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O Que Colite?

O que é colite e qual a causa?

Colite isquêmica – A colite isquêmica ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cólon é repentinamente interrompido ou restringido, o que causa lesões no intestino grosso. A aterosclerose, ou acúmulo de depósitos de gordura nos vasos sanguíneos que irrigam o cólon, geralmente é a razão para a colite isquêmica. É mais comum em idosos.

O que acontece quando a pessoa tem colite?

O que é a colite? – A colite é uma inflamação do cólon (intestino grosso), O termo também é usado para designar outros problemas do trato intestinal, como diarreia e infecções intestinais, Quando acometido pela colite, o intestino grosso perde a capacidade de absorção de nutrientes.

  • A doença pode ser tanto aguda quanto crônica, dependendo de sua gravidade,
  • O diagnóstico de colite geralmente começa com um exame físico e o questionamento sobre o histórico médico do paciente,
  • Em seguida, o médico poderá solicitar exames de sangue, de urina e de fezes para checar anormalidades,
  • O paciente talvez também tenha de realizar exames de imagem, como colonoscopia e tomografia computadorizada, que ajudarão o especialista a identificar possíveis inflamações no cólon.

Com uma variada gama de causas, o tratamento bem-sucedido da colite depende de um correto diagnóstico, que evite a confusão com doenças como a Síndrome do Intestino Irritável, Entre os diversos tipos da enfermidade podem estar a colite ulcerosa, idiopática, isquêmica, amebiana e até a associada ao HIV ; e ainda existem outras.

O que é colite no intestino tem cura?

A colite ulcerativa é uma doença crônica, que não tem cura. No entanto, é possível eliminar os sintomas do paciente e deixá-lo em remissão, sem apresentar, por exemplo, as diarreias características da doença.

Como se pega colite?

A colite induzida por Clostridioides difficile ( C. difficile ) é uma inflamação do intestino grosso (cólon) que resulta em diarreia. A inflamação é causada pela toxina produzida pela bactéria C. difficile e geralmente se desenvolve depois de as pessoas tomarem antibióticos que permitem que essas bactérias cresçam no intestino.

A colite induzida por C. difficile geralmente ocorre após a administração de antibióticos. Os sintomas típicos vão de fezes levemente moles a diarreia com sangue, dor abdominal e febre. Os médicos examinam as fezes e, às vezes, utilizam um tubo para visualização do intestino grosso das pessoas com sintomas de colite induzida por C. difficile, A maior parte das pessoas com colite leve induzida por C. difficile melhora após interrupção do antibiótico que desencadeou a colite e administração de outro antibiótico.

Na colite induzida por C. difficile, as bactérias produzem toxinas que causam inflamação do cólon (colite), habitualmente após se tomar antibióticos para tratar uma infecção. Muitos antibióticos alteram o equilíbrio entre os diferentes tipos e quantidade de bactérias que vivem no intestino.

  1. Assim, certas bactérias causadoras de doenças, tais como C.
  2. Difficile, podem crescer demais e substituir as bactérias inofensivas que normalmente vivem no intestino.C.
  3. Difficile é a causa mais comum de colite que se desenvolve após serem tomados antibióticos.
  4. Quando as bactérias C.
  5. Difficile crescem excessivamente, elas liberam toxinas que causam diarreia, colite e formação de membranas anormais (pseudomembranas) no intestino grosso.

Uma cepa mais letal de C. difficile foi identificada em alguns surtos hospitalares. Essa cepa produz substancialmente mais toxina, causa doença mais grave com maior chance de recidiva, é mais fácil de ser transmitida e não responde tão bem ao tratamento com antibióticos.

  • Praticamente qualquer antibiótico pode provocar esse distúrbio, mas a clindamicina, as penicilinas (como a ampicilina e a amoxicilina), as cefalosporinas (como a ceftriaxona) e as fluoroquinolonas (como o levofloxacino e ciprofloxacino) estão mais frequentemente envolvidas.
  • A colite induzida por C.
  • Difficile pode ocorrer mesmo depois de ciclos muito breves de antibiótico.

A colite induzida por C. difficile também pode ocorrer após o uso de certos medicamentos quimioterápicos contra câncer. A infecção por C. difficile é muito comum quando o antibiótico é tomado por via oral, mas também ocorre quando os antibióticos são injetados em um músculo ou administrados por veia (via intravenosa).

Ter um ou mais distúrbios graves Permanecer longo período no hospital Viver em uma casa de repouso Ter realizado cirurgia gastrointestinal Ter um distúrbio ou tomar um medicamento que diminua a acidez gástrica

As pessoas também podem adquirir as bactérias de animais de estimação ou do meio ambiente. A colite causada por infecção por C. difficile ocorre raramente, a menos que as pessoas tenham usado antibióticos recentemente. No entanto, algumas situações de estresse físico, como uma cirurgia (normalmente envolvendo o estômago ou intestino), podem, provavelmente, conduzir ao mesmo tipo de desequilíbrio dos tipos e quantidade de bactérias no intestino ou podem interferir nos mecanismos intrínsecos de defesa do intestino, permitindo, por sua vez, o desenvolvimento de infecção por C.

  • Difficile e colite.
  • Os sintomas da infecção por C.
  • Difficile normalmente aparecem de cinco a dez dias após o início do tratamento com antibióticos, mas podem ocorrer no primeiro dia ou até dois meses depois.
  • Os sintomas variam de acordo com o grau de inflamação causada pelas bactérias, indo desde fezes levemente moles até diarreia com sangue, dor e cólicas abdominais e febre.

Náusea e vômito são raros. Nos casos de maior gravidade, pode ocorrer desidratação Desidratação A desidratação é a deficiência de água no corpo. Vômito, diarreia, sudorese excessiva, queimaduras, insuficiência renal e uso de diuréticos podem causar desidratação. e perfuração do intestino grosso Perfuração do trato digestivo A perfuração (formação de um orifício) pode ocorrer em qualquer órgão digestivo oco, o que causa a liberação do conteúdo gastrointestinal e pode dar origem a sepse (uma infecção potencialmente. leia mais,

Estudos das fezes Às vezes, sigmoidoscopia ou colonoscopia

Os médicos suspeitam de colite induzida por C. difficile em qualquer pessoa que desenvolva diarreia em até dois meses após o uso de antibióticos ou em até 72 horas após ter sido hospitalizada.

Interrupção do uso dos antibióticos causadores da colite Administração de um antibiótico eficaz contra C. difficile Em casos graves e recorrentes, transplante de fezes

Se uma pessoa com colite induzida por C. difficile tiver diarreia enquanto estiver tomando antibióticos, a administração dos medicamentos deve ser interrompida imediatamente, a menos que eles sejam essenciais. Após interrupção do antibiótico, os sintomas geralmente cessam dentro de dez a doze dias.

  • Se os sintomas forem graves ou persistirem, as pessoas geralmente recebem um antibiótico que seja eficaz contra C.
  • Difficile,
  • Medicamentos (como a loperamida) que as pessoas às vezes tomam para desacelerar o movimento do intestino e tratar a diarreia são geralmente evitados.
  • Esses medicamentos podem prolongar o distúrbio ao manter a toxina que causa a doença em contato com o intestino grosso.

A maioria dos casos de colite induzida por C. difficile é tratada com o antibiótico vancomicina, administrado por via oral. Um antibiótico relativamente novo, fidaxomicina, parece ser bastante eficaz e resulta em menos reincidências dos sintomas. Os sintomas reaparecem em 15% a 20% das pessoas com esse distúrbio, normalmente dentro de algumas semanas de interrupção do tratamento.

