1071-6.). Nessa perspectiva, foram apresentados os sinais e sintomas recorrentes nos homens vítimas de intoxicação aguda por “chumbinho”, que compuseram o grupo caso deste estudo, sendo os mais incidentes identificados a partir das fichas de notificação, a saber: miose, sialorréia, fasciculações musculares, sudorese, vômitos e broncorréia.

  • Cabe ressaltar, que a literatura descreve que as intoxicações agudas são relativamente fáceis de diagnosticar por que elas são acompanhadas de sinais e sintomas colinérgicos( 9 9.
  • Ramírez-Santana M, Zúñiga L, Corral S, Sandoval R, Scheepers PTJ, Velden KV, et al.
  • Assessing biomarkers and neuropsychological outcomes in rural populations exposed to organophosphate pesticides in Chile: study design and protocol.
See also:  Quanto Vou Receber Se For Demitido Calculadora?

BMC Public Health.2015;15:116. doi: 10.1186/s12889-015-1463-5.). Na Austrália foi desenvolvido um estudo( 18 18. Cotton J, Lewandowski P, Brumby S. Cholinesterase Research Outreach Project (CROP): measuring cholinesterase activity and pesticide use in an agricultural community.

  • BMC Public Health.2015;15:748.
  • Doi: 10.1186/s12889-015-2076-8.), com o objetivo medir a atividade da colinesterase e o nível de exposição associado ao uso rotineiro de organofosforados em uma comunidade agrícola da cidade de Vitorian.
  • Foi descrito que, nos envenenamento agudos graves as manifestações clínicas são espasmos musculares (fasciculações musculares), dor de cabeça, tontura, convulsões, broncoespasmo, hipersecreção brônquica, ataxia, coma, insuficiência respiratória e perda da consciência( 18 18.

Cotton J, Lewandowski P, Brumby S. Cholinesterase Research Outreach Project (CROP): measuring cholinesterase activity and pesticide use in an agricultural community. BMC Public Health.2015;15:748. doi: 10.1186/s12889-015-2076-8.). As principais manifestações clínicas identificadas em estudo acerca da intoxicação exógena por “chumbinho” como forma de autoextermínio no Estado de Goiás, Brasil, coincidem com os citados na literatura científica sobre o assunto, a saber: miose, sialorréia, vômitos, sudorese, torpor à coma e tremores( 8 8.

Silva ACS, Vilela FP, Brandão GMON. Intoxicação exógena por “chumbinho” como forma de autoextermínio no Estado de Goiás, 2003-2007. Rev Eletr Enferm.2010;12(4):686-91.). Em estudo desenvolvido com agricultores envenenados na Tanzânia, as manifestações clínicas predominantemente relatadas foram irritação na pele, nos olhos e na garganta, dor de cabeça, tosse, náuseas, transpiração excessiva, salivação excessiva, visão turva e lacrimejamento( 19 19.

Lekei EE, Ngowi AV, London L. Farmers’ knowledge, practices and injuries associated with pesticide exposure in rural farming villages in Tanzania. BMC Public Health.2014;14:389. doi: 10.1186/1471-2458-14-389.). No presente estudo foi identificado que a associação entre miose, sialiorréia e dispnéia mostraram-se como variáveis fortemente preditoras dos óbitos por envenenamento por “chumbinho”.

  1. Tal sintomatologia já fora descrita em estudos publicados na literatura científica relacionada à temática anteriormente( 2 2.
  2. Silva JCS, Coelho MJ, Cavalcanti ACD, Pinto CMI, Santos MSS, Lima SEM.
  3. Homens envenenados como sujeitos do cuidar cuidados.
  4. Esc Anna Nery.2014;18(4):716-21., 8 8.
  5. Silva ACS, Vilela FP, Brandão GMON.

Intoxicação exógena por “chumbinho” como forma de autoextermínio no Estado de Goiás, 2003-2007. Rev Eletr Enferm.2010;12(4):686-91., 13 13. Santos JAT, Seleghim MR, Marangoni SR, Gonçalves AM, Ballani TSL, Oliveira MLF. Gravidade de intoxicações por saneantes clandestinos.

