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O Que E SFilis E Como Pega?

Como se contrai sífilis e quais os sintomas?

Sífilis: entenda como acontece a transmissão e prevenção Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, o Ministério da Saúde reforça a importância da prevenção contra essa infecção sexualmente transmissível. Testes, diagnóstico e tratamento estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

  • É uma doença de fácil propagação e, quando diagnosticada, deve ser tratada de forma precoce e adequada para que não atinja a forma mais grave.
  • Nesse contexto, a farmacêutica e consultora técnica da Pasta, Pâmela Gaspar, respondeu algumas perguntas frequentes para sanar dúvidas sobre o assunto.
  • MS: O que é sífilis? PG: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, causada por uma bactéria que se chama Treponema pallidum.

A infecção possui diversos estágios: os que apresentam sinais e sintomas e os que ocorrem de maneira assintomática. É importante ressaltar que, a exemplo da sífilis, o termo “doenças sexualmente transmissíveis” foi alterado pelo Ministério da Saúde para “infecções sexualmente transmissíveis”, justamente para alertar a população de que pode existir uma infecção sem que, necessariamente, haja uma doença visível.

Mesmo assintomática, uma pessoa pode transmitir e apresentar consequências graves decorrentes da infecção. MS: Existe mais de um tipo de sífilis? PG: Não. Existe apenas um tipo de sífilis. O que pode mudar é o estágio, ou seja, a classificação, de acordo com os sinais, sintomas e o tempo desde quando contraiu a infecção.

Dessa forma, pode ser classificada entre sífilis primária, sífilis secundária, sífilis latente e sífilis terciária. Mas é tudo uma sífilis só. MS: Como ocorre a transmissão? PG: A principal forma de transmissão é a sexual, tanto vaginal quanto oral ou anal.

Outra forma de transmissão, que também é muito importante destacar, é a transmissão da mãe para a criança, durante a gestação. Uma pessoa, mesmo assintomática, pode estar transmitindo a doença sem saber. MS: Como sei que estou com sífilis? Qual o sinal ou sintoma mais frequente? PG: Para saber se uma pessoa está com sífilis, ela deve buscar uma Unidade de Saúde para fazer o teste.

Essa pessoa pode estar com a infecção, mas não apresentar nenhum sintoma. Quando os sinais estão presentes, ela pode ter diversas manifestações clínicas, de acordo com o estágio da doença:

Na primária, aparece uma úlcera, uma ferida (o cancro duro), que é o local onde a bactéria Treponema pallidum entrou no organismo do indivíduo. Ela geralmente não dói e não coça. Então, pode passar desapercebida, principalmente no caso das mulheres. Essa ferida ocorre frequentemente na vagina e no pênis. Na sífilis secundária, aparecem manchas. Podem ser manchas vermelhas em todo o corpo, principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Ela também pode estar associada com uma febre baixa, mal-estar e dor de cabeça. Essas manifestações são comuns em outras doenças, sendo muito difícil, portanto, identificar a sífilis. Por isso, a sífilis é conhecida como “grande imitadora”. Depois a sífilis pode entrar na fase latente, quando não tem a presença de nenhum sintoma. Esses sinais podem ter desaparecido, mesmo que não tenha ocorrido nenhum tratamento nas fases anteriores. Seguindo a evolução da sífilis, depois de um período de latência, quando não tratada, ela pode evoluir para um caso mais grave, que é a sífilis terciária, podendo ocorrer acometimento no sistema nervoso central e também no sistema cardiovascular, dentre outras partes do organismo.

MS: Como é feito o diagnóstico da infecção? PG: O diagnóstico da sífilis é realizado por um profissional de saúde a partir da avaliação dos resultados dos testes diagnósticos, também dos sinais e sintomas, se presentes, e do histórico de exposição ao risco da sífilis, como a prática sexual sem preservativo.

Os testes rápidos para sífilis estão disponíveis em todas as Unidades de Saúde do SUS e são de fácil execução. Eles são realizados por meio de uma gota de sangue coletada da ponta do dedo da pessoa e o resultado é liberado em até 30 minutos, ou seja, o resultado fica disponibilizado na hora. Quando necessário, o SUS também oferta os testes laboratoriais para sífilis, como é o caso do VDRL.

MS: Existe tratamento disponível no SUS? PG: Sim. O tratamento para sífilis é a penicilina, a penicilina benzatina. Ela está disponível em todas as Unidades de Saúde do SUS, juntamente com os testes rápidos e de maneira gratuita. MS: Tive sífilis e me curei, posso pegar pela segunda vez? PG: Sim, você pode pegar a sífilis sempre que tiver contato com a bactéria.

Uma, duas, três vezes. Por isso, é importante o uso do preservativo em todas as relações sexuais para prevenção, tanto da sífilis, quanto das demais infecções sexualmente transmissíveis. MS: Quais as possíveis complicações da sífilis congênita? PG: A sífilis pode ser transmitida durante a gestação, quando a mãe não foi diagnosticada e não foi tratada adequadamente, durante o pré-natal, ocasionando a sífilis congênita.

Ela pode trazer várias consequências graves ao bebê, como aborto, parto prematuro, morte ao nascimento, além de graves consequências nos ossos, cérebro, olhos e também pode levar à morte, em grande parte dos casos. É muito importante que as gestantes realizem o teste de sífilis no pré-natal, que preferencialmente ocorra durante o primeiro trimestre e que repita esse teste no terceiro trimestre.

Caso dê positivo, o tratamento deve ser realizado imediatamente. O parceiro também deve ser tratado para que não ocorra a reinfecção dessa gestante e a transmissão da sífilis para o bebê. Não podemos deixar de mencionar a importância do pré-natal do parceiro. Todo mundo, todo parceiro, deve realizar e ele está disponível nas Unidades Básicas de Saúde do SUS.

MS: Qual a melhor forma de prevenção? PG: O uso de preservativo é a melhor forma de prevenção, tanto para a sífilis quanto para as demais infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, é muito importante que a pessoa vá regularmente a uma Unidade de Saúde para realização do teste e fazer o tratamento, se positivo, e obter a cura, porque a sífilis tem cura.

Quais são as maneiras de se pegar sífilis?

O 3º sábado do mês de outubro foi instituído como Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita por meio da Lei nº 13.430/2.017 e tem como objetivos estimular a participação dos profissionais e gestores de saúde nas atividades comemorativas da data, com vistas a enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis na gestante durante o pré-natal e da sífilis em ambos os sexos como doença sexualmente transmissível.

Sífilis, ou Lues, é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, É curável e exclusiva do ser humano, tendo como principal via de transmissão, o contato sexual, seguido pela transmissão para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente.

Também pode ser transmitida por sangue contaminado. Transmissão: A sífilis é transmitida por meio das relações sexuais desprotegidas, sangue ou produtos sanguíneos (agulhas contaminadas ou transfusão com sangue não testado), da mãe para o filho em qualquer fase da gestação ou no momento do parto (sífilis congênita) e pela amamentação.

Sintomas: Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com o estágio da doença, que se divide em: Sífilis latente: Não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção). A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Sífilis primária: Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias, normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços dolorosos) na virilha.

Sífilis secundária: Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial: – manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés; – febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis terciária: Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.

Os sinais são lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é importante se proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta.

O não tratamento da sífilis pode levar a várias outras doenças e complicações, inclusive à morte. Sífilis congênita: É a infecção transmitida da mãe para o bebê e pode ocorrer em qualquer fase da gravidez. O risco é maior para as mulheres com sífilis primária ou secundária. A sífilis materna, sem tratamento, pode causar má-formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal.

Na maioria das vezes, porém, o bebê nasce aparentemente saudável e os sintomas aparecem nos primeiros meses de vida: pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e no desenvolvimento mental, surdez e cegueira. Tratamento: O tratamento é feito com antibióticos e deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais.

A sífilis é uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar uma vez não promove imunidade. Nas formas mais graves da doença, como na fase terciária, o não tratamento adequado pode levar à morte. Prevenção: O uso de preservativos (tanto femininos como masculinos) durante todas as relações sexuais (inclusive anais ou orais) é a maneira mais segura de prevenir a doença; o acompanhamento das gestantes e dos parceiros sexuais durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.

Confira bibliografia selecionada na Biblioteca Virtual em Saúde: em espanhol em inglês em português Fontes: Dr. Dráuzio Varella Ministério da Saúde. Saúde de A a Z Ministério da Saúde. Sífilis: estratégias para o diagnósticno no Brasil Ministério da Saúde.

Como se pega sífilis tem cura?

FeSaúde – Sífilis tem cura? Saiba causas, sintomas, prevenção e como tratar a doença A falta de conhecimento sobre a sífilis faz com que ela se torne uma doença banalizada e desconsiderada pela população. No entanto, trata-se de uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, que pode levar à morte se não tratada a tempo.

  1. É especialmente perigosa se a pessoa infectada for uma gestante.
  2. Para chamar a atenção para esse agravo, cuja incidência vem aumentando a cada ano no país, instituiu-se o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita no terceiro sábado de outubro (dia 17).
  3. A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum,

É curável e exclusiva do ser humano, tendo como principal via de transmissão a relação sexual desprotegida. A doença pode ainda ser transmitida para o feto durante a gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente ou ainda no momento do parto e pela amamentação.

Também pode ser transmitida por sangue contaminado, agulhas contaminadas. Os sinais da sífilis variam de acordo com o estágio da doença, que se divide em: Não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).

A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio.

  1. Essa lesão é rica em bactérias, normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços dolorosos) na virilha.
  2. Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
  3. Ocorrem manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Os sinais são lesões na pele, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo.

Quais os sintomas da sífilis na mulher?

Sífilis e Sífilis Congênita O que é? A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

  1. Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
  2. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
  3. A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito.

O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-nascido. No Espírito Santo, é possível identificar o aumento de número de casos no ano de 2022 comparados ao ano de 2021, sendo que de janeiro a 10 de outubro de 2022, foram notificados 3.906 casos de sífilis adquirida, 1.252 casos de sífilis em gestantes e 432 casos de crianças com sífilis congênita.