  • Na primeira vez em que a diarreia retorna, as pessoas recebem outro ciclo do mesmo antibiótico.
  • Se a diarreia continuar a retornar, elas geralmente recebem vancomicina por várias semanas, às vezes seguida do antibiótico rifaximina.
  • Fidaxomicina por dez dias é uma alternativa.
  • Um transplante fecal (transplante de fezes) é uma opção para algumas pessoas que têm recorrências frequentes e graves.

Nesse procedimento, cerca de um copo (aproximadamente 200 a 300 mililitros) de fezes de um doador saudável é colocado no cólon da pessoa. As fezes de doadores são testadas antes quanto à presença de microrganismos que podem causar doença. O transplante fecal pode ser aplicado como um enema, através de um tubo inserido através do nariz até o trato digestivo, ou através de um colonoscópio Endoscopia A endoscopia é um exame das estruturas internas através de um tubo flexível para visualização (endoscópio).

  1. Além de exames, o médico pode usar a endoscopia para fazer biópsias e administrar.
  2. Leia mais,
  3. Os médicos acreditam que o material fecal de um doador restaura o equilíbrio normal de bactérias no intestino de uma pessoa com colite induzida por C.
  4. Difficile,
  5. Após utilização desse tratamento, é menos provável que os sintomas reapareçam.

Ocasionalmente, a colite induzida por C. difficile é tão grave que a pessoa precisa ser hospitalizada para receber líquidos intravenosos, eletrólitos Considerações gerais sobre eletrólitos Bem mais da metade do peso do corpo é composto por água. Os médicos consideram que a água do corpo fica confinada em vários espaços, denominados compartimentos de líquidos.

  • Os três compartimentos.
  • Leia mais (como sódio Considerações gerais sobre a função do sódio no organismo O sódio é um dos eletrólitos do corpo, que são minerais de que o corpo necessita em quantidades relativamente grandes.
  • Os eletrólitos carregam uma carga elétrica quando dissolvidos em líquidos.
  • Leia mais, magnésio Considerações gerais sobre a função do magnésio no organismo O magnésio é um dos eletrólitos do corpo, que são minerais que carregam uma carga elétrica quando dissolvidos em líquidos corporais, como o sangue, porém, a maior parte do magnésio no organismo.

leia mais, cálcio Considerações gerais sobre a função do cálcio no organismo O cálcio é um dos eletrólitos do organismo, que são minerais que carregam uma carga elétrica quando dissolvidos em líquidos corporais, como o sangue; porém, a maioria do cálcio do organismo.

  • Leia mais e potássio Considerações gerais sobre a função do potássio no organismo O potássio é um dos eletrólitos do corpo, que são minerais que carregam uma carga elétrica quando dissolvidos em líquidos corporais, como o sangue.
  • Consulte também Considerações gerais sobre.
  • Leia mais ) e transfusões de sangue Considerações gerais sobre transfusões de sangue Uma transfusão de sangue é a transferência de sangue ou de um dos seus componentes de uma pessoa saudável (um doador) para uma pessoa doente (um receptor).

As transfusões são administradas para. leia mais, Raramente, há necessidade de cirurgia. Por exemplo, a remoção cirúrgica do intestino grosso (colectomia) pode ser necessária em casos graves como uma medida para salvar vidas. OBS.: Esta é a versão para o consumidor. MÉDICOS: VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

É grave colite?

A colite ulcerativa é uma doença intestinal inflamatória crônica em que o intestino grosso (cólon) fica inflamado e ulcerado (com perfuração ou erosão), causando exacerbações (ataques ou crises) de diarreia com sangue, cólicas abdominais e febre. O risco de longo prazo de ter câncer de cólon é maior em comparação com pessoas que não têm colite ulcerativa.

A causa dessa doença é desconhecida. Os sintomas característicos durante as crises incluem cólicas abdominais, urgência para defecar e diarreia (geralmente com sangue). O diagnóstico é baseado em uma sigmoidoscopia ou, às vezes, em uma colonoscopia. Pessoas que tiveram colite ulcerativa por muito tempo podem desenvolver câncer do cólon. O tratamento tem como objetivo controlar a inflamação, reduzir os sintomas e repor qualquer perda de líquidos e nutrientes

A colite ulcerativa pode começar em qualquer idade, porém, geralmente, começa antes dos 30 anos, geralmente entre 14 e 24. Um pequeno grupo de pessoas têm seu primeiro ataque entre os 50 e 70 anos. A colite ulcerativa geralmente começa no reto (proctite ulcerativa).

A doença pode ficar confinada ao reto ou passar para todo o cólon ao longo do tempo. Em algumas pessoas, a maior parte do intestino grosso é afetada de uma vez. A causa da colite ulcerativa é desconhecida, porém, fatores hereditários e uma resposta imunológica intestinal exagerada parecem contribuir para sua ocorrência.

O tabagismo, que parece contribuir para o desenvolvimento e ocorrência de episódios periódicos de doença de Crohn, aparentemente reduz o risco de colite ulcerativa. No entanto, desaconselha-se fumar para reduzir o risco de desenvolver colite ulcerativa devido a todos os problemas de saúde causados pelo tabagismo.

  1. Os sintomas da colite ulcerativa ocorrem em crises.
  2. Às vezes, a crise é repentina e grave, causando diarreia violenta, geralmente com muco e sangue, febre alta, dor abdominal e, ocasionalmente, peritonite Peritonite A dor abdominal é comum e, geralmente, pouco importante.
  3. Dores abdominais graves que surgem rapidamente, porém, quase sempre indicam um problema significativo.

A dor pode ser o único sinal da. leia mais (inflamação do revestimento da cavidade abdominal). Durante tais episódios, a pessoa fica profundamente doente. Mais frequentemente, as crises começam de forma gradual, fazendo com que a pessoa sinta uma necessidade urgente de defecar (evacuar), cólicas leves na região inferior do abdômen e presença de sangue e muco visíveis nas fezes.

Um episódio pode durar dias ou semanas e reaparecer a qualquer momento. Quando a doença se limita ao reto e ao cólon sigmoide, as fezes podem ser normais ou duras e secas. Porém, muco contendo muitas hemácias e leucócitos é expelido pelo reto durante ou entre as evacuações. As pessoas podem ou não apresentar sintomas gerais leves da doença, como febre.

Se a doença se estender para partes mais altas do intestino grosso, as fezes ficam muito moles e a pessoa pode ter mais de 10 evacuações por dia. Frequentemente, a pessoa tem cólicas abdominais intensas e espasmos retais dolorosos e incômodos, acompanhados de urgência para evacuar.

Hemorragia Colite fulminante (colite tóxica) Câncer de cólon

A colite fulminante (também chamada de colite tóxica ) é uma complicação especialmente grave. Em quase 10% das pessoas que apresentam colite ulcerativa, um primeiro ataque rapidamente progressivo torna-se muito grave, com hemorragia intensa, ruptura (perfuração) do cólon ou infecção disseminada.

  1. Danos aos nervos e aos músculos da parede intestinal causam íleo paralítico (um quadro clínico no qual os movimentos de contração normais da parede intestinal param temporariamente) o que faz com que o conteúdo do intestino não transite adequadamente.
  2. Desenvolve-se uma expansão (distensão) abdominal.

Aconselha-se a colonoscopia Endoscopia A endoscopia é um exame das estruturas internas através de um tubo flexível para visualização (endoscópio). Além de exames, o médico pode usar a endoscopia para fazer biópsias e administrar. leia mais (exame do intestino grosso utilizando um tubo flexível para visualização) a cada um ou dois anos para pessoas que têm colite ulcerativa presente há mais de oito a dez anos ou que apresentam colangite esclerosante primária.