Texto Contexto Enferm.2011 jul; 20(Esp):247-54. – 14 14. Caldas LQA, organizador. Intoxicações exógenas agudas por carbamatos, organofosforado, compostos bipiridílicos e piretróides. Niterói: Universidade Federal Fluminense, Hospital Universitário Antônio Pedro, Centro de Controle de Intoxicações; 2000.).

Há uma forte associação com os sintomas descritos anteriormente e os estertores pulmonares, broncoespasmos e os roncos pulmonares. Nesta casuística foram analisados os óbitos de indivíduos do sexo masculino envenenados pelo “chumbinho”, a literatura é recorrente ao descrever o sexo masculino como mais susceptível aos óbitos por causas externas, sobretudo, em indivíduos na faixa etária dos 20 aos 59 anos e a vulnerabilidade dos sujeitos, deste estudo, respalda-se na literatura, assim como os casos de reincidência de autoingestão de “chumbinho”( 2 2.

Silva JCS, Coelho MJ, Cavalcanti ACD, Pinto CMI, Santos MSS, Lima SEM. Homens envenenados como sujeitos do cuidar cuidados. Esc Anna Nery.2014;18(4):716-21.). Todas as intoxicações selecionadas como caso ou como controle neste estudo, foram classificadas como intoxicações graves. A alta incidência de intoxicações graves sugere a necessidade de estratégias preventivas, no que diz respeito à utilização correta de agrotóxicos( 20 20.

Oliveira MLF, Buriola AA. Gravidade das intoxicações por inseticidas inibidores das colinesterases no noroeste do estado do Paraná, Brasil. Rev Gaúcha Enferm.2009 out;30(4):648-55.). A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH)( 6 6.

Ministério da Saúde (BR), Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: princípios e diretrizes. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008.) enfatiza a necessidade de mudanças de paradigmas no que concerne, à percepção da população masculina em relação ao cuidado com a própria saúde e a de sua família.

Desta forma, torna-se necessário o estabelecimento de estratégias para a elaboração de estudos e pesquisas na área, e desenvolvimento das ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Refletindo que os homens não vão passar a freqüentar os serviços de saúde, sem que antes, esses serviços passem a frequentar e povoar suas mentes.

Neste sentido, a identificação dos fatores associados aos óbitos em homens vítimas de envenenamento por agrotóxicos, pode servir como um norteador da assistência de Enfermagem direcionada às vítimas de envenenamento, sobretudo, aos homens e as suas características de gênero e peculiaridades inerentes ao comportamento e consciência social.

É visível que a Enfermagem exerce um papel de protagonista na construção de um arcabouço conceitual relacionado à Atenção Integral à Saúde do Homem, contribuindo ainda, para despertar a consciência dos homens e envolvê-los no cuidar e no cuidado da própria saúde.

Quantos tipos de chumbinho existe?

Modelos de chumbinhos – Os principais modelos de chumbinho são: domed, flat, hollow point, match, pointed e round, O último possui uma esfera de aço na ponta, que não despedaça ao acertar alvos rígidos. O domed se assemelha ao round, pois possui uma ponta semiesférica, mas difere na largura da cintura.

Eles são indicados para tudo, desde caça até tiro ao alvo, devido à precisão, à velocidade, à penetração e ao alcance. O lado negativo desse modelo é a falta de expansão no disparo. O match tem uma aparência que remete ao anterior, mas a cabeça é plana. Ele é mais leve e foi desenvolvido para tiros em de papel, por facilitar a visualização da área atingida.

No geral, ele é ideal para tiros rápidos, mas tem melhor desempenho em curta distância. Outro modelo de cabeça ou ponta plana é o flat, Os diferenciais dele são os disparos de precisão e poder de impacto altos. Por isso, ele é bastante utilizado em competições.

Já o hollow point tem a ponta oca que proporciona maior expansão nos disparos. Ao atingir o alvo, o projétil causa grande destruição e o diâmetro de impacto é maior. O mais diferente em estrutura é o pointed, que tem a cabeça pontiaguda e a cintura fina. Essa combinação gera maior penetração, até em alvos rígidos que podem ser atingidos com facilidade.

Além disso, ele é veloz, preciso e tem ótimo alcance.

Quais tipos de chumbinho?