Já durante todo o ano de 2021, foram registrados um total de 4.516 casos de sífilis adquirida, 2.034 casos de gestantes com sífilis e 560 casos de crianças com sífilis congênita no Estado. Como prevenir a sífilis? O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.

O diagnóstico precoce através da realização de Testes Rápido disponível em todas as Unidades de Saúde, também é uma forma de prevenção pois quanto mais precoce o tratamento, menor a transmissão para outras pessoas. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.

Quais são os sinais e sintomas da sífilis? Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se divide em: Sífilis primária – sintomas Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio.

Essa lesão é rica em bactérias. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Sífilis secundária – sintomas Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.

Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis latente – fase assintomática – sintomas Não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).

A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Sífilis terciária – sintomas Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Quanto tempo leva para a cura da sífilis?

Há outros antibióticos eficientes, indicados para pacientes alérgicos, principalmente nas fases iniciais, mas com benefícios inferiores A sífilis, por ser uma doença causada por bactéria, é tratada com antibióticos. O tratamento, que varia entre 1 a 14 dias, dependendo da avaliação clínica e do estágio da doença, é feito à base de penicilina benzatina, sendo altamente eficiente, principalmente nas fases iniciais.

No entanto, pacientes alérgicos à substância podem ser submetidos a procedimentos com outros antibióticos, porém, os benefícios geralmente são inferiores. “A penicilina benzatina é a única opção segura e eficaz para o tratamento da sífilis em gestantes. O tratamento alternativo para o tipo adquirida é a doxiciclina via oral.

No entanto, é contraindicada durante a gravidez”, explica a médica sanitarista Adele Benzaken, especialista em doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com a especialista, qualquer outro tratamento realizado durante a gestação é considerado não adequado, a ponto de a criança ser considerada com sífilis congênita e submetida à avaliação clínica e laboratorial.

  1. Sobre as reações adversas, a especialista afirma que é importante esclarecer que reações adversas graves à penicilina benzatina são muito raras (0,002% dos casos).
  2. Por isso, o receio de efeitos colaterais não deve ser um impeditivo para a administração de penicilina na prevenção da sífilis congênita.

A penicilina benzatina é o único medicamento que ultrapassa a placenta e consegue tratar bebês, evitando que o feto contraia a infecção da mãe e nasça com más-formações que podem afetar os sistemas neurológico, cardíaco e hepático. Além disso, remédios como a ceftriaxona custam o dobro da penicilina.

  • Parceiro atento O(a) parceiro(a) do paciente que estiver em tratamento também deve fazer os exames necessários para diagnosticar a sífilis.
  • Especialistas indicam o uso de preservativos para evitar a transmissão da doença, mesmo durante o tratamento.
  • Pessoas que tiveram relações sexuais sem proteção e apresentarem algum dos sintomas característicos da sífilis devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

O teste é rápido e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos e sem a necessidade de estrutura laboratorial. Nos casos de resultado positivo, uma amostra de sangue é coletada e encaminhada para a realização de teste laboratorial para a confirmação do diagnóstico.

  1. No entanto, para gestantes, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento é iniciado com apenas um resultado positivo, sem necessidade de aguardar o segundo exame.
  2. O acompanhamento de qualidade das gestantes e parceiros(as) sexuais durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita, aquela que é transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez.

Contudo, após o nascimento, a criança deve ficar internada para uma investigação sobre possíveis complicações e ser acompanhada até os 18 meses. Sintomas Os primeiros sinais e sintomas da sífilis são pequenas feridas que surgem nos órgãos genitais e o aparecimento de ínguas nas virilhas.

Essas manifestações costumam aparecer entre 7 e 20 dias depois de uma relação sexual desprotegida com alguém infectado. As ínguas e as feridas não causam dor, não coçam, não ardem e não produzem pus. As feridas podem sumir sem deixar cicatrizes, mesmo sem tratamento. Os sintomas então desaparecem e a pessoa pensa que está curada.

A sífilis permanece, assim, adormecida durante meses ou anos, mas a bactéria continua circulando no sangue. Em um segundo momento, geralmente após meses, podem surgir manchas no tronco e extremidades do corpo (palmas das mãos e solas dos pés). Outros sintomas são queda de cabelo, perda de peso, febre, mal-estar e dor de cabeça.

Quanto tempo a sífilis pode ficar no corpo?

Entenda como a sífilis evolui e saiba quando procurar ajuda Os sintomas aparecem e desaparecem se a infecção não for tratada, por isso a prevenção é tão importante A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), curável e de caráter sistêmico.

É silenciosa e, se não for tratada adequadamente, perigosa. Após contato inicial com a bactéria, esta pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente. A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente. Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente.

Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária. A evolução da sífilis costuma ser silenciosa e assintomática. Os sinais e sintomas, quando ocorrem, variam de acordo com as fases da infecção.

Na sífilis primária pode ocorrer o surgimento de uma úlcera única no local de entrada da bactéria, o cancro duro, geralmente no pênis, vagina, colo do útero, ânus, boca ou outros locais de contato. Essa lesão não dói, não coça, não arde e não tem pus. Podem surgir também caroços na virilha. Essas manifestações ocorrem de 10 a 90 dias após a infecção, que compreende o período de incubação.

Essa ferida desaparece espontaneamente sem deixar cicatriz após algumas semanas, mesmo se não for tratada. Se não for diagnosticada e tratada, a sífilis pode evoluir para a fase secundária, que tem como sinais manchas pelo corpo, principalmente na palma das mãos e planta dos pés, que são as mais comuns, sendo, muitas vezes, confundidas com alergias.

Essas manchas também desaparecem de forma espontânea em poucas semanas, independentemente de tratamento, mesmo a pessoa ainda tendo a infecção. Nesse estágio, pode haver outros sintomas como febre, mal estar, dores de cabeça, náuseas, vômitos e caroços pelo corpo. A manifestação da sífilis terciária pode levar longos períodos para ocorrer e talvez os sintomas jamais surjam.

Em geral, o tempo médio para essa fase iniciar é entre dois e quatro anos após a infecção, mas pode demorar décadas. Essa fase da infecção é a mais grave, pois apresenta lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, que causam destruição dos tecidos, podendo levar até mesmo à morte.

  • Sífilis tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS.
  • É importante se prevenir sempre, usando camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral, e fazer o teste rápido anualmente.
  • Uma gotinha de sangue já permite a detecção da sífilis.
  • Não deixe de fazer o teste se você tiver qualquer suspeita.

O resultado sai em apenas 30 minutos. Fonte: Revista Caras :

Como curar a sífilis rápido?

A doença permanece sendo uma epidemia no Brasil. O foco, então, é esclarecer sobre as formas de contaminação e reinfecção, além de informar sobre o acesso gratuito ao medicamento capaz de combater a bactéria causadora. Dentre as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais presentes no Brasil, a sífilis permanece como uma das que apresentam mais casos ao longo do tempo.

Em dados mais recentes, no ano de 2020, foram registradas 115.371 pessoas infectadas em todo país, segundo informações do Ministério da Saúde. Desse número, 2.458 são de cearenses. A sífilis é causada pela bactéria de nome científico Treponema pallidum. A principal via de transmissão é durante a relação sexual desprotegida, segundo esclarece a médica Raquel Autran, chefe do Setor de Saúde da Mulher da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh.

É possível, ainda, que seja transmitida durante a gravidez, em mulheres contaminadas pelo micro-organismo, a chamada sífilis congênita. Os sintomas são variáveis durante os estágios da doença. É mais frequentemente observada a manifestação de úlceras genitais, lesões na pele, caroços na virilha e febre.

Estágios e sintomas da Sífilis
Fase latente Sífilis Primária Sífilis Secundária Terciária
– Sem sintomas. – Pode ocorrer em até menos ou mais de dois anos de infecção – Feridas na vulva, vagina, colo do útero, boca, pênis. – Caroços na virilha. – Manchas espalhadas pelo corpo, em especial na palma das mãos e pés. – Pode apresentar caroços pelo corpo, febre e dor de cabeça. – Lesões na pele, nos ossos, problemas cardiovasculares e neurológicos.

Fonte: Ministério da Saúde Diagnóstico precoce e o tratamento para sífilis O rastreio para a doença é feito através do exame de sangue, como o VDLR, feito em laboratório, ou o teste rápido, que já garante o resultado em até 30 minutos. Ambos percebem a presença de anticorpos contra o agente causador.

A sífilis, quando bem tratada, tem cura. Como é uma infecção bacteriana, o tratamento consiste em injeções do antibiótico Penicilina Benzatina, conhecido popularmente como Benzetacil. Esse medicamento é indicado pelo profissional de saúde tanto para a homens e mulheres, gestantes ou não, quanto para o bebê que tenha suspeita ou diagnóstico confirmado de sífilis congênita, confirma a médica.

Não tratar adequadamente a doença pode provocar complicações no sistema nervoso, sistema cardiovascular, lesões na pele e ossos. Durante a gestação, a sífilis pode ser causa de aumento do fígado e do baço do bebê, restrição do crescimento, aumento de prematuridade, de aborto e óbitos neonatais.

  • O princípio de controle e prevenção da doença é justamente investigar a sua existência através dos testes para que, caso seja positivo, possa ser realizado o tratamento o mais cedo possível.
  • É neste sentido que, durante a gravidez, no primeiro pré-natal, 3º trimestre e antes do parto é solicitada a investigação da presença da sífilis.
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Além do rastreio e intervenção, o uso de preservativo é recomendado nas relações sexuais para evitar uma possível contaminação. A importância do teste em parceiros sexuais Quando há diagnóstico de sífilis, alerta a especialista, é importante que as parcerias sexuais sejam convocadas pelos serviços de saúde para orientação adequada, avaliação clínica, coleta dos exames de sangue e tratamento adequado.

O que acontece, em muitos casos, é que apenas um dos indivíduos tenha feito corretamente o tratamento, esteja curado, mas acabe sendo reinfectado por manter relações desprotegidas com pessoas que não trataram da doença. Saiba onde procurar ajuda: Os testes rápidos são garantidos pelo Sistema Único de Saúde.