  • Durante a colonoscopia, são coletadas amostras de tecido de áreas ao longo do intestino grosso para exame ao microscópio para detectar sinais precoces de câncer (displasia).
  • Essa remoção e exame de tecido é chamada biópsia.
  • Em um novo tipo de colonoscopia chamada cromoendoscopia, corantes são inseridos no cólon durante a colonoscopia para destacar áreas cancerosas (malignas) e pré-cancerosas e podem ajudar o médico a identificar áreas para biópsia.

Outras complicações podem surgir, como na doença de Crohn. Quando a colite ulcerativa provoca uma crise de sintomas gastrointestinais, a pessoa também pode apresentar o seguinte:

Inflamação nas articulações (artrite)

Quando a colite ulcerativa não estiver causando uma crise de sintomas gastrointestinais, a pessoa pode ainda assim apresentar complicações que ocorrem sem absolutamente nenhuma relação com a doença intestinal como, por exemplo:

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Inflamação das articulações pélvicas (sacroileíte)

Embora a pessoa com colite ulcerativa geralmente tenha disfunção hepática leve, apenas aproximadamente 1 a 3% têm sintomas de doença hepática, que pode variar de leve a grave. As doenças hepáticas graves podem incluir inflamação do fígado ( hepatite Considerações gerais sobre a hepatite crônica A hepatite crônica define-se como uma inflamação do fígado que se prolonga durante, pelo menos, seis meses.

  • As causas comuns incluem os vírus da hepatite B e C e determinados medicamentos.A.
  • Leia mais crônica ativa), inflamação dos dutos biliares ( colangite esclerosante primária Colangite esclerosante primária A colangite esclerosante primária consiste numa inflamação, com cicatrização progressiva e estreitamento dos dutos biliares dentro e fora do fígado.

Por fim, os dutos ficam obstruídos e, em. leia mais ), que se estreitam e, por fim, se obstruem, bem como substituição do tecido hepático funcional por tecido cicatricial ( cirrose Cirrose hepática Cirrose é a distorção disseminada da estrutura interna do fígado que ocorre quando uma grande quantidade de tecido hepático normal é permanentemente substituída por tecido cicatricial não funcional. ). A inflamação dos dutos biliares pode aparecer muitos anos antes de qualquer sintoma intestinal de colite ulcerativa. A inflamação aumenta muito o risco de câncer dos dutos biliares e parece estar associada com um súbito aumento do risco de câncer de cólon.

Exames de fezes Sigmoidoscopia Exames de sangue Exames de diagnóstico por imagem

O médico suspeita de colite ulcerativa em uma pessoa com diarreia sanguinolenta recorrente, acompanhada de cólicas e urgência para defecar, particularmente se a pessoa tiver outras complicações, como artrite ou problemas hepáticos e um histórico de ataques similares.

  1. O médico examina as fezes na tentativa de encontrar parasitas, descartar a hipótese de infecções bacterianas e avaliar o grau de inflamação.
  2. A sigmoidoscopia Endoscopia A endoscopia é um exame das estruturas internas através de um tubo flexível para visualização (endoscópio).
  3. Além de exames, o médico pode usar a endoscopia para fazer biópsias e administrar.

leia mais (um exame do cólon sigmoide utilizando um tubo de visualização flexível) confirma o diagnóstico de colite ulcerativa. Este procedimento permite que um médico observe diretamente a gravidade da inflamação, colete amostras de muco ou fezes para cultura, e remova amostras de tecido das áreas afetadas para exame ao microscópio (chamada biópsia).

  1. Mesmo durante os intervalos sem sintomas, o intestino raramente tem um aspecto totalmente normal e o exame ao microscópio das amostras de tecido coletadas geralmente mostra inflamação crônica.
  2. Geralmente, não é necessário colonoscopia, mas o médico pode precisar fazer uma, se a inflamação passar para além do alcance do sigmoidoscópio.

Exames de sangue não confirmam o diagnóstico de colite ulcerativa, mas podem revelar que a pessoa está com anemia, aumento do número de glóbulos brancos (ocorre com inflamação), um nível baixo da proteína albumina, velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada ou nível elevado da proteína C-reativa, que também indicam a presença de inflamação ativa.

  • É possível que o médico também realize provas de função hepática.
  • O médico examina a pessoa quando os sintomas característicos retornam, mas nem sempre faz exames.
  • Se os sintomas forem mais frequentes ou durarem mais do que o habitual, o médico pode fazer uma sigmoidoscopia ou colonoscopia e um hemograma.

O médico pode realizar outros exames para investigar infecção ou parasitas. Quando os sintomas são graves, as pessoas são hospitalizadas. O médico realiza radiografias para investigar um intestino dilatado ou perfurado. Em geral, a colite ulcerativa é crônica, com reincidências e remissões (períodos sem sintomas) que se repetem.

A crise inicial progride rapidamente e resulta em complicação séria em cerca de 10% das pessoas. Outro 10% das pessoas se recuperam completamente após um único ataque. As demais têm algum grau de recorrência da doença. O melhor prognóstico é para pessoas cuja doença é limitada ao reto (proctite ulcerativa).

Complicações graves são improváveis. No entanto, em cerca de 20% a 30% das pessoas, a doença chega a se estender até o intestino grosso (convertendo-se, assim, em uma colite ulcerativa). Em pessoas que têm proctite que não se disseminou, raramente é necessária cirurgia, as taxas de câncer não são maiores e a expectativa de vida é normal.

Controle de dieta e loperamida Aminossalicilatos Corticosteroides Medicamentos imunomoduladores Agentes biológicos e relacionados Às vezes, cirurgia

O tratamento da colite ulcerativa tem como objetivo controlar a inflamação, reduzir os sintomas e repor qualquer perda de líquidos e nutrientes. O tratamento específico depende da gravidade dos sintomas da pessoa. Suplementos de ferro podem compensar a anemia decorrente das perdas contínuas de sangue nas fezes.

Geralmente, se o intestino grosso estiver inchado, a pessoa deve consumir uma dieta pobre em fibras (especialmente, evitar alimentos como nozes, cascas de milho, frutas e verduras cruas) para reduzir lesões no revestimento inflamado do intestino grosso. Uma dieta sem laticínios pode diminuir os sintomas e deve ser tentada, porém, não deve ser mantida se não se observarem benefícios.

Todas as pessoas que apresentam colite ulcerativa devem tomar suplementos de cálcio e vitamina D. Pequenas doses de loperamida são tomadas para diarreia relativamente leve. Para diarreia mais intensa, doses mais altas de loperamida podem ser necessárias.

  1. Em casos graves, porém, o médico deve monitorar cuidadosamente pessoas tomando medicamentos contra diarreia devido ao risco de colite fulminante.
  2. Os aminossalicilatos são medicamentos utilizados para tratar inflamação causada pela doença intestinal inflamatória.
  3. Medicamentos como sulfassalazina, olsalazina, mesalamina e balsalazida são tipos de aminossalicilatos e são utilizados para reduzir a inflamação da colite ulcerativa e prevenir crises de sintomas.

Esses medicamentos geralmente são tomados pela boca (por via oral), mas também podem ser administrados como enema ou supositórios (pelo reto). Seja por via oral ou retal, esses medicamentos são, na melhor das hipóteses, apenas moderadamente eficazes para tratar a doença ativa leve a moderada, porém, são mais eficazes para prevenir sintomas de reaparecimento (permanecer em remissão).