RS: (55) 3375-7575 SP: (11) 4063-7525 MG: (31) 2626-1505 RJ: (21) 3005-4203

RS: (55) 3375-7575 SP: (11) 4063-7525 MG: (31) 2626-1505 RJ: (21) 3005-4203

Chumbinho 5.5 Os Chumbinhos 5.5mm (.22) são os mais utilizados em Armas de Pressão. Maiores que os 4.5mm, o Chumbinho 5.5 tem mais poder de impacto nos alvos. Em longas distâncias, o Chumbinho 5.5mm é mais preciso que o 4.5mm. Escolha o seu! Página 1 de 3 95 produtos encontrados. Ordenar por:

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    O que é feito o veneno chumbinho?

    Resíduos de veneno usado para matar ratos estão em 9 alimentos na mesa do brasileiro Produto muito vendido de maneira ilegal para matar ratos em várias cidades, o “chumbinho” está em muitos dos alimentos consumidos pelos brasileiros. Resíduos de carbofurano e terbufós – substâncias muito usadas na produção desses raticidas ingeridos até por humanos, em desesperado ato suicida – foram encontrados em amostras analisadas no,

    1. Proibido pela Anvisa em 18 de outubro de 2017 por causar danos ao sistema nervoso, como a morte de neurônios e suas consequências, o carbofurano está entre os agrotóxicos mais detectados em amostras de alface, laranja, goiaba, uva, chuchu, pimentão e batata doce.
    2. De acordo com o relatório do PARA, a presença da substância pode ser decorrente de aplicações de carbossulfano, que se converte em carbofurano.

    O uso do carbossulfano é proibido nas culturas de citros, arroz, batata, coco, feijão, mamão, manga, tomate, trigo e uva devido a potenciais riscos à saúde da população. O terbufós foi encontrado em amostras de alface, cenoura, pimentão e tomate. Mas o agrotóxico é muito usado como inseticida em lavouras de banana, café, cana e milho.

    • Segundo a bula do produto, causa intoxicações manifestadas por tremores e câimbras, hipertensão arterial, fibrilação muscular e flacidez, eventualmente morte por parada respiratória.
    • Entre os efeitos mais comuns sobre o sistema nervoso central estão a ansiedade, dor de cabeça, perda de memória, tremores, convulsões e eventualmente paralisia do aparelho respiratório, que pode leva à morte.

    “Na prática, pode-se dizer que o brasileiro está sendo cronicamente contaminado por ‘chumbinho’. Coisa que o relatório da Anvisa parece tratar como irrelevante, e claramente não é”, aponta Marcos Pedlowski, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e colaborador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais da Universidade de Lisboa.

    Entre outras coisas, ele tem se dedicado a mapear as liberações de agrotóxicos pelo governo Jair Bolsonaro em menos de um ano: até o final de novembro já somavam 467. Omissão Segundo observa Pedlowski, as amostras analisadas pelo Para foram coletadas em apenas 77 municípios brasileiros. E o estado do Paraná, um dos campeões de uso de agrotóxicos no Brasil, não cedeu sequer uma amostra porque se retirou do Para em 2016.

    Há outros problemas, segundo ele: o relatório omite informações sobre os limites aceitáveis de resíduos que são praticados no Brasil em relação, por exemplo, à União Europeia (UE). “Como já foi demonstrado pela geógrafa Larissa Bombardi em seu “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia, os limites brasileiros são muito mais ‘generosos’ para uma série de agrotóxicos que já foram banidos na UE por estarem associados a uma série de doenças graves, incluindo o câncer”.

    1. Da mesma maneira, despertou atenção que dos 20 agrotóxicos mais detectados na análise, seis estão banidos na UE, como o Carbendazim e o Acefato –o terceiro e o sétimo, respectivamente, mais detectados.
    2. Um aspecto que ainda deverá ser analisado é a negligência óbvia sobre a saúde dos trabalhadores rurais e de todos que entrem em contato direto e indireto com esse número aumentado de substâncias altamente tóxicas que estão sendo colocadas no mercado brasileiro.