Nas Unidades Básicas de Saúde e no Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh, é possível ter orientações, realizar o diagnóstico e tratamento. Para ser paciente do CH-UFC, é necessário realizar atendimento no Posto de Saúde da sua localidade e, nessa consulta, ser encaminhado através da Central de Regulação do Estado e do Município de Fortaleza.

Tem como ter sífilis e não saber?

Sinais e sintomas A sífilis pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. Em formas mais graves da doença, como no caso da sífilis terciária, se não houver o tratamento adequado, pode levar a pessoa à morte.

Sífilis primária: ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (vulva, vagina, pênis, colo uterino, ânus, boca ou outro local da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

Sífilis secundária: os sinais e sintomas aparecem entre 6 semanas e 6 meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis latente: fase assintomática (quando o paciente é portador da infecção, mas não apresenta sinal e/ou sintomas). É dividida em sífilis latente recente (até um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção).

Sabe-se que a maioria dos diagnósticos ocorrem nesse estágio, sendo realizado exclusivamente por meio dos testes treponêmicos e não treponêmicos. Sífilis terciária: pode surgir de 2 a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sintomas como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Porque a sífilis pode levar à morte?

6. A sífilis pode ser mortal – Verdadeiro, Quando não diagnosticada e tratada precocemente, a sífilis evolui para formas tardias com envolvimento potencial de órgãos vitais (como o coração e o sistema nervoso central) podendo causar complicações graves e, até mesmo, a morte. A sífilis congénita pode levar à morte do feto/recém-nascido.

Qual o tipo de exame que detecta sífilis?

O VDRL é um exame de sangue utilizado para o diagnóstico e acompanhamento da sífilis, uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema Pallidum. A sigla vem do nome Venereal Disease Research Laboratory que, em tradução literal para o português, significa o Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas.

Como fica a PPK com sífilis?

Conheça a sífilis: Infecção Sexualmente Transmissível que mais contamina no mundo Primeiro vem uma ferida ‘inocente’ na região genital masculina ou feminina, geralmente mais aparente no pênis do que na vagina. Às vezes, também pode aparecer na boca ou no ânus.

  • É apenas uma ferida, vai sarar logo”, e é ignorada.
  • De fato, a ferida pode sumir, mas vai reaparecer, em poucos ou muitos anos.
  • Neste momento, ela não vem só como um machucado, e sim como lesão nos ossos, cérebro ou coração, podendo levar à morte.
  • Assim atua a sífilis, Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que mais contamina pessoas no mundo, chegando a mais de 12 milhões de novos casos por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em Salvador, somente em 2017, foram registrados 3.474 casos, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A doença é causada pela bactéria Treponema pallidum e transmitida através de relação sexual desprotegida (sem preservativo) com uma pessoa infectada, ou para a criança durante a gestação ou parto.

Segundo Sofia Campos, sanitarista e diretora de Vigilância à Saúde/Setor de Acompanhamento e Monitoramento das Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais de Salvador, a sífilis pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios, caracterizando-se como primária, secundária, latente e terciária.

Nas duas primeiras, a possibilidade de transmissão é maior. Estágios • Primária – Aparece como uma ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio.

Essa lesão é rica em bactérias. Neste estágio, o infectado não costuma sentir dor, coceira e ardência, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. • Secundária – Nesta etapa os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode aparecer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés, além de febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.

• Latente – fase assintomática – Nesta fase não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção). • Terciária – Etapa mais grave da enfermidade, podendo surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.

  1. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
  2. Alguns estudos indicam que a sífilis é uma doença milenar, uma das mais antigas existentes hoje em dia e possui um enorme desafio referente à sua eliminação.
  3. A enfermidade está presente em todos os continentes, com maior índice de contaminação na África”, destaca a sanitarista.

Diagnóstico O Que E SFilis E Como Pega Ao aparecer qualquer ferida nas áreas citadas, a infectologista Miralba Freire, diretora do Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (Cedap), recomenda imediatamente fazer o Teste Rápido (TR), oferecido gratuitamente em qualquer posto de saúde, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou Unidade de Saúde Familiar.

O resultado sai em até 30 minutos e caso dê positivo, o paciente é encaminhado para fazer um exame laboratorial para confirmar a infecção. “Isso acontece porque existe algo que chamamos de cicatriz sorológica. Uma pessoa que já teve sífilis antes e tratou mantém uma ‘marca’ no sangue, indicando que um dia já teve a doença.

Esta ‘cicatriz’ pode aparecer como positiva no TR, mas não quer dizer que a pessoa ainda tenha a doença. Por isso a necessidade de um novo teste, que oferece resultado mais preciso”, explica a infectologista. Prevenção e tratamento De acordo com Sofia Campos, o método mais seguro de prevenir a sífilis é o uso da camisinha – feminina ou masculina – em todas as relações sexuais.

Diferente da, a sífilis é uma IST curável e, com os avanços das tecnologias de diagnóstico e farmacêuticas, está cada vez mais fácil tratar uma pessoa infectada. Todo tratamento é feito com aplicações de penicilina benzatina, popularmente conhecida como benzetacil. “O medicamento pode ser aplicado gratuitamente em qualquer unidade básica de saúde.

A dosagem depende muito da fase da doença, sendo assim, o tratamento pode levar de uma a três semanas aplicando o medicamento”, aponta a sanitarista. Gravidez O Que E SFilis E Como Pega Segundo a OMS, ocorrem cerca de 300 mil mortes fetais anuais por conta da sífilis. Sofia Campos explica que o número é muito alto e, por conta disso, é de extrema importância que mulheres que pretendem engravidar façam o exame para detectar a doença. O exame também é recomendado durante o pré natal – no primeiro e terceiro trimestre da gravidez -, além do momento do parto.

“Uma criança que nasce com sífilis pode apresentar diversos problemas de saúde com o decorrer dos anos. Ela pode causar má formação do feto, levando-o à surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer”, explica a especialista. Assim que a sífilis for identificada, o tratamento com penicilina benzantina deve ser iniciado imediatamente – tanto na mulher, quanto no seu companheiro -, podendo ser realizado até 30 dias antes do parto.

Caso a criança nasça com a enfermidade, o tratamento será executado com penicilina cristalina. “Não há outra alternativa. Pelo bem da sua saúde e do próximo, o necessário é usar sempre camisinha e fazer pelo menos o Teste Rápido todos os anos. Assim podemos garantir o bem-estar maior”, finaliza Sofia.

Como é a ferida da sífilis na boca?

Segunda-feira, 22/06/2015, às 12:54, A sífilis é uma doença antiga que está se tornando novamente atual, uma vez que o número de casos tem aumentado em várias regiões do Brasil. Por isso é importante ficar atento aos sintomas, pois quanto mais cedo for instituído o tratamento, menor a chance de complicações, que podem ser graves.

  1. A sífilis se desenvolve em 3 estágios, geralmente consecutivos: primário, secundário e terciário.
  2. Vamos entender.
  3. Sífilis Primária : de 3 a 90 dias (média de 21 dias) após o contágio surgem lesões como pequenas feridas, inicialmente de cor rósea, que evoluem para um vermelho intenso com fundo esbranquiçado, como se fosse uma “afta”.

Esta lesão se chama “cancro duro”. Geralmente é única e NÃO DÓI. Nos homens, esta lesão surge geralmente no pênis, muitas vezes na região próxima ao canal da uretra. Nas mulheres, pode aparecer nos grande lábios, na parede vaginal ou no colo do útero. Aí é que está um dos problemas: como não dói, muitas mulheres não a percebem.

O contato geralmente acontece pela relação sexual; por isso pode também haver lesões isoladas na boca, língua, mucosa anal ou na região mamária. Geralmente aparecem gânglios aumentados perto do local da lesão, o que pode ser uma dica de que algo não está bem. Importante saber que esta lesão da sífilis, o cancro duro, desaparece espontaneamente, independentemente de tratamento, sem deixar cicatriz, em mais ou menos 4 ou 5 semanas.

Este é outro problema: as pessoas julgam que estão curadas, mas a doença está evoluindo de forma silenciosa para a segunda fase. Sífilis secundária : depois de um período de latência, sem sintomas, que pode variar de 6 a 8 semanas, a doença entra de novo em atividade.

  • Isso significa que a bactéria causadora, chamada Treponema pallidum, atingiu internamente outros órgãos e sistemas.
  • A pele é intensamente atingida.
  • Surgem lesões rosadas, em formas de pápulas, que podem atingir toda a superfície do corpo.
  • A palma das mãos e planta dos pés são caracteristicamente acometidas.

Algumas destas lesões, dependendo das condições, podem conter a bactéria e ser contagiosas em circunstâncias especiais. A fase secundária pode evoluir com surtos de atividade e períodos de latência, sem sintomas. Algumas pessoas conseguem se curar no período de latência, mas outras evoluem para a fase seguinte e mais grave de todas.

Sífilis Terciária : neste estágio, órgãos e sistemas são acometidos como o sistema nervoso central, sistema cardiovascular, pele, músculos, ossos ou fígado, por exemplo. O sintomas são graves e vão depender da região atingida. Importante saber que todo este caminho de progressão da sífilis pode durar muitos anos – até 30- para se completar.

Como saber se tenho sífilis? Muito simples. Há vários tipos de exames, bastante precisos, disponíveis na rede pública. Podem ser realizados em qualquer estágio. Por isso, na dúvida procure sempre o médico e relate seus sintomas. Gestantes devem obrigatoriamente fazer este exame, pois a sífilis pode ser transmitida para os bebês.

Como saber se tenho sífilis em casa?

O que é Sífilis e como saber se você pode estar infectado? – Grupo IBES Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível que tem cura. Mesmo havendo diagnóstico e tratamento, ainda é difícil controlar o número de casos. Só em 2019, foram registrados 152.915 casos de sífilis, sendo a maior parte em indivíduos entre 20 e 29 anos (36,2%).

Em gestantes, foram 61.127 casos em 2019 e 24.130 casos de sífilis congênita, quando ocorre a transmissão da doença para o bebê durante a gestação. Quanto aos óbitos, em 2019 foram registradas 173 notificações por sífilis congênita (em menores de um ano). No Brasil, nos últimos 10 anos, houve aumento no coeficiente de mortalidade infantil por sífilis que passou de 2,4 por 100 mil nascidos vivos em 2009, para 7,4 por 100 mil nascidos vivos em 2019.