  • A budesonida é outro corticosteroide que pode ser utilizado.
  • Apresenta menos efeitos colaterais do que a prednisona, mas não funciona tão rapidamente e é normalmente dada para pessoas cuja doença é menos grave.
  • Enemas ou supositórios com corticosteroides ou mesalamina podem ser úteis quando a colite ulcerativa leve ou moderada se limita à parte inferior do lado esquerdo do intestino grosso (cólon sigmoide) e ao reto.

O tratamento com corticosteroide é reduzido e gradualmente interrompido após algumas semanas. Se a doença se agravar, a pessoa é hospitalizada e são administrados corticosteroides e líquidos pela veia (por via intravenosa). A pessoa pode vir também a receber mesalamina.

Pessoas com hemorragia retal intensa podem necessitar transfusões de sangue. Medicamentos imunomoduladores modificam a ação do sistema imunológico do corpo, diminuindo sua atividade. Medicamentos como azatioprina e mercaptopurina têm sido usados para manter as remissões em pessoas com colite ulcerativa que, do contrário, necessitariam de um tratamento de longo prazo com corticosteroides.

Esses medicamentos inibem a função dos linfócitos T, que são um componente importante do sistema imunológico. No entanto, esses medicamentos demoram a agir e é possível que não se observem benefícios antes de um a três meses. Eles também podem causar reações adversas potencialmente graves que requerem monitoramento médico cuidadoso.

Tem sido utilizada ciclosporina em pessoas que sofrem crises agudas e que não respondem aos corticosteroides. Muitas dessas pessoas respondem à ciclosporina inicialmente, porém, algumas ainda podem precisar de uma cirurgia posteriormente. Tacrolimo é administrado por via oral. Esse medicamento tem sido administrado como um tratamento de curto prazo às pessoas cuja colite ulcerativa é difícil de controlar quando começam o tratamento com azatioprina e mercaptopurina.

O tacrolimo pode ajudar a pessoa a permanecer em remissão. Agentes biológicos são medicamentos que são criados por organismos vivos. Infliximabe, que é derivado de anticorpos monoclonais ao fator de necrose tumoral (chamado inibidor do fator de necrose tumoral ou inibidor do TNF) e é administrado por via intravenosa, é benéfico para algumas pessoas com colite ulcerativa.

Esse medicamento pode ser administrado a pessoas que não respondem a corticosteroides ou que desenvolvem sintomas sempre que as doses de corticosteroides são reduzidas, apesar do regime ideal de outros medicamentos imunomoduladores. Infliximabe, adalimumabe e golimumabe são benéficos para pessoas com colite ulcerativa cujo tratamento é difícil ou para pessoas que dependem de corticosteroides.

Os efeitos colaterais que podem ocorrer com o infliximabe incluem a piora de uma infecção bacteriana existente sem controle, reativação de tuberculose ou hepatite B e uma elevação no risco de alguns tipos de câncer. Algumas pessoas têm reações como febre, calafrios, náusea, dor de cabeça, coceira ou erupções cutâneas durante a infusão (chamadas reações à infusão).

  • Antes de iniciar o tratamento com infliximabe ou outros inibidores do TNF como adalimumabe e golimumabe, as pessoas devem realizar exames para infecções de tuberculose e hepatite B.
  • Ustequinumabe é outro tipo de agente biológico administrado a pessoas que apresentam colite ulcerativa moderada a grave que não responderam aos inibidores do TNF ou a outros medicamentos imunomoduladores ou que não conseguem tolerar esses medicamentos.

A primeira dose é administrada por via intravenosa, e posteriormente as doses serão administradas por meio de injeções sob a pele a cada oito semanas. Os efeitos colaterais incluem reações no local da injeção (dor, vermelhidão, inchaço), sintomas gripais, calafrios e dor de cabeça.

O ozanimode é um medicamento administrado por via oral em adultos com colite ulcerativa ativa moderada a grave. Esse medicamento não deve ser usado por pessoas que tiveram um ataque cardíaco, dor torácica (angina instável), acidente vascular cerebral ou mini-AVC (ataque isquêmico transitório ou AIT) ou alguns tipos de insuficiência cardíaca nos últimos seis meses.

Esse medicamento também não deve ser tomado por pessoas que têm ou tiveram um histórico de alguns tipos de batimentos cardíacos irregulares ou alterados (arritmia) que não estão sendo corrigidos por um marca-passo, por pessoas com apneia do sono grave não tratada ou por pessoas que tomam um inibidor da monoaminoxidase (IMAO como, por exemplo, selegilina, fenelzina e linezolida). Pessoas com proctite ou colite afetando apenas a parte do cólon próxima ao reto recebem enemas de mesalamina. Enemas com corticosteroides e budesonida são administrados a pessoas que não respondem ou não toleram mesalamina. Pessoas com doença moderada ou ampla recebem mesalamina por via oral, além de enemas de mesalamina.

Pessoas com sintomas graves e aquelas que ainda apresentam sintomas enquanto usam mesalamina geralmente tomam corticosteroides orais, como prednisona. A prednisona em doses relativamente elevadas induz uma remissão notável. Após a prednisona controlar a inflamação da colite ulcerativa, geralmente são administradas sulfassalazina, olsalazina e mesalamina para manter a melhora.

Gradualmente, a dose de prednisona é reduzida e, finalmente, interrompida, porque o tratamento prolongado com corticosteroide quase sempre causa efeitos colaterais. Pessoas cujos sintomas retornam quando a dose de prednisona é reduzida recebem, às vezes, um medicamento imunomodulador (azatioprina ou mercaptopurina).

Além disso, o infliximabe, o adalimumabe, o vedolizumabe, o golimumabe, o ustequinumabe, o tofacitinibe ou o ozanimode beneficiam algumas pessoas. A pessoa com colite grave será hospitalizada e recebe corticosteroides em altas doses e hidratação por via intravenosa. O médico pode continuar administrando mesalamina.

Pessoas com hemorragia retal intensa podem necessitar transfusões de sangue. Se a pessoa não apresentar resposta a esses tratamentos no prazo de três a sete dias, é possível que ela receba infliximabe, vedolizumabe ou ciclosporina por via intravenosa ou talvez precise de cirurgia para remover o cólon.

É possível que pessoas que têm colite grave ou difícil de tratar, mas que não precisam ser hospitalizadas, recebam tacrolimo. São hospitalizadas as pessoas em que a doença surge de forma repentina e rápida e com grande dor, bem como as que possam ter megacólon tóxico. Todos os medicamentos antidiarreicos são interrompidos, nenhum alimento ou medicamento é dado por via oral e o médico passa um tubo através do nariz até o estômago ou intestino delgado para remover seu conteúdo.

A pessoa recebe hidratação e eletrólitos por via intravenosa, assim como altas doses de corticosteroides ou ciclosporina. O médico também administra antibióticos. É possível que seja administrado infliximabe à pessoa. As pessoas são monitoradas cuidadosamente quanto a sinais de infecção ou perfuração.

Se o quadro clínico da pessoa não melhorar em 24 a 48 horas, é necessária cirurgia imediata para remover todo ou a maior parte do intestino grosso. Para evitar o reaparecimento dos sintomas (ou seja, permanecer em remissão), as pessoas continuam tomando mesalamina por via oral ou como enema indefinidamente, pois parar esse regime de manutenção geralmente permite a volta da doença (chamada recaída).

Estudos sugerem que uma combinação de tratamento oral e retal com mesalamina é muito mais eficaz do que qualquer tratamento isolado. No caso de pessoas que não podem interromper o uso de corticoides, são administrados medicamentos imunomoduladores (azatioprina ou mercaptopurina), inibidores do TNF (infliximabe, adalimumabe ou golimumabe), tofacitinibe, vedolizumabe, ustequinumabe ou ozanimode ou uma combinação de medicamentos imunomoduladores com inibidores do TNF.