    E há que se frisar que isto ocorre para atender as necessidades dos grandes latifundiários que hoje controlam a exportação das commodities onde está fortemente concentrado o uso dessas substâncias”, ressaltou Pedlowski. “Os problemas causados pela contaminação ambiental e humana decorrente da transformação do Brasil em uma espécie de piscina tóxica deverão ser sentidos nas próximos anos e décadas, visto que muitos dos produtos que estão sendo liberados ou possuem alta persistência ou geram metabólitos ainda mais tóxicos do que o produto ativo original quando são rapidamente degradados no ambiente.” Distorções Dirigente da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o agrônomo Leonardo Melgarejo lamentou que, após três anos, a Anvisa venha divulgar “informações distorcidas em relação aos próprios achados” nas análises de arroz, laranja, tomate, cenoura, manga, abacaxi, alface, batata doce, manga, uva, goiaba, alho, beterraba e pimentão.

    “A agência afirma que dos produtos avaliados, 49% não contêm resíduos de agrotóxicos. Portanto, seriam seguros. Mas afirma que em 23% – quase ¼ deles – o número de irregularidades, como a presença de resíduos acima do limite, não seria tão relevante assim. Porém, está falando de segurança a partir de 270 agrotóxicos avaliados, sendo que há no Brasil mais de 500 ingredientes ativos”, afirmou.

    Segundo ele, a Anvisa omite “o fato de ter encontrado um número 17% maior de amostras irregulares do que na realizada antes do golpe de 2016”. “E esconde que nesse período aumentou o número de registro de intoxicações por agrotóxicos no Brasil segundo o Ministério da Saúde.

    • E disse que encontrou apenas 1% de alimentos que poderiam causar intoxicação aguda – que pode causar da diarreia à morte.
    • Pouco relevante desde que nossa família não estivesse incluída nesse percentual”.
    • Melgarejo criticou ainda a recomendação da Anvisa quanto à lavagem dos alimentos, como se fosse possível retirar o resíduos e resolver o problema.

    “E desconsidera o fato de que devemos nos preocupar com o consumo a longo prazo. Nega que haja intoxicação crônica em pessoas com mais de dez anos. Não sabemos como a agência consegue chegar a essas conclusões. Precisamos de agroecologia, evitar o contato, a exposição e proteger os órgãos de comunicação que trazem alerta sobre os riscos que estamos todos submetidos”.

    Ontem, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida divulgou nota sobre o relatório da Anvisa, em que critica o tom da publicação, em que os alimentos vegetais são considerados seguros, e que abusa de frases de efeito, como “Os resultados não apontaram um potencial risco crônico para o consumidor”, ou “As inconformidades não implicam, necessariamente, risco ao consumidor”.

    Para a campanha, “o tom foi de uma peça de propaganda política para um relatório que, lido atentamente, traz grandes preocupações para a sociedade”. Edição: Rede Brasil Atual : Resíduos de veneno usado para matar ratos estão em 9 alimentos na mesa do brasileiro

    Porque chumbinho é ilegal?

    O produto tem em sua composição princípios ativos de agrotóxicos, como carbamato e organofosforados classificados como extremamente tóxico e, muitos não possuem antídoto caso sejam ingeridos acidentalmente.

    Por que o chumbinho é proibido?

    Esse produto contém em sua composição o princípio ativo aldicarbe e pertence ao grupo químico carbamato classificado pela ANVISA como (classe I) extremamente tóxicos, sendo que não possui antídoto caso seja ingerido acidentalmente.

    Precisa de autorização para arma de chumbinho?

    Armas de Pressão NÃO NECESSITAM REGISTRO! As armas de pressão a venda em nosso site, são legalizadas no Brasil através de importação aprovada pelos órgãos competentes. Para compra das armas de pressão, o comprador deverá ser maior de 18 anos. É a única exigência para compra de qualquer arma de pressão no site.

    De acordo com lei militar, a empresa vendedora deverá arquivar documento com foto que comprove a maioridade do comprador. As armas de pressão serão enviadas acompanhadas da NOTA FISCAL. Após a aquisição da arma de pressão, o comprador NÃO necessita realizar nenhum registro da mesma. Deverá armazenar sua arma de pressão e transportá-la para seu esporte, sempre levando consigo a Nota Fiscal de Compra.