Em 2018, o coeficiente de mortalidade infantil por sífilis foi de 8,9 por 100 mil nascidos vivos. Para descobrir se você está infectado, basta fazer o teste rápido gratuito na unidade de saúde mais perto de casa. O exame, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também detecta HIV, hepatite B e hepatite C.A sífilis traz sérias consequências para a saúde, caso não tratada a tempo, podendo, inclusive, ser fatal.

  1. Leia também: Prático e rápido, o teste é realizado através da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo do paciente para análise do material.
  2. O resultado é disponibilizado em até 30 minutos.
  3. É simples, rápido, gratuito e seguro.
  4. O tratamento, também ofertado pelo SUS, é feito com o antibiótico penicilina benzatina.

Para que a infecção seja totalmente eliminada, o paciente não pode abandonar o tratamento antes do fim. Entre as infecções sexualmente transmissíveis (IST) mais comuns no mundo, a sífilis é causada pela bactéria Treponema Pallidum e pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios.

  1. No início, pode ser imperceptível e, em alguns estágios, apresentar feridas que desaparecem sozinhas, causando a falsa sensação de cura.
  2. Mesmo assintomática, quando não há sinais visíveis, a pessoa continua transmitindo a bactéria causadora da infecção.
  3. O mais indicado é realizar o teste com frequência para diagnosticar a infecção ainda no início e não sofrer com os sintomas e consequências mais graves.

A sífilis também pode ser transmitida durante a gestação. Através do diagnóstico no início da gravidez e tratamento adequado, é possível evitar que a infecção seja transmitida para o bebê. Essa é a forma mais preocupante de transmissão da sífilis porque pode acarretar graves sequelas como má-formação do feto, aborto espontâneo e nascimento prematuro.

Um pré-natal iniciado o mais cedo possível e de qualidade permite que a mãe seja diagnosticada e tratada. O Ministério da Saúde recomenda que o teste diagnóstico seja feito em pelo menos três momentos do acompanhamento gestacional: • Na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no 1.º trimestre da gestação); • No início do 3.º trimestre (28.ª semana); • No momento do parto ou em caso de abordo/natimorto, independentemente de exames anteriores.

: O que é Sífilis e como saber se você pode estar infectado? – Grupo IBES

Quem tem sífilis tem corrimento?

Como se manifestam as IST? As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C, infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV).

As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo, como palma das mãos, olhos e língua. O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual, e, quando indicado, avisar a parceria sexual.

São três as principais manifestações clínicas das IST: corrimentos, feridas e verrugas anogenitais. Corrimentos

Aparecem no pênis, vagina ou ânus. Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST. Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira. Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual. Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos. Podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase.

Importante! O corrimento vaginal é um sintoma muito comum e existem várias causas de corrimento que não são consideradas IST, como a vaginose bacteriana e a candidíase vaginal. Feridas

Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor. Os tipos de feridas são muito variados e podem se apresentar como vesículas, úlceras e manchas, entre outros. Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancroide (cancro mole), donovanose e linfogranuloma venéreo.

Verrugas anogenitais

São causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor, quando a infecção está em estágio avançado. Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira.

HIV/aids, hepatites virais B e C e HTLV

Além das IST que causam corrimentos, feridas e verrugas anogenitais, existem as infecções pelo HIV, HTLV e pelas hepatites virais B e C, causadas por vírus, com sinais e sintomas específicos.

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

É outra forma de manifestação clínica das IST. Decorre, principalmente, de gonorreia e clamídia não tratadas. Atinge os órgãos genitais internos da mulher (útero, trompas e ovários), causando inflamações.

Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e, se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina.

Quantas benzetacil tem que tomar para curar a sífilis?

Sífilis primária, secundária e latente precoce: injeção única de 2.400.000 unidades de Benzetacil ®. Sífilis latente tardia (incluindo as de ‘tempo não definido’) e terciária, exceto neurossífilis: 3 injeções de 2.400.000 unidades de Benzetacil ®, com intervalo de 1 semana entre as doses.

Quais são os sintomas da sífilis no homem?

SESA – O que é sífilis? Sífilis e Sífilis Congênita O que é? A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

  1. Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
  2. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
  3. A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito.

O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-nascido. No Espírito Santo, é possível identificar o aumento de número de casos no ano de 2022 comparados ao ano de 2021, sendo que de janeiro a 10 de outubro de 2022, foram notificados 3.906 casos de sífilis adquirida, 1.252 casos de sífilis em gestantes e 432 casos de crianças com sífilis congênita.

  • Como prevenir a sífilis?
  • O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
  • O diagnóstico precoce através da realização de Testes Rápido disponível em todas as Unidades de Saúde, também é uma forma de prevenção pois quanto mais precoce o tratamento, menor a transmissão para outras pessoas.
  • O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
  • Quais são os sinais e sintomas da sífilis?
  • Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se divide em:
  • Sífilis primária – sintomas

Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

  1. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
  2. Sífilis secundária – sintomas
  3. Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.

Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
  • Sífilis latente – fase assintomática – sintomas
  • Não aparecem sinais ou sintomas.
  • É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
  • A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
  • Sífilis terciária – sintomas
  • Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
  • Coordenação Estadual de DST/Aids
  • Secretaria da Saúde (Sesa/ES)
(Fonte: Ministério da Saúde)

Saiba mais: : SESA – O que é sífilis?

Qual é a diferença entre sífilis e gonorreia?

A sífilis progride em fases distintas e pode comprometer diversas áreas do corpo, já a gonorréia pode não manifestar sintomas. – Ao discutir o que difere sífilis de gonorréia, é crucial entender que essas duas infecções sexualmente transmissíveis têm características distintas, embora ambos necessitem de diagnóstico médico e tratamento adequado.

A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, e apresenta três estágios distintos de infecção, sendo eles primário, secundário e terciário, com manifestações variadas que podem afetar diversos órgãos, inclusive além da região genital. Por outro lado, ao explorarmos o que difere sífilis de gonorréia, é importante notar que a gonorréia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae.

Ela pode apresentar sintomas em diferentes áreas do corpo, não se limitando apenas à região genital. Pode desencadear condições como faringite, osteoartrite, conjuntivite e peri-hepatite, tornando-se, assim, mais abrangente em termos de áreas afetadas.

  • Abordando ainda o que muda de sífilis para gonorréia, é vital destacar a necessidade de buscar auxílio médico ao primeiro sinal de sintomas, que podem incluir dor ao urinar, corrimento genital anormal, entre outros.
  • Em alguns casos, a gonorréia pode ser assintomática, o que reforça a importância dos exames regulares de saúde sexual.

Já a sífilis, pode manifestar-se inicialmente com o aparecimento de uma ferida indolor no local da infecção, progredindo para estágios mais graves se não tratada. Ao elucidar a diferença de sífilis e gonorréia, enfatiza-se que ambas as infecções requerem tratamento médico especializado.

Como saber se a sífilis está avançada?

Diagnóstico de sífilis – Nas fases iniciais, o diagnóstico pode ser confirmado pela reconhecimento da bactéria no exame de sangue ou nas amostras de material retiradas das lesões. Na fase avançada, é necessário pedir um exame de líquor para verificar se o sistema nervoso não foi afetado.

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Quantas vezes a pessoa pode pegar sífilis?

Sífilis: entenda como acontece a transmissão e prevenção Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, o Ministério da Saúde reforça a importância da prevenção contra essa infecção sexualmente transmissível. Testes, diagnóstico e tratamento estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

É uma doença de fácil propagação e, quando diagnosticada, deve ser tratada de forma precoce e adequada para que não atinja a forma mais grave. Nesse contexto, a farmacêutica e consultora técnica da Pasta, Pâmela Gaspar, respondeu algumas perguntas frequentes para sanar dúvidas sobre o assunto. MS: O que é sífilis? PG: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, causada por uma bactéria que se chama Treponema pallidum.

A infecção possui diversos estágios: os que apresentam sinais e sintomas e os que ocorrem de maneira assintomática. É importante ressaltar que, a exemplo da sífilis, o termo “doenças sexualmente transmissíveis” foi alterado pelo Ministério da Saúde para “infecções sexualmente transmissíveis”, justamente para alertar a população de que pode existir uma infecção sem que, necessariamente, haja uma doença visível.

Mesmo assintomática, uma pessoa pode transmitir e apresentar consequências graves decorrentes da infecção. MS: Existe mais de um tipo de sífilis? PG: Não. Existe apenas um tipo de sífilis. O que pode mudar é o estágio, ou seja, a classificação, de acordo com os sinais, sintomas e o tempo desde quando contraiu a infecção.

Dessa forma, pode ser classificada entre sífilis primária, sífilis secundária, sífilis latente e sífilis terciária. Mas é tudo uma sífilis só. MS: Como ocorre a transmissão? PG: A principal forma de transmissão é a sexual, tanto vaginal quanto oral ou anal.

Outra forma de transmissão, que também é muito importante destacar, é a transmissão da mãe para a criança, durante a gestação. Uma pessoa, mesmo assintomática, pode estar transmitindo a doença sem saber. MS: Como sei que estou com sífilis? Qual o sinal ou sintoma mais frequente? PG: Para saber se uma pessoa está com sífilis, ela deve buscar uma Unidade de Saúde para fazer o teste.

Essa pessoa pode estar com a infecção, mas não apresentar nenhum sintoma. Quando os sinais estão presentes, ela pode ter diversas manifestações clínicas, de acordo com o estágio da doença:

Na primária, aparece uma úlcera, uma ferida (o cancro duro), que é o local onde a bactéria Treponema pallidum entrou no organismo do indivíduo. Ela geralmente não dói e não coça. Então, pode passar desapercebida, principalmente no caso das mulheres. Essa ferida ocorre frequentemente na vagina e no pênis. Na sífilis secundária, aparecem manchas. Podem ser manchas vermelhas em todo o corpo, principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Ela também pode estar associada com uma febre baixa, mal-estar e dor de cabeça. Essas manifestações são comuns em outras doenças, sendo muito difícil, portanto, identificar a sífilis. Por isso, a sífilis é conhecida como “grande imitadora”. Depois a sífilis pode entrar na fase latente, quando não tem a presença de nenhum sintoma. Esses sinais podem ter desaparecido, mesmo que não tenha ocorrido nenhum tratamento nas fases anteriores. Seguindo a evolução da sífilis, depois de um período de latência, quando não tratada, ela pode evoluir para um caso mais grave, que é a sífilis terciária, podendo ocorrer acometimento no sistema nervoso central e também no sistema cardiovascular, dentre outras partes do organismo.