  • Cerca de 30% das pessoas com colite ulcerativa ampla necessitam cirurgia.
  • Uma cirurgia de emergência pode ser necessária para crises agudas de risco à vida com hemorragia intensa, perfurações ou colite fulminante.
  • Algumas vezes, cirurgia é necessária, mesmo quando não há motivos de emergência.
  • Essas situações incluem colite crônica sem remissão que causa deficiência ou que requer altas doses de corticosteroides constantemente, câncer e estreitamento do intestino grosso ou atraso de crescimento nas crianças.

A remoção completa do intestino grosso, reto e ânus (proctocolectomia total) cura permanentemente a colite ulcerativa, restabelece a expectativa de vida ao normal e elimina o risco de câncer do cólon. No entanto, aproximadamente 25% das pessoas apresentam inflamação no intestino delgado após a cirurgia, mesmo quando o intestino delgado não havia sido previamente afetado.

  • Uma vez que o reto e o ânus são removidos, a pessoa precisa de uma ileostomia permanente.
  • Em uma ileostomia, um cirurgião traz o segmento distal do intestino delgado (íleo) para fora por meio de uma abertura na parede abdominal (estoma).
  • As pessoas que apresentam uma ileostomia devem sempre utilizar uma bolsa plástica (bolsa para ileostomia) com uma abertura para coletar as fezes que saem.

Uma ileostomia costumava ser o preço tradicional dessa cura. No entanto, existem vários procedimentos alternativos disponíveis e o mais comum é a proctocolectomia com anastomose íleo-anal com bolsa ileal (do inglês ileal pouch-anal anastomosis, IPAA).

Nesse procedimento, o intestino grosso e a maior parte do reto são removidos e um pequeno reservatório (bolsa) é criado fora do intestino delgado e ligado à parte remanescente do reto, logo acima do ânus. Uma vez que os músculos do ânus (esfíncter anal) não são removidos, esse procedimento permite que as pessoas tenham o controle de seu intestino (continência).

No entanto, uma vez que uma pequena quantidade de tecido do reto pode permanecer, o risco de câncer é significativamente diminuído, mas não eliminado. Uma complicação comum da IPAA é uma inflamação do reservatório (chamada pouchite). Para tratar a pouchite, o médico administra antibióticos.

A maior parte dos casos de pouchite pode ser controlada com medicamentos, mas uma pequena porcentagem não pode. Para esses casos, o médico cria uma ileostomia para corrigir o problema. Nas pessoas com proctite ulcerativa, raramente é necessária cirurgia e expectativa de vida é normal. Em algumas pessoas, entretanto, os sintomas podem ser muito difíceis para tratar.

See also:  O Que Encontro VocáLico?

Seguem alguns recursos em inglês que podem ser úteis. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo desses recursos.

Onde é a dor da colite?

O que é colite? – A colite é caracterizada pela inflamação do cólon, que corresponde a maior porção do intestino grosso. A inflamação do cólon pode provocar desconforto e dor abdominal, que pode ser leve e recorrente ou grave e aguda, aparecendo repentinamente. Existem diferentes tipos de colite e o tratamento varia de acordo com o tipo que você tem. Entenda a seguir!

Como descobrir se tenho colite?

A colite ulcerativa é uma doença intestinal inflamatória crônica em que o intestino grosso (cólon) fica inflamado e ulcerado (com perfuração ou erosão), causando exacerbações (ataques ou crises) de diarreia com sangue, cólicas abdominais e febre. O risco de longo prazo de ter câncer de cólon é maior em comparação com pessoas que não têm colite ulcerativa.

A causa dessa doença é desconhecida. Os sintomas característicos durante as crises incluem cólicas abdominais, urgência para defecar e diarreia (geralmente com sangue). O diagnóstico é baseado em uma sigmoidoscopia ou, às vezes, em uma colonoscopia. Pessoas que tiveram colite ulcerativa por muito tempo podem desenvolver câncer do cólon. O tratamento tem como objetivo controlar a inflamação, reduzir os sintomas e repor qualquer perda de líquidos e nutrientes

A colite ulcerativa pode começar em qualquer idade, porém, geralmente, começa antes dos 30 anos, geralmente entre 14 e 24. Um pequeno grupo de pessoas têm seu primeiro ataque entre os 50 e 70 anos. A colite ulcerativa geralmente começa no reto (proctite ulcerativa).

A doença pode ficar confinada ao reto ou passar para todo o cólon ao longo do tempo. Em algumas pessoas, a maior parte do intestino grosso é afetada de uma vez. A causa da colite ulcerativa é desconhecida, porém, fatores hereditários e uma resposta imunológica intestinal exagerada parecem contribuir para sua ocorrência.

O tabagismo, que parece contribuir para o desenvolvimento e ocorrência de episódios periódicos de doença de Crohn, aparentemente reduz o risco de colite ulcerativa. No entanto, desaconselha-se fumar para reduzir o risco de desenvolver colite ulcerativa devido a todos os problemas de saúde causados pelo tabagismo.

Os sintomas da colite ulcerativa ocorrem em crises. Às vezes, a crise é repentina e grave, causando diarreia violenta, geralmente com muco e sangue, febre alta, dor abdominal e, ocasionalmente, peritonite Peritonite A dor abdominal é comum e, geralmente, pouco importante. Dores abdominais graves que surgem rapidamente, porém, quase sempre indicam um problema significativo.

A dor pode ser o único sinal da. leia mais (inflamação do revestimento da cavidade abdominal). Durante tais episódios, a pessoa fica profundamente doente. Mais frequentemente, as crises começam de forma gradual, fazendo com que a pessoa sinta uma necessidade urgente de defecar (evacuar), cólicas leves na região inferior do abdômen e presença de sangue e muco visíveis nas fezes.

Um episódio pode durar dias ou semanas e reaparecer a qualquer momento. Quando a doença se limita ao reto e ao cólon sigmoide, as fezes podem ser normais ou duras e secas. Porém, muco contendo muitas hemácias e leucócitos é expelido pelo reto durante ou entre as evacuações. As pessoas podem ou não apresentar sintomas gerais leves da doença, como febre.

Se a doença se estender para partes mais altas do intestino grosso, as fezes ficam muito moles e a pessoa pode ter mais de 10 evacuações por dia. Frequentemente, a pessoa tem cólicas abdominais intensas e espasmos retais dolorosos e incômodos, acompanhados de urgência para evacuar.

Hemorragia Colite fulminante (colite tóxica) Câncer de cólon

A colite fulminante (também chamada de colite tóxica ) é uma complicação especialmente grave. Em quase 10% das pessoas que apresentam colite ulcerativa, um primeiro ataque rapidamente progressivo torna-se muito grave, com hemorragia intensa, ruptura (perfuração) do cólon ou infecção disseminada.

  • Danos aos nervos e aos músculos da parede intestinal causam íleo paralítico (um quadro clínico no qual os movimentos de contração normais da parede intestinal param temporariamente) o que faz com que o conteúdo do intestino não transite adequadamente.
  • Desenvolve-se uma expansão (distensão) abdominal.

Aconselha-se a colonoscopia Endoscopia A endoscopia é um exame das estruturas internas através de um tubo flexível para visualização (endoscópio). Além de exames, o médico pode usar a endoscopia para fazer biópsias e administrar. leia mais (exame do intestino grosso utilizando um tubo flexível para visualização) a cada um ou dois anos para pessoas que têm colite ulcerativa presente há mais de oito a dez anos ou que apresentam colangite esclerosante primária.