    Transporte sua arma de pressão sempre dentro de uma maleta, case ou bolsa adequada, nunca transporte na cintura ou junto ao corpo e ostensivamente (aparente). A venda de todos os produtos deste site, está em conformidade com leis militares e legislação brasileira.

    Porque o chumbinho foi proibido?

    O aldicarbe, principal agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro, no mês de outubro. Estimativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam que o produto é responsável por quase 60% dos oito mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho, no Brasil, todos os anos.

    “Os motivos do banimento do aldicarbe do mercado nacional estão relacionados à alta incidência de intoxicações humanas e de envenenamento de animais, devido ao desvio de uso do referido agrotóxico”, explica o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agenor Álvares.

    Além disso, o aldicarbe possui a mais elevada toxicidade aguda entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos, até então autorizados para uso no Brasil. O único produto a base de aldicarbe que possuía autorização de uso, no país, era o Temik 150, da empresa Bayer S/A.

    Trata-se de um agrotóxico granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana-de-açúcar. Chumbinho O uso do aldicarbe como raticida doméstico, sob a forma do popular chumbinho, não é autorizado pelas autoridades brasileiras.

    “O chumbinho é um produto ilegal e perigoso para a saúde da população, sendo o uso e comércio deste agrotóxico como raticida doméstico enquadrado como uma atividade ilícita e criminosa”, afirma Álvares. Por se tratar de um produto clandestino, o chumbinho não possui rótulo com orientações quanto ao manuseio e segurança, informações médicas, telefones de emergência, descrição do ingrediente ativo e antídotos que devem ser utilizados em casos de envenenamento.

    Sem essas informações os profissionais de saúde tem mais dificuldade de agir para salvar a vida das pessoas intoxicadas pelo chumbinho”, diz o diretor da Anvisa. Os sintomas típicos de intoxicação por chumbinho ocorrem em menos de uma hora após a ingestão e os principais sinais clínicos são: náuseas, vômito, sudorese, salivação excessiva, visão borrada, contração da pupila, dor abdominal, diarreia, tremores, taquicardia, entre outros.

    Em caso de intoxicação deve-se ligar, de forma gratuita, para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. O serviço é disponível para todo país e conta com profissionais especializados na orientação do tratamento de casos de intoxicação. Ineficaz como raticida Além de possuir elevada toxicidade aguda, o chumbinho é ineficaz no combate doméstico de roedores.

    • Normalmente, como o primeiro animal que ingere o veneno morre de imediato, os demais ratos observam e não consomem aquele alimento envenenado.
    • Já os raticidas legalizados, próprios para esse fim e com registro junto a Anvisa, agem como anticoagulantes, provocando envenenamento lento nos ratos.
    • Dessa forma, a morte do animal não fica associada ao alimento ingerido, o que faz com que todos os ratos da colônia ingiram esse tipo de veneno.

    Cancelamento O cancelamento do registro dos produtos a base de aldicarbe segue as recomendações de restrição de uso deste ingrediente ativo, decorrentes da reunião da Comissão de Reavaliação Toxicológica, realizada em 2006. Na época, bem como nos anos subsequentes, foram estabelecidas uma série de medidas restritivas para a continuidade do uso do aldicarbe no Brasil, tais como: I- exclusão de uso do produto em diversas culturas, II- Restrição de venda aos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo, exclusivamente para agricultores certificados e propriedades cadastradas para uso do produto, III- diminuição do número de revendas de mais de 200 para 34 canais e IV- inclusão de agente amargante e de emético (substância que induz ao vômito) na formulação do produto.

    Após o processo de reavaliação, a empresa Bayer S/A apresentou, em 2011, um cronograma de descontinuidade de comercialização e de encerramento de importação, distribuição e utilização do produto. A empresa se comprometeu, ainda, a efetuar o recolhimento de qualquer sobra do produto em posse de agricultores.

    Em junho de 2012, a Anvisa cancelou o informe de avaliação toxicológica dos agrotóxicos a base de aldicarbe. Em outubro de 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou o cancelamento do registro do Temik 150. Com os cancelamentos, estão proibidos no Brasil a produção, a comercialização e o uso de qualquer agrotóxico à base de aldicarbe.

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