MS: Como é feito o diagnóstico da infecção? PG: O diagnóstico da sífilis é realizado por um profissional de saúde a partir da avaliação dos resultados dos testes diagnósticos, também dos sinais e sintomas, se presentes, e do histórico de exposição ao risco da sífilis, como a prática sexual sem preservativo.

  • Os testes rápidos para sífilis estão disponíveis em todas as Unidades de Saúde do SUS e são de fácil execução.
  • Eles são realizados por meio de uma gota de sangue coletada da ponta do dedo da pessoa e o resultado é liberado em até 30 minutos, ou seja, o resultado fica disponibilizado na hora.
  • Quando necessário, o SUS também oferta os testes laboratoriais para sífilis, como é o caso do VDRL.

MS: Existe tratamento disponível no SUS? PG: Sim. O tratamento para sífilis é a penicilina, a penicilina benzatina. Ela está disponível em todas as Unidades de Saúde do SUS, juntamente com os testes rápidos e de maneira gratuita. MS: Tive sífilis e me curei, posso pegar pela segunda vez? PG: Sim, você pode pegar a sífilis sempre que tiver contato com a bactéria.

  • Uma, duas, três vezes.
  • Por isso, é importante o uso do preservativo em todas as relações sexuais para prevenção, tanto da sífilis, quanto das demais infecções sexualmente transmissíveis.
  • MS: Quais as possíveis complicações da sífilis congênita? PG: A sífilis pode ser transmitida durante a gestação, quando a mãe não foi diagnosticada e não foi tratada adequadamente, durante o pré-natal, ocasionando a sífilis congênita.

Ela pode trazer várias consequências graves ao bebê, como aborto, parto prematuro, morte ao nascimento, além de graves consequências nos ossos, cérebro, olhos e também pode levar à morte, em grande parte dos casos. É muito importante que as gestantes realizem o teste de sífilis no pré-natal, que preferencialmente ocorra durante o primeiro trimestre e que repita esse teste no terceiro trimestre.

  1. Caso dê positivo, o tratamento deve ser realizado imediatamente.
  2. O parceiro também deve ser tratado para que não ocorra a reinfecção dessa gestante e a transmissão da sífilis para o bebê.
  3. Não podemos deixar de mencionar a importância do pré-natal do parceiro.
  4. Todo mundo, todo parceiro, deve realizar e ele está disponível nas Unidades Básicas de Saúde do SUS.

MS: Qual a melhor forma de prevenção? PG: O uso de preservativo é a melhor forma de prevenção, tanto para a sífilis quanto para as demais infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, é muito importante que a pessoa vá regularmente a uma Unidade de Saúde para realização do teste e fazer o tratamento, se positivo, e obter a cura, porque a sífilis tem cura.

Quais as chances de contrair sífilis?

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, Ela pode ocorrer nos três estágios de sintomas, separados por períodos de aparente boa saúde.

A sífilis começa com uma ulceração indolor no local da infecção e, no segundo estágio, causa erupção cutânea, febre, cansaço, dor de cabeça e perda de apetite. Se não for tratada, a sífilis em seu terceiro estágio pode danificar a aorta, cérebro, medula espinhal e outros órgãos. Os médicos geralmente fazem dois tipos de exames de sangue para confirmar que a pessoa tem sífilis. O tratamento é feito com penicilina, que pode eliminar a infecção. O uso de preservativos durante o sexo genital pode ajudar a prevenir a transmissão de sífilis e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) de uma pessoa para outra.

Em 2020, foram relatados mais de 130.000 casos de sífilis nos Estados Unidos. A maioria dos casos de sífilis primária e secundária ocorreu em homens (81%) e, entre os homens, 53% dos casos ocorreram em homens que fazem sexo com homens. A incidência de sífilis vem aumentando rapidamente nos Estados Unidos.

Entre 2015 e 2020, a taxa de sífilis primária e secundária entre as mulheres aumentou em 147% e a taxa entre os homens aumentou em 34%. Certas condições e atividades (fatores de risco) aumentam o risco de contrair sífilis. Eles incluem os seguintes: As pessoas com sífilis frequentemente têm outras ISTs.

A sífilis causa sintomas em três estágios:

Sífilis primária Sífilis secundária Sífilis terciária

Os estágios são separados por períodos em que não ocorrem sintomas (estágio latente). A sífilis é altamente contagiosa durante os estágios primário e secundário. Ela pode ser contagiosa nos períodos inicial e latente. A infecção é geralmente transmitida pelo contato sexual.

  1. Um único encontro sexual com uma pessoa que tem sífilis em fase inicial causa uma infecção em cerca de um terço dos casos.
  2. A bactéria penetra no organismo através das membranas mucosas, como as da vagina, pênis ou boca, ou através da pele.
  3. Dentro de horas, a bactéria chega aos linfonodos e em seguida se propaga por todo o organismo através da corrente sanguínea.

As pessoas podem, algumas vezes, contrair sífilis pelo contato com ulcerações de pele infectada. No entanto, as bactérias não conseguem sobreviver muito tempo fora do corpo humano; portanto, a sífilis não é transmitida por contato com objetos (como assentos de vasos sanitários, maçanetas de portas) que foram tocados por uma pessoa com sífilis. (que afeta o cérebro e a medula espinhal) pode se desenvolver em qualquer estágio da sífilis. Se for detectada e tratada cedo, a sífilis pode ser curada antes que haja dano permanente. Surge uma ulceração indolor (chamada cancro) no local da infecção, geralmente no pênis, na vulva ou na vagina.

Também pode surgir um cancro no ânus, no reto, nos lábios, na língua, na garganta, no colo do útero, nos dedos ou em outras partes do corpo. Costuma surgir apenas um cancro, mas, por vezes, surgem vários. Os sintomas costumam iniciar entre 3 a 4 semanas depois da infecção, mas podem iniciar 1 a 13 semanas depois.

O cancro começa como uma pequena área vermelha saliente, que rapidamente se converte em uma ulceração aberta, relativamente indolor, elevada e firme. O cancro não sangra e é rígido ao toque. Os linfonodos próximos geralmente incham e são também indolores.

  1. Cerca de metade das mulheres infectadas e de um terço dos homens infectados não sabem que sofrem de cancro, pois causa poucos sintomas.
  2. Os cancros no reto ou na boca, que geralmente ocorrem em homens, muitas vezes passam despercebidos.
  3. O cancro geralmente se cura entre 3 e 12 semanas.
  4. Depois, as pessoas parecem ficar completamente saudáveis.

A bactéria se espalha na corrente sanguínea, causando uma erupção cutânea disseminada, aumento dos linfonodos e, menos comumente, sintomas em outros órgãos. A erupção cutânea costuma surgir entre 6 e 12 semanas depois da infecção. Cerca de um quarto das pessoas infectadas ainda tem um cancro nesse momento.

  • Geralmente, a erupção cutânea não causa coceira nem dor.
  • Ela varia no aspecto.
  • Ao contrário das erupções da maioria das outras doenças, essa erupção cutânea geralmente aparece na palma das mãos ou na planta dos pés.
  • Ela pode durar pouco tempo ou prolongar-se durante meses.
  • Mesmo sem tratamento, a erupção cutânea acaba sarando, mas pode reaparecer semanas ou meses depois.

Se a erupção cutânea se desenvolver no couro cabeludo, o cabelo pode cair aos tufos, dando um aspecto de “roído por traças”. Podem surgir pápulas achatadas, de superfície lisa, chamadas condilomas planos, nas áreas úmidas da pele, como boca, axilas, área genital e ânus.

  • Essas pápulas indolores contêm muitas bactérias da sífilis e são muito infecciosas.
  • Elas podem se desintegrar e gotejar.
  • À medida que saram, elas se achatam e adotam uma cor rosa escura ou cinzenta.
  • Surgem ulcerações na boca em mais de 20% a 30% das pessoas.
  • A fase secundária da sífilis pode causar febre, cansaço, perda de apetite e perda de peso.

Após o estágio secundário, as pessoas podem não apresentar sintomas por anos a décadas. Durante esse tempo, a infecção é inativa (latente). Porém, a bactéria ainda está presente e os testes para sífilis são positivos. A sífilis pode permanecer latente permanentemente e, em geral, não é contagiosa durante esse estágio.

  1. Mas, ocasionalmente, podem surgir ulcerações na pele ou nas membranas mucosas no início do estágio latente.
  2. O contato com essas feridas pode transmitir a infecção.
  3. O estágio latente é classificado como prematuro (se a infecção inicial ocorreu dentro dos 12 meses anteriores) ou tardio (se a infecção inicial ocorreu mais de 12 meses antes).

A sífilis terciária se desenvolve em cerca de um terço das pessoas não tratadas anos a décadas depois da infecção inicial. Os sintomas variam entre leves e devastadores. A sífilis terciária tem três formas principais:

Sífilis terciária benigna Sífilis cardiovascular Neurossífilis

A sífilis terciária benigna geralmente se desenvolve entre 3 e 10 anos depois da infecção inicial. Surgem protuberâncias macias e flexíveis na pele, chamadas granulomas, mais comumente no couro cabeludo, no rosto, na parte superior do tronco e nas pernas.

Elas se desenvolvem no fígado ou ossos, mas podem se desenvolver em virtualmente qualquer órgão. Elas podem se desintegrar, formando uma ulceração aberta. Se não forem tratados, os granulomas destroem o tecido ao redor deles. Nos ossos, eles geralmente causam dor profunda, penetrante, que geralmente piora à noite.