  1. Durante a colonoscopia, são coletadas amostras de tecido de áreas ao longo do intestino grosso para exame ao microscópio para detectar sinais precoces de câncer (displasia).
  2. Essa remoção e exame de tecido é chamada biópsia.
  3. Em um novo tipo de colonoscopia chamada cromoendoscopia, corantes são inseridos no cólon durante a colonoscopia para destacar áreas cancerosas (malignas) e pré-cancerosas e podem ajudar o médico a identificar áreas para biópsia.

Outras complicações podem surgir, como na doença de Crohn. Quando a colite ulcerativa provoca uma crise de sintomas gastrointestinais, a pessoa também pode apresentar o seguinte:

Inflamação nas articulações (artrite)

Quando a colite ulcerativa não estiver causando uma crise de sintomas gastrointestinais, a pessoa pode ainda assim apresentar complicações que ocorrem sem absolutamente nenhuma relação com a doença intestinal como, por exemplo:

Inflamação das articulações pélvicas (sacroileíte)

Embora a pessoa com colite ulcerativa geralmente tenha disfunção hepática leve, apenas aproximadamente 1 a 3% têm sintomas de doença hepática, que pode variar de leve a grave. As doenças hepáticas graves podem incluir inflamação do fígado ( hepatite Considerações gerais sobre a hepatite crônica A hepatite crônica define-se como uma inflamação do fígado que se prolonga durante, pelo menos, seis meses.

As causas comuns incluem os vírus da hepatite B e C e determinados medicamentos.A. leia mais crônica ativa), inflamação dos dutos biliares ( colangite esclerosante primária Colangite esclerosante primária A colangite esclerosante primária consiste numa inflamação, com cicatrização progressiva e estreitamento dos dutos biliares dentro e fora do fígado.

Por fim, os dutos ficam obstruídos e, em. leia mais ), que se estreitam e, por fim, se obstruem, bem como substituição do tecido hepático funcional por tecido cicatricial ( cirrose Cirrose hepática Cirrose é a distorção disseminada da estrutura interna do fígado que ocorre quando uma grande quantidade de tecido hepático normal é permanentemente substituída por tecido cicatricial não funcional. ). A inflamação dos dutos biliares pode aparecer muitos anos antes de qualquer sintoma intestinal de colite ulcerativa. A inflamação aumenta muito o risco de câncer dos dutos biliares e parece estar associada com um súbito aumento do risco de câncer de cólon.

Exames de fezes Sigmoidoscopia Exames de sangue Exames de diagnóstico por imagem

O médico suspeita de colite ulcerativa em uma pessoa com diarreia sanguinolenta recorrente, acompanhada de cólicas e urgência para defecar, particularmente se a pessoa tiver outras complicações, como artrite ou problemas hepáticos e um histórico de ataques similares.

  • O médico examina as fezes na tentativa de encontrar parasitas, descartar a hipótese de infecções bacterianas e avaliar o grau de inflamação.
  • A sigmoidoscopia Endoscopia A endoscopia é um exame das estruturas internas através de um tubo flexível para visualização (endoscópio).
  • Além de exames, o médico pode usar a endoscopia para fazer biópsias e administrar.

leia mais (um exame do cólon sigmoide utilizando um tubo de visualização flexível) confirma o diagnóstico de colite ulcerativa. Este procedimento permite que um médico observe diretamente a gravidade da inflamação, colete amostras de muco ou fezes para cultura, e remova amostras de tecido das áreas afetadas para exame ao microscópio (chamada biópsia).

  1. Mesmo durante os intervalos sem sintomas, o intestino raramente tem um aspecto totalmente normal e o exame ao microscópio das amostras de tecido coletadas geralmente mostra inflamação crônica.
  2. Geralmente, não é necessário colonoscopia, mas o médico pode precisar fazer uma, se a inflamação passar para além do alcance do sigmoidoscópio.

Exames de sangue não confirmam o diagnóstico de colite ulcerativa, mas podem revelar que a pessoa está com anemia, aumento do número de glóbulos brancos (ocorre com inflamação), um nível baixo da proteína albumina, velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada ou nível elevado da proteína C-reativa, que também indicam a presença de inflamação ativa.

  1. É possível que o médico também realize provas de função hepática.
  2. O médico examina a pessoa quando os sintomas característicos retornam, mas nem sempre faz exames.
  3. Se os sintomas forem mais frequentes ou durarem mais do que o habitual, o médico pode fazer uma sigmoidoscopia ou colonoscopia e um hemograma.

O médico pode realizar outros exames para investigar infecção ou parasitas. Quando os sintomas são graves, as pessoas são hospitalizadas. O médico realiza radiografias para investigar um intestino dilatado ou perfurado. Em geral, a colite ulcerativa é crônica, com reincidências e remissões (períodos sem sintomas) que se repetem.

  1. A crise inicial progride rapidamente e resulta em complicação séria em cerca de 10% das pessoas.
  2. Outro 10% das pessoas se recuperam completamente após um único ataque.
  3. As demais têm algum grau de recorrência da doença.
  4. O melhor prognóstico é para pessoas cuja doença é limitada ao reto (proctite ulcerativa).

Complicações graves são improváveis. No entanto, em cerca de 20% a 30% das pessoas, a doença chega a se estender até o intestino grosso (convertendo-se, assim, em uma colite ulcerativa). Em pessoas que têm proctite que não se disseminou, raramente é necessária cirurgia, as taxas de câncer não são maiores e a expectativa de vida é normal.

Controle de dieta e loperamida Aminossalicilatos Corticosteroides Medicamentos imunomoduladores Agentes biológicos e relacionados Às vezes, cirurgia

O tratamento da colite ulcerativa tem como objetivo controlar a inflamação, reduzir os sintomas e repor qualquer perda de líquidos e nutrientes. O tratamento específico depende da gravidade dos sintomas da pessoa. Suplementos de ferro podem compensar a anemia decorrente das perdas contínuas de sangue nas fezes.

  • Geralmente, se o intestino grosso estiver inchado, a pessoa deve consumir uma dieta pobre em fibras (especialmente, evitar alimentos como nozes, cascas de milho, frutas e verduras cruas) para reduzir lesões no revestimento inflamado do intestino grosso.
  • Uma dieta sem laticínios pode diminuir os sintomas e deve ser tentada, porém, não deve ser mantida se não se observarem benefícios.

Todas as pessoas que apresentam colite ulcerativa devem tomar suplementos de cálcio e vitamina D. Pequenas doses de loperamida são tomadas para diarreia relativamente leve. Para diarreia mais intensa, doses mais altas de loperamida podem ser necessárias.

  • Em casos graves, porém, o médico deve monitorar cuidadosamente pessoas tomando medicamentos contra diarreia devido ao risco de colite fulminante.
  • Os aminossalicilatos são medicamentos utilizados para tratar inflamação causada pela doença intestinal inflamatória.
  • Medicamentos como sulfassalazina, olsalazina, mesalamina e balsalazida são tipos de aminossalicilatos e são utilizados para reduzir a inflamação da colite ulcerativa e prevenir crises de sintomas.

Esses medicamentos geralmente são tomados pela boca (por via oral), mas também podem ser administrados como enema ou supositórios (pelo reto). Seja por via oral ou retal, esses medicamentos são, na melhor das hipóteses, apenas moderadamente eficazes para tratar a doença ativa leve a moderada, porém, são mais eficazes para prevenir sintomas de reaparecimento (permanecer em remissão).