Os granulomas crescem lentamente, curam-se aos poucos e deixam cicatrizes. A sífilis cardiovascular aparece geralmente entre 10 e 25 anos depois da infecção inicial. As bactérias infectam os vasos sanguíneos conectados ao coração, incluindo a aorta. Pode resultar no seguinte:

A válvula que vai do coração à aorta (válvula aórtica) pode vazar. As artérias que fornecem sangue para o coração (artérias coronárias) podem se estreitar.

A neurossífilis (que afeta o cérebro e a medula espinhal) ocorre em cerca de 5% de todas as pessoas com sífilis não tratada. Ela ocorre nas seguintes formas:

Meningovascular: as artérias do cérebro ou da medula espinhal ficam inflamadas, causando uma forma crônica de meningite. A princípio, as pessoas podem ter dor de cabeça e rigidez no pescoço. Elas podem ficar tontas, ter dificuldade para se concentrar e recordar os acontecimentos recentes e ter insônia. A visão pode ficar turva. Os músculos dos braços, ombros e as pernas ficam fracos ou até mesmo paralisados. As pessoas podem ter dificuldade para controlar a micção e os movimentos intestinais (incontinência). Essa forma pode causar derrames. Parética (parenquimatosa): essa forma geralmente começa quando as pessoas estão nos seus 40 ou 50 anos. Os primeiros sintomas são alterações graduais do comportamento. Os sintomas podem parecer com aqueles de um transtorno mental ou demência. Por exemplo, as pessoas podem se tornar menos cuidadosas com a higiene pessoal e seu humor pode se alterar frequentemente. Elas podem ficar irritáveis e confusas. Elas podem sentir dificuldade para se concentrar e lembrar das coisas. Elas podem ter ilusões de grandeza (ou seja, acreditam que são pessoa famosas ou Deus ou que têm poderes mágicos). Os tremores podem ocorrer na boca, língua, mãos estendidas ou corpo inteiro. Tabética (tabes dorsalis): a medula espinhal se deteriora progressivamente. Ela normalmente se desenvolve vinte a trinta anos após a infecção inicial. Os sintomas começam aos poucos, geralmente com uma dor forte e penetrante nas costas e pernas que aparece e desaparece com irregularidade. Às vezes, as pessoas têm ataques semelhantes de dor no estômago, na bexiga, no reto ou na garganta. O caminhar fica instável. A sensibilidade nos pés diminui ou parece anormal. As pessoas geralmente perdem peso e parecem tristes. Podem surgir problemas com a visão. Disfunção erétil é comum. Por fim, as pessoas têm dificuldade em controlar a micção (incontinência) e podem ficar paralisadas.

Sífilis pode afetar os olhos ou ouvidos em qualquer estágio da doença. Sintomas oculares incluem lacrimejamento, visão embaçada, dor ocular, sensibilidade à luz e perda da visão. Se a sífilis infectar os olhos, o risco de desenvolver neurossífilis estará aumentado.

Testes em uma amostra de sangue, líquido de uma ulceração ou líquido cefalorraquidiano

Mulheres grávidas devem ser triadas para sífilis. Além disso, meninas adolescentes e mulheres adultas que não estão grávidas e não têm sintomas, mas que correm risco aumentado de infecção por sífilis, devem ser triadas para sífilis. Os profissionais de saúde suspeitam de sífilis primária se as pessoas tiverem um cancro típico.

Eles suspeitam de sífilis secundária se as pessoas tiverem uma erupção cutânea típica na palma das mãos e na planta dos pés. Como a sífilis pode causar uma ampla gama de sintomas durante seus diversos estágios, os médicos podem solicitar exame para sífilis ao avaliar pessoas com qualquer um dos possíveis sintomas, incluindo problemas com a visão.

Os exames de laboratório são necessários para confirmar o diagnóstico. Usam-se dois tipos de exames do sangue:

Um teste de triagem, como os exames laboratoriais para doenças venéreas, ou o teste de reagina plasmática rápida (RPR), é geralmente feito primeiro. Esses testes são chamados não treponemais porque não detectam diretamente as bactérias que causam sífilis (treponema) ou os anticorpos produzidos em resposta a essas bactérias. Os testes de triagem são baratos e fáceis de fazer, mas os resultados podem ser negativos três a seis semanas depois da infecção inicial, muito embora a sífilis esteja presente. Tais resultados são chamados falso negativos. Se os resultados de um teste de triagem forem negativos, mas os médicos considerarem que é provável tratar-se de sífilis primária, o teste poderá ser repetido depois de seis semanas. Os resultados dos testes de triagem são, por vezes, positivos quando a sífilis não está presente (falso-positivo), porque outro distúrbio fez com que o teste se mostrasse positivo. Um teste confirmatório deve geralmente ser feito para confirmar um teste de triagem positivo. Esses exames de sangue medem anticorpos produzidos especificamente em resposta às bactérias que causam sífilis (às vezes chamadas testes treponemais). Os resultados dos testes confirmatórios podem também ser falso-negativos nas primeiras semanas após as infecções iniciais e, assim, precisam ser repetidos.

Tradicionalmente, em primeiro lugar são feitos testes de triagem e os resultados positivos são confirmados por teste confirmatório (de treponema). Às vezes os médicos fazem primeiramente o teste de treponema. Se os resultados forem positivos, o teste de reagina plasmática rápida (um teste de triagem) é então feito.

Se os resultados do teste forem positivos, os médicos podem perguntar à pessoa sobre antigos parceiros sexuais, resultados de testes laboratoriais anteriores e tratamentos prévios para ajudar a determinar se a pessoa tem sífilis atualmente ou se teve no passado. Os resultados dos testes de triagem podem se tornar lentamente negativos (ao longo de meses a vários anos) depois de um tratamento bem-sucedido, mas os resultados do teste confirmatório geralmente permanecem positivos indefinidamente.

Nos estágios primário ou secundário, a sífilis pode também ser diagnosticada usando-se microscopia de campo escuro. Uma amostra de líquido é obtida de uma ulceração da pele ou linfonodo e examinada usando-se um microscópio óptico especialmente equipado.

  1. A bactéria parece clara contra o fundo escuro, tornando-a mais fácil de identificar.
  2. No estágio latente, os mesmos exames de sangue (treponemal e não treponemal) são usados para diagnosticar sífilis.
  3. Os médicos também tentam determinar se o estágio é de sífilis latente prematura ou sífilis latente tardia com base nos resultados da avaliação, incluindo um exame físico completo e a análise de resultados de testes anteriores.

Pessoas com sífilis devem também ser testadas para outras ISTs, incluindo infecção pelo HIV.

Penicilina aplicada por injeção Outro antibiótico para pessoas alérgicas à penicilina Tratamento simultâneo de parceiros sexuais

A penicilina administrada por injeção no músculo é o melhor antibiótico para a sífilis primária, secundária e prematura latente.

Para os estágios primário, secundário e latente prematuro da sífilis, uma dose de penicilina de longa duração é tudo de que se precisa. Para o estágio latente tardio e algumas formas do estágio terciário, são administradas três doses, separadas por uma semana.

Se a sífilis afetar os olhos, ouvidos internos ou cérebro, a penicilina pode ser dada por via intravenosa a cada 4 horas durante 10 a 14 dias. Então, outra apresentação de penicilina é administrada por injeção em um músculo uma vez por semana por até três semanas.

Uma vez que as pessoas com sífilis primária, secundária e até mesmo sífilis latente prematura podem transmitir a infecção a outras, elas devem evitar o contato sexual até que elas ou seus parceiros sexuais tenham terminado o tratamento. Se uma pessoa for diagnosticada com sífilis, todos os parceiros sexuais da pessoa são testados para sífilis.

Os parceiros são tratados nas seguintes circunstâncias:

Tiveram contato sexual com a pessoa infectada até 90 dias antes do diagnóstico, mesmo que seus testes sejam negativos. Tiveram contato sexual com a pessoa infectada mais do que 90 dias antes de o diagnóstico ter sido feito, mas apenas se os resultados dos seus testes não forem imediatamente disponíveis e se seu retorno para acompanhamento for incerto. Seus resultados sendo negativos, nenhum tratamento é necessário. Se os resultados dos testes forem positivos, eles são tratados.

Muitas pessoas com sífilis no estágio inicial, sobretudo com sífilis em estágio secundário, desenvolvem uma reação entre seis e doze horas após o primeiro tratamento. Esta reação, chamada reação de Jarisch-Herxheimer, causa febre, dor de cabeça, sudorese, calafrios com tremores e uma piora temporária das ulcerações causadas pela sífilis.

Os médicos, por vezes, confundem essa reação com uma reação alérgica à penicilina. Os sintomas dessa reação geralmente diminuem dentro de 24 horas e raramente causam dano permanente. Contudo, raramente, pessoas com neurossífilis apresentam convulsões ou um AVC. Após o tratamento, são realizados exames e testes de sangue periodicamente até que não seja detectada nenhuma infecção.

Se o tratamento da sífilis primária, secundária ou latente for bem-sucedido, a maioria das pessoas não manifesta mais sintomas. Mas o tratamento do estágio terciário da sífilis não é capaz de reverter danos a órgãos, como o cérebro ou a aorta. As pessoas com tais danos geralmente não melhoram após o tratamento.

Redução do risco de exposição a ISTs reduzindo o número de parceiros sexuais, não ter parceiros sexuais de alto risco (pessoas com muitos parceiros sexuais ou que não praticam sexo seguro) ou praticar monogamia ou abstinência mútuas Diagnóstico e tratamento imediatos da infecção (para impedir a transmissão para outras pessoas) Identificação dos contatos sexuais de pessoas infectadas, seguida de aconselhamento ou tratamento desses contatos

Os seguintes recursos em inglês podem ser úteis. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.

Quando a sífilis não é transmissível?

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, Ela pode ocorrer nos três estágios de sintomas, separados por períodos de aparente boa saúde.

A sífilis começa com uma ulceração indolor no local da infecção e, no segundo estágio, causa erupção cutânea, febre, cansaço, dor de cabeça e perda de apetite. Se não for tratada, a sífilis em seu terceiro estágio pode danificar a aorta, cérebro, medula espinhal e outros órgãos. Os médicos geralmente fazem dois tipos de exames de sangue para confirmar que a pessoa tem sífilis. O tratamento é feito com penicilina, que pode eliminar a infecção. O uso de preservativos durante o sexo genital pode ajudar a prevenir a transmissão de sífilis e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) de uma pessoa para outra.