  • A budesonida é outro corticosteroide que pode ser utilizado.
  • Apresenta menos efeitos colaterais do que a prednisona, mas não funciona tão rapidamente e é normalmente dada para pessoas cuja doença é menos grave.
  • Enemas ou supositórios com corticosteroides ou mesalamina podem ser úteis quando a colite ulcerativa leve ou moderada se limita à parte inferior do lado esquerdo do intestino grosso (cólon sigmoide) e ao reto.

O tratamento com corticosteroide é reduzido e gradualmente interrompido após algumas semanas. Se a doença se agravar, a pessoa é hospitalizada e são administrados corticosteroides e líquidos pela veia (por via intravenosa). A pessoa pode vir também a receber mesalamina.

  1. Pessoas com hemorragia retal intensa podem necessitar transfusões de sangue.
  2. Medicamentos imunomoduladores modificam a ação do sistema imunológico do corpo, diminuindo sua atividade.
  3. Medicamentos como azatioprina e mercaptopurina têm sido usados para manter as remissões em pessoas com colite ulcerativa que, do contrário, necessitariam de um tratamento de longo prazo com corticosteroides.

Esses medicamentos inibem a função dos linfócitos T, que são um componente importante do sistema imunológico. No entanto, esses medicamentos demoram a agir e é possível que não se observem benefícios antes de um a três meses. Eles também podem causar reações adversas potencialmente graves que requerem monitoramento médico cuidadoso.

Tem sido utilizada ciclosporina em pessoas que sofrem crises agudas e que não respondem aos corticosteroides. Muitas dessas pessoas respondem à ciclosporina inicialmente, porém, algumas ainda podem precisar de uma cirurgia posteriormente. Tacrolimo é administrado por via oral. Esse medicamento tem sido administrado como um tratamento de curto prazo às pessoas cuja colite ulcerativa é difícil de controlar quando começam o tratamento com azatioprina e mercaptopurina.

O tacrolimo pode ajudar a pessoa a permanecer em remissão. Agentes biológicos são medicamentos que são criados por organismos vivos. Infliximabe, que é derivado de anticorpos monoclonais ao fator de necrose tumoral (chamado inibidor do fator de necrose tumoral ou inibidor do TNF) e é administrado por via intravenosa, é benéfico para algumas pessoas com colite ulcerativa.

  • Esse medicamento pode ser administrado a pessoas que não respondem a corticosteroides ou que desenvolvem sintomas sempre que as doses de corticosteroides são reduzidas, apesar do regime ideal de outros medicamentos imunomoduladores.
  • Infliximabe, adalimumabe e golimumabe são benéficos para pessoas com colite ulcerativa cujo tratamento é difícil ou para pessoas que dependem de corticosteroides.

Os efeitos colaterais que podem ocorrer com o infliximabe incluem a piora de uma infecção bacteriana existente sem controle, reativação de tuberculose ou hepatite B e uma elevação no risco de alguns tipos de câncer. Algumas pessoas têm reações como febre, calafrios, náusea, dor de cabeça, coceira ou erupções cutâneas durante a infusão (chamadas reações à infusão).

Antes de iniciar o tratamento com infliximabe ou outros inibidores do TNF como adalimumabe e golimumabe, as pessoas devem realizar exames para infecções de tuberculose e hepatite B. Ustequinumabe é outro tipo de agente biológico administrado a pessoas que apresentam colite ulcerativa moderada a grave que não responderam aos inibidores do TNF ou a outros medicamentos imunomoduladores ou que não conseguem tolerar esses medicamentos.

A primeira dose é administrada por via intravenosa, e posteriormente as doses serão administradas por meio de injeções sob a pele a cada oito semanas. Os efeitos colaterais incluem reações no local da injeção (dor, vermelhidão, inchaço), sintomas gripais, calafrios e dor de cabeça.

O ozanimode é um medicamento administrado por via oral em adultos com colite ulcerativa ativa moderada a grave. Esse medicamento não deve ser usado por pessoas que tiveram um ataque cardíaco, dor torácica (angina instável), acidente vascular cerebral ou mini-AVC (ataque isquêmico transitório ou AIT) ou alguns tipos de insuficiência cardíaca nos últimos seis meses.

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Esse medicamento também não deve ser tomado por pessoas que têm ou tiveram um histórico de alguns tipos de batimentos cardíacos irregulares ou alterados (arritmia) que não estão sendo corrigidos por um marca-passo, por pessoas com apneia do sono grave não tratada ou por pessoas que tomam um inibidor da monoaminoxidase (IMAO como, por exemplo, selegilina, fenelzina e linezolida). Pessoas com proctite ou colite afetando apenas a parte do cólon próxima ao reto recebem enemas de mesalamina. Enemas com corticosteroides e budesonida são administrados a pessoas que não respondem ou não toleram mesalamina. Pessoas com doença moderada ou ampla recebem mesalamina por via oral, além de enemas de mesalamina.

Pessoas com sintomas graves e aquelas que ainda apresentam sintomas enquanto usam mesalamina geralmente tomam corticosteroides orais, como prednisona. A prednisona em doses relativamente elevadas induz uma remissão notável. Após a prednisona controlar a inflamação da colite ulcerativa, geralmente são administradas sulfassalazina, olsalazina e mesalamina para manter a melhora.

Gradualmente, a dose de prednisona é reduzida e, finalmente, interrompida, porque o tratamento prolongado com corticosteroide quase sempre causa efeitos colaterais. Pessoas cujos sintomas retornam quando a dose de prednisona é reduzida recebem, às vezes, um medicamento imunomodulador (azatioprina ou mercaptopurina).

  • Além disso, o infliximabe, o adalimumabe, o vedolizumabe, o golimumabe, o ustequinumabe, o tofacitinibe ou o ozanimode beneficiam algumas pessoas.
  • A pessoa com colite grave será hospitalizada e recebe corticosteroides em altas doses e hidratação por via intravenosa.
  • O médico pode continuar administrando mesalamina.

Pessoas com hemorragia retal intensa podem necessitar transfusões de sangue. Se a pessoa não apresentar resposta a esses tratamentos no prazo de três a sete dias, é possível que ela receba infliximabe, vedolizumabe ou ciclosporina por via intravenosa ou talvez precise de cirurgia para remover o cólon.

É possível que pessoas que têm colite grave ou difícil de tratar, mas que não precisam ser hospitalizadas, recebam tacrolimo. São hospitalizadas as pessoas em que a doença surge de forma repentina e rápida e com grande dor, bem como as que possam ter megacólon tóxico. Todos os medicamentos antidiarreicos são interrompidos, nenhum alimento ou medicamento é dado por via oral e o médico passa um tubo através do nariz até o estômago ou intestino delgado para remover seu conteúdo.

A pessoa recebe hidratação e eletrólitos por via intravenosa, assim como altas doses de corticosteroides ou ciclosporina. O médico também administra antibióticos. É possível que seja administrado infliximabe à pessoa. As pessoas são monitoradas cuidadosamente quanto a sinais de infecção ou perfuração.

Se o quadro clínico da pessoa não melhorar em 24 a 48 horas, é necessária cirurgia imediata para remover todo ou a maior parte do intestino grosso. Para evitar o reaparecimento dos sintomas (ou seja, permanecer em remissão), as pessoas continuam tomando mesalamina por via oral ou como enema indefinidamente, pois parar esse regime de manutenção geralmente permite a volta da doença (chamada recaída).