Em 2020, foram relatados mais de 130.000 casos de sífilis nos Estados Unidos. A maioria dos casos de sífilis primária e secundária ocorreu em homens (81%) e, entre os homens, 53% dos casos ocorreram em homens que fazem sexo com homens. A incidência de sífilis vem aumentando rapidamente nos Estados Unidos.

  • Entre 2015 e 2020, a taxa de sífilis primária e secundária entre as mulheres aumentou em 147% e a taxa entre os homens aumentou em 34%.
  • Certas condições e atividades (fatores de risco) aumentam o risco de contrair sífilis.
  • Eles incluem os seguintes: As pessoas com sífilis frequentemente têm outras ISTs.

A sífilis causa sintomas em três estágios:

See also:  AdministraO Quanto Ganha?

Sífilis primária Sífilis secundária Sífilis terciária

Os estágios são separados por períodos em que não ocorrem sintomas (estágio latente). A sífilis é altamente contagiosa durante os estágios primário e secundário. Ela pode ser contagiosa nos períodos inicial e latente. A infecção é geralmente transmitida pelo contato sexual.

Um único encontro sexual com uma pessoa que tem sífilis em fase inicial causa uma infecção em cerca de um terço dos casos. A bactéria penetra no organismo através das membranas mucosas, como as da vagina, pênis ou boca, ou através da pele. Dentro de horas, a bactéria chega aos linfonodos e em seguida se propaga por todo o organismo através da corrente sanguínea.

As pessoas podem, algumas vezes, contrair sífilis pelo contato com ulcerações de pele infectada. No entanto, as bactérias não conseguem sobreviver muito tempo fora do corpo humano; portanto, a sífilis não é transmitida por contato com objetos (como assentos de vasos sanitários, maçanetas de portas) que foram tocados por uma pessoa com sífilis. (que afeta o cérebro e a medula espinhal) pode se desenvolver em qualquer estágio da sífilis. Se for detectada e tratada cedo, a sífilis pode ser curada antes que haja dano permanente. Surge uma ulceração indolor (chamada cancro) no local da infecção, geralmente no pênis, na vulva ou na vagina.

Também pode surgir um cancro no ânus, no reto, nos lábios, na língua, na garganta, no colo do útero, nos dedos ou em outras partes do corpo. Costuma surgir apenas um cancro, mas, por vezes, surgem vários. Os sintomas costumam iniciar entre 3 a 4 semanas depois da infecção, mas podem iniciar 1 a 13 semanas depois.

O cancro começa como uma pequena área vermelha saliente, que rapidamente se converte em uma ulceração aberta, relativamente indolor, elevada e firme. O cancro não sangra e é rígido ao toque. Os linfonodos próximos geralmente incham e são também indolores.

  1. Cerca de metade das mulheres infectadas e de um terço dos homens infectados não sabem que sofrem de cancro, pois causa poucos sintomas.
  2. Os cancros no reto ou na boca, que geralmente ocorrem em homens, muitas vezes passam despercebidos.
  3. O cancro geralmente se cura entre 3 e 12 semanas.
  4. Depois, as pessoas parecem ficar completamente saudáveis.

A bactéria se espalha na corrente sanguínea, causando uma erupção cutânea disseminada, aumento dos linfonodos e, menos comumente, sintomas em outros órgãos. A erupção cutânea costuma surgir entre 6 e 12 semanas depois da infecção. Cerca de um quarto das pessoas infectadas ainda tem um cancro nesse momento.

Geralmente, a erupção cutânea não causa coceira nem dor. Ela varia no aspecto. Ao contrário das erupções da maioria das outras doenças, essa erupção cutânea geralmente aparece na palma das mãos ou na planta dos pés. Ela pode durar pouco tempo ou prolongar-se durante meses. Mesmo sem tratamento, a erupção cutânea acaba sarando, mas pode reaparecer semanas ou meses depois.

Se a erupção cutânea se desenvolver no couro cabeludo, o cabelo pode cair aos tufos, dando um aspecto de “roído por traças”. Podem surgir pápulas achatadas, de superfície lisa, chamadas condilomas planos, nas áreas úmidas da pele, como boca, axilas, área genital e ânus.

  1. Essas pápulas indolores contêm muitas bactérias da sífilis e são muito infecciosas.
  2. Elas podem se desintegrar e gotejar.
  3. À medida que saram, elas se achatam e adotam uma cor rosa escura ou cinzenta.
  4. Surgem ulcerações na boca em mais de 20% a 30% das pessoas.
  5. A fase secundária da sífilis pode causar febre, cansaço, perda de apetite e perda de peso.

Após o estágio secundário, as pessoas podem não apresentar sintomas por anos a décadas. Durante esse tempo, a infecção é inativa (latente). Porém, a bactéria ainda está presente e os testes para sífilis são positivos. A sífilis pode permanecer latente permanentemente e, em geral, não é contagiosa durante esse estágio.

Mas, ocasionalmente, podem surgir ulcerações na pele ou nas membranas mucosas no início do estágio latente. O contato com essas feridas pode transmitir a infecção. O estágio latente é classificado como prematuro (se a infecção inicial ocorreu dentro dos 12 meses anteriores) ou tardio (se a infecção inicial ocorreu mais de 12 meses antes).

A sífilis terciária se desenvolve em cerca de um terço das pessoas não tratadas anos a décadas depois da infecção inicial. Os sintomas variam entre leves e devastadores. A sífilis terciária tem três formas principais:

Sífilis terciária benigna Sífilis cardiovascular Neurossífilis

A sífilis terciária benigna geralmente se desenvolve entre 3 e 10 anos depois da infecção inicial. Surgem protuberâncias macias e flexíveis na pele, chamadas granulomas, mais comumente no couro cabeludo, no rosto, na parte superior do tronco e nas pernas.

Elas se desenvolvem no fígado ou ossos, mas podem se desenvolver em virtualmente qualquer órgão. Elas podem se desintegrar, formando uma ulceração aberta. Se não forem tratados, os granulomas destroem o tecido ao redor deles. Nos ossos, eles geralmente causam dor profunda, penetrante, que geralmente piora à noite.

Os granulomas crescem lentamente, curam-se aos poucos e deixam cicatrizes. A sífilis cardiovascular aparece geralmente entre 10 e 25 anos depois da infecção inicial. As bactérias infectam os vasos sanguíneos conectados ao coração, incluindo a aorta. Pode resultar no seguinte:

A válvula que vai do coração à aorta (válvula aórtica) pode vazar. As artérias que fornecem sangue para o coração (artérias coronárias) podem se estreitar.

A neurossífilis (que afeta o cérebro e a medula espinhal) ocorre em cerca de 5% de todas as pessoas com sífilis não tratada. Ela ocorre nas seguintes formas:

Meningovascular: as artérias do cérebro ou da medula espinhal ficam inflamadas, causando uma forma crônica de meningite. A princípio, as pessoas podem ter dor de cabeça e rigidez no pescoço. Elas podem ficar tontas, ter dificuldade para se concentrar e recordar os acontecimentos recentes e ter insônia. A visão pode ficar turva. Os músculos dos braços, ombros e as pernas ficam fracos ou até mesmo paralisados. As pessoas podem ter dificuldade para controlar a micção e os movimentos intestinais (incontinência). Essa forma pode causar derrames. Parética (parenquimatosa): essa forma geralmente começa quando as pessoas estão nos seus 40 ou 50 anos. Os primeiros sintomas são alterações graduais do comportamento. Os sintomas podem parecer com aqueles de um transtorno mental ou demência. Por exemplo, as pessoas podem se tornar menos cuidadosas com a higiene pessoal e seu humor pode se alterar frequentemente. Elas podem ficar irritáveis e confusas. Elas podem sentir dificuldade para se concentrar e lembrar das coisas. Elas podem ter ilusões de grandeza (ou seja, acreditam que são pessoa famosas ou Deus ou que têm poderes mágicos). Os tremores podem ocorrer na boca, língua, mãos estendidas ou corpo inteiro. Tabética (tabes dorsalis): a medula espinhal se deteriora progressivamente. Ela normalmente se desenvolve vinte a trinta anos após a infecção inicial. Os sintomas começam aos poucos, geralmente com uma dor forte e penetrante nas costas e pernas que aparece e desaparece com irregularidade. Às vezes, as pessoas têm ataques semelhantes de dor no estômago, na bexiga, no reto ou na garganta. O caminhar fica instável. A sensibilidade nos pés diminui ou parece anormal. As pessoas geralmente perdem peso e parecem tristes. Podem surgir problemas com a visão. Disfunção erétil é comum. Por fim, as pessoas têm dificuldade em controlar a micção (incontinência) e podem ficar paralisadas.

Sífilis pode afetar os olhos ou ouvidos em qualquer estágio da doença. Sintomas oculares incluem lacrimejamento, visão embaçada, dor ocular, sensibilidade à luz e perda da visão. Se a sífilis infectar os olhos, o risco de desenvolver neurossífilis estará aumentado.

Testes em uma amostra de sangue, líquido de uma ulceração ou líquido cefalorraquidiano

Mulheres grávidas devem ser triadas para sífilis. Além disso, meninas adolescentes e mulheres adultas que não estão grávidas e não têm sintomas, mas que correm risco aumentado de infecção por sífilis, devem ser triadas para sífilis. Os profissionais de saúde suspeitam de sífilis primária se as pessoas tiverem um cancro típico.

Eles suspeitam de sífilis secundária se as pessoas tiverem uma erupção cutânea típica na palma das mãos e na planta dos pés. Como a sífilis pode causar uma ampla gama de sintomas durante seus diversos estágios, os médicos podem solicitar exame para sífilis ao avaliar pessoas com qualquer um dos possíveis sintomas, incluindo problemas com a visão.

Os exames de laboratório são necessários para confirmar o diagnóstico. Usam-se dois tipos de exames do sangue:

Um teste de triagem, como os exames laboratoriais para doenças venéreas, ou o teste de reagina plasmática rápida (RPR), é geralmente feito primeiro. Esses testes são chamados não treponemais porque não detectam diretamente as bactérias que causam sífilis (treponema) ou os anticorpos produzidos em resposta a essas bactérias. Os testes de triagem são baratos e fáceis de fazer, mas os resultados podem ser negativos três a seis semanas depois da infecção inicial, muito embora a sífilis esteja presente. Tais resultados são chamados falso negativos. Se os resultados de um teste de triagem forem negativos, mas os médicos considerarem que é provável tratar-se de sífilis primária, o teste poderá ser repetido depois de seis semanas. Os resultados dos testes de triagem são, por vezes, positivos quando a sífilis não está presente (falso-positivo), porque outro distúrbio fez com que o teste se mostrasse positivo. Um teste confirmatório deve geralmente ser feito para confirmar um teste de triagem positivo. Esses exames de sangue medem anticorpos produzidos especificamente em resposta às bactérias que causam sífilis (às vezes chamadas testes treponemais). Os resultados dos testes confirmatórios podem também ser falso-negativos nas primeiras semanas após as infecções iniciais e, assim, precisam ser repetidos.

Tradicionalmente, em primeiro lugar são feitos testes de triagem e os resultados positivos são confirmados por teste confirmatório (de treponema). Às vezes os médicos fazem primeiramente o teste de treponema. Se os resultados forem positivos, o teste de reagina plasmática rápida (um teste de triagem) é então feito.

Se os resultados do teste forem positivos, os médicos podem perguntar à pessoa sobre antigos parceiros sexuais, resultados de testes laboratoriais anteriores e tratamentos prévios para ajudar a determinar se a pessoa tem sífilis atualmente ou se teve no passado. Os resultados dos testes de triagem podem se tornar lentamente negativos (ao longo de meses a vários anos) depois de um tratamento bem-sucedido, mas os resultados do teste confirmatório geralmente permanecem positivos indefinidamente.

Nos estágios primário ou secundário, a sífilis pode também ser diagnosticada usando-se microscopia de campo escuro. Uma amostra de líquido é obtida de uma ulceração da pele ou linfonodo e examinada usando-se um microscópio óptico especialmente equipado.

  1. A bactéria parece clara contra o fundo escuro, tornando-a mais fácil de identificar.
  2. No estágio latente, os mesmos exames de sangue (treponemal e não treponemal) são usados para diagnosticar sífilis.
  3. Os médicos também tentam determinar se o estágio é de sífilis latente prematura ou sífilis latente tardia com base nos resultados da avaliação, incluindo um exame físico completo e a análise de resultados de testes anteriores.

Pessoas com sífilis devem também ser testadas para outras ISTs, incluindo infecção pelo HIV.

Penicilina aplicada por injeção Outro antibiótico para pessoas alérgicas à penicilina Tratamento simultâneo de parceiros sexuais

A penicilina administrada por injeção no músculo é o melhor antibiótico para a sífilis primária, secundária e prematura latente.

Para os estágios primário, secundário e latente prematuro da sífilis, uma dose de penicilina de longa duração é tudo de que se precisa. Para o estágio latente tardio e algumas formas do estágio terciário, são administradas três doses, separadas por uma semana.

Se a sífilis afetar os olhos, ouvidos internos ou cérebro, a penicilina pode ser dada por via intravenosa a cada 4 horas durante 10 a 14 dias. Então, outra apresentação de penicilina é administrada por injeção em um músculo uma vez por semana por até três semanas.

Uma vez que as pessoas com sífilis primária, secundária e até mesmo sífilis latente prematura podem transmitir a infecção a outras, elas devem evitar o contato sexual até que elas ou seus parceiros sexuais tenham terminado o tratamento. Se uma pessoa for diagnosticada com sífilis, todos os parceiros sexuais da pessoa são testados para sífilis.

Os parceiros são tratados nas seguintes circunstâncias:

Tiveram contato sexual com a pessoa infectada até 90 dias antes do diagnóstico, mesmo que seus testes sejam negativos. Tiveram contato sexual com a pessoa infectada mais do que 90 dias antes de o diagnóstico ter sido feito, mas apenas se os resultados dos seus testes não forem imediatamente disponíveis e se seu retorno para acompanhamento for incerto. Seus resultados sendo negativos, nenhum tratamento é necessário. Se os resultados dos testes forem positivos, eles são tratados.

Muitas pessoas com sífilis no estágio inicial, sobretudo com sífilis em estágio secundário, desenvolvem uma reação entre seis e doze horas após o primeiro tratamento. Esta reação, chamada reação de Jarisch-Herxheimer, causa febre, dor de cabeça, sudorese, calafrios com tremores e uma piora temporária das ulcerações causadas pela sífilis.

Os médicos, por vezes, confundem essa reação com uma reação alérgica à penicilina. Os sintomas dessa reação geralmente diminuem dentro de 24 horas e raramente causam dano permanente. Contudo, raramente, pessoas com neurossífilis apresentam convulsões ou um AVC. Após o tratamento, são realizados exames e testes de sangue periodicamente até que não seja detectada nenhuma infecção.

Se o tratamento da sífilis primária, secundária ou latente for bem-sucedido, a maioria das pessoas não manifesta mais sintomas. Mas o tratamento do estágio terciário da sífilis não é capaz de reverter danos a órgãos, como o cérebro ou a aorta. As pessoas com tais danos geralmente não melhoram após o tratamento.

Redução do risco de exposição a ISTs reduzindo o número de parceiros sexuais, não ter parceiros sexuais de alto risco (pessoas com muitos parceiros sexuais ou que não praticam sexo seguro) ou praticar monogamia ou abstinência mútuas Diagnóstico e tratamento imediatos da infecção (para impedir a transmissão para outras pessoas) Identificação dos contatos sexuais de pessoas infectadas, seguida de aconselhamento ou tratamento desses contatos

Os seguintes recursos em inglês podem ser úteis. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.

Quando começa a aparecer os sintomas da sífilis?

SESA – O que é sífilis? Sífilis e Sífilis Congênita O que é? A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito.

O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-nascido. No Espírito Santo, é possível identificar o aumento de número de casos no ano de 2022 comparados ao ano de 2021, sendo que de janeiro a 10 de outubro de 2022, foram notificados 3.906 casos de sífilis adquirida, 1.252 casos de sífilis em gestantes e 432 casos de crianças com sífilis congênita.

  • Como prevenir a sífilis?
  • O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
  • O diagnóstico precoce através da realização de Testes Rápido disponível em todas as Unidades de Saúde, também é uma forma de prevenção pois quanto mais precoce o tratamento, menor a transmissão para outras pessoas.
  • O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
  • Quais são os sinais e sintomas da sífilis?
  • Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se divide em:
  • Sífilis primária – sintomas

Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

  1. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
  2. Sífilis secundária – sintomas
  3. Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.

Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
  • Sífilis latente – fase assintomática – sintomas
  • Não aparecem sinais ou sintomas.
  • É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
  • A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
  • Sífilis terciária – sintomas
  • Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
  • Coordenação Estadual de DST/Aids
  • Secretaria da Saúde (Sesa/ES)
(Fonte: Ministério da Saúde)

Saiba mais: : SESA – O que é sífilis?

Quando aparecem os primeiros sintomas da sífilis?

Sinais e sintomas A sífilis pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. Em formas mais graves da doença, como no caso da sífilis terciária, se não houver o tratamento adequado, pode levar a pessoa à morte.

  • Sífilis primária: ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (vulva, vagina, pênis, colo uterino, ânus, boca ou outro local da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio.
  • Essa lesão é rica em bactérias.
  • Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

Sífilis secundária: os sinais e sintomas aparecem entre 6 semanas e 6 meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
  • Sífilis latente: fase assintomática (quando o paciente é portador da infecção, mas não apresenta sinal e/ou sintomas).
  • É dividida em sífilis latente recente (até um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção).

Sabe-se que a maioria dos diagnósticos ocorrem nesse estágio, sendo realizado exclusivamente por meio dos testes treponêmicos e não treponêmicos. Sífilis terciária: pode surgir de 2 a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sintomas como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Quando aparece os primeiros sintomas de sífilis?

SESA – O que é sífilis? Sífilis e Sífilis Congênita O que é? A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito.

O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-nascido. No Espírito Santo, é possível identificar o aumento de número de casos no ano de 2022 comparados ao ano de 2021, sendo que de janeiro a 10 de outubro de 2022, foram notificados 3.906 casos de sífilis adquirida, 1.252 casos de sífilis em gestantes e 432 casos de crianças com sífilis congênita.

  • Como prevenir a sífilis?
  • O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
  • O diagnóstico precoce através da realização de Testes Rápido disponível em todas as Unidades de Saúde, também é uma forma de prevenção pois quanto mais precoce o tratamento, menor a transmissão para outras pessoas.
  • O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
  • Quais são os sinais e sintomas da sífilis?
  • Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se divide em:
  • Sífilis primária – sintomas

Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

  1. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
  2. Sífilis secundária – sintomas
  3. Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.

Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
  • Sífilis latente – fase assintomática – sintomas
  • Não aparecem sinais ou sintomas.
  • É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
  • A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
  • Sífilis terciária – sintomas
  • Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
  • Coordenação Estadual de DST/Aids
  • Secretaria da Saúde (Sesa/ES)
(Fonte: Ministério da Saúde)

Saiba mais: : SESA – O que é sífilis?

O que causa a doença de sífilis?

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode causar vários sintomas e ter diferentes fases. Se não tratada, a longo prazo, pode atingir órgãos vitais e levar a sequelas irreversíveis.

  1. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
  2. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal previne a sífilis congênita e é fundamental.
  3. No período de janeiro de 2011 a dezembro de 2022, foram notificados no RS um total de 104.819 casos de sífilis adquirida.

Desse total de casos, 52,0% foram registrados em homens e 35,5% das pessoas diagnosticadas tinham entre 20 e 29 anos. Gráfico: Número de casos e taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo ano de diagnóstico. Rio Grande do Sul, 2011 2021 (1,2) Fonte: MS/SVS/DCCI. Notas: (1) casos notificados no SINAN até 30/06/2022. (2) dados preliminares para os últimos 5 anos.

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