Estudos sugerem que uma combinação de tratamento oral e retal com mesalamina é muito mais eficaz do que qualquer tratamento isolado. No caso de pessoas que não podem interromper o uso de corticoides, são administrados medicamentos imunomoduladores (azatioprina ou mercaptopurina), inibidores do TNF (infliximabe, adalimumabe ou golimumabe), tofacitinibe, vedolizumabe, ustequinumabe ou ozanimode ou uma combinação de medicamentos imunomoduladores com inibidores do TNF.

  1. Cerca de 30% das pessoas com colite ulcerativa ampla necessitam cirurgia.
  2. Uma cirurgia de emergência pode ser necessária para crises agudas de risco à vida com hemorragia intensa, perfurações ou colite fulminante.
  3. Algumas vezes, cirurgia é necessária, mesmo quando não há motivos de emergência.
  4. Essas situações incluem colite crônica sem remissão que causa deficiência ou que requer altas doses de corticosteroides constantemente, câncer e estreitamento do intestino grosso ou atraso de crescimento nas crianças.

A remoção completa do intestino grosso, reto e ânus (proctocolectomia total) cura permanentemente a colite ulcerativa, restabelece a expectativa de vida ao normal e elimina o risco de câncer do cólon. No entanto, aproximadamente 25% das pessoas apresentam inflamação no intestino delgado após a cirurgia, mesmo quando o intestino delgado não havia sido previamente afetado.

Uma vez que o reto e o ânus são removidos, a pessoa precisa de uma ileostomia permanente. Em uma ileostomia, um cirurgião traz o segmento distal do intestino delgado (íleo) para fora por meio de uma abertura na parede abdominal (estoma). As pessoas que apresentam uma ileostomia devem sempre utilizar uma bolsa plástica (bolsa para ileostomia) com uma abertura para coletar as fezes que saem.

Uma ileostomia costumava ser o preço tradicional dessa cura. No entanto, existem vários procedimentos alternativos disponíveis e o mais comum é a proctocolectomia com anastomose íleo-anal com bolsa ileal (do inglês ileal pouch-anal anastomosis, IPAA).

  • Nesse procedimento, o intestino grosso e a maior parte do reto são removidos e um pequeno reservatório (bolsa) é criado fora do intestino delgado e ligado à parte remanescente do reto, logo acima do ânus.
  • Uma vez que os músculos do ânus (esfíncter anal) não são removidos, esse procedimento permite que as pessoas tenham o controle de seu intestino (continência).

No entanto, uma vez que uma pequena quantidade de tecido do reto pode permanecer, o risco de câncer é significativamente diminuído, mas não eliminado. Uma complicação comum da IPAA é uma inflamação do reservatório (chamada pouchite). Para tratar a pouchite, o médico administra antibióticos.

A maior parte dos casos de pouchite pode ser controlada com medicamentos, mas uma pequena porcentagem não pode. Para esses casos, o médico cria uma ileostomia para corrigir o problema. Nas pessoas com proctite ulcerativa, raramente é necessária cirurgia e expectativa de vida é normal. Em algumas pessoas, entretanto, os sintomas podem ser muito difíceis para tratar.

Seguem alguns recursos em inglês que podem ser úteis. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo desses recursos.

Quando a colite é preocupante?

Se os sintomas da colite ulcerativa piorarem significativamente, com aumento de frequência e gravidade da diarreia, presença de sangue nas fezes em grande quantidade, dor abdominal intensa ou persistente, febre alta ou perda de peso rápida e não intencional, é importante buscar atendimento médico prontamente.

O que não se deve comer quando se tem colite?

Colite Ulcerativa: Alimentos indicados e proibidos durante crises Pacientes com Colite ulcerativa não devem adotar dietas muito restritivas, mas sim manter uma ingestão de comidas leves e com baixo teor de gordura. É importante observar individualmente as reações aos alimentos ingeridos e aprender a identificar quais são desencadeantes, assim auxiliando a reduzir a frequência e a intensidade dos sintomas da doença.

⠀ Coloque no prato: Carnes magras e peixes, leites e derivados com baixo teor de gordura, frutas e vegetais sem casca, bagaço e sementes, gorduras boas como azeite extra virgem, óleo de coco e abacate. ⠀ Evite consumir: Cafeína, comidas apimentadas, industrializados ricos em sal e conservantes, bebidas alcóolicas e açúcar refinado e doces.

⠀ Durante o tratamento da doença, suplementos com probióticos podem ser úteis para ajudar a regular a flora intestinal, melhorando a digestão, prevenindo diarreias e prisão de ventre, e reduzindo a formação de gases. : Colite Ulcerativa: Alimentos indicados e proibidos durante crises

Como é as fezes de quem está com colite?

Fezes com sangue. Mal-estar com calafrios. Febre. Cansaço excessivo.

Quem tem colite pode ter uma vida normal?

Os estudos mostram que as pessoas que sofrem de DII normalmente têm a mesma esperança de vida que aque- las que não têm a doença. É importante recordar que a vida da maioria das pessoas que sofrem de retocolite ulcerativa é plena, feliz e produtiva de saúde.

O que é bom para tratar colite?

Como é feito o tratamento da doença? – O tratamento é feito de acordo com sua causa. A indicação de medicamentos para aliviar os sintomas, como anti-inflamatórios (ibuprofeno), analgésicos (paracetamol) ou ainda antibióticos para tratar a infecção, será feita após o diagnóstico correto da colite por um médico.

A recomendação mais adequada do tratamento é feita apenas após a constatação da doença. Podem ser consultados clínicos gerais, gastroenterologistas ou proctologistas, Na fase ativa da doença, com sintomas como diarreia, a pessoa que foi diagnosticada com colite deve evitar alimentos picantes e condimentados, como pimenta, páprica, molho shoyu, mostarda e ketchup, porque podem irritar ainda mais a mucosa intestinal.

Também recomenda-se deixar de lado por um tempo, após uma crise, vegetais muito fibrosos, como brócolis, repolho, milho e demais grãos, podem ser difíceis de digerir, causando inchaço, gases e cólicas abdominais. Arroz branco, batatas e peixes são ingredientes que podem ser consumidos durante os episódios de colite.

Quando a colite ataca?

O que é a colite? – A colite é uma inflamação do cólon (intestino grosso), O termo também é usado para designar outros problemas do trato intestinal, como diarreia e infecções intestinais, Quando acometido pela colite, o intestino grosso perde a capacidade de absorção de nutrientes.

A doença pode ser tanto aguda quanto crônica, dependendo de sua gravidade, O diagnóstico de colite geralmente começa com um exame físico e o questionamento sobre o histórico médico do paciente, Em seguida, o médico poderá solicitar exames de sangue, de urina e de fezes para checar anormalidades, O paciente talvez também tenha de realizar exames de imagem, como colonoscopia e tomografia computadorizada, que ajudarão o especialista a identificar possíveis inflamações no cólon.

Com uma variada gama de causas, o tratamento bem-sucedido da colite depende de um correto diagnóstico, que evite a confusão com doenças como a Síndrome do Intestino Irritável, Entre os diversos tipos da enfermidade podem estar a colite ulcerosa, idiopática, isquêmica, amebiana e até a associada ao HIV ; e ainda existem outras.

Quanto tempo demora a passar uma colite?

​​​​​​ ​​ Agendar Consulta​​ ​ A colite é caracterizada pela inflamação intestinal que geralmente causa diarreia, eventualmente alternância do hábito intestinal. Entre os diversos tipos existentes estão as colites infecciosas (seja por vírus, bactérias ou parasitas), ulcerativa, isquêmica, pseudomembranosa e até mesmo algumas sem causa definida, denominadas idiopáticas.

Quem sofre de colite?

A colite é uma inflamação no intestino grosso que traz para o paciente sintomas extremamente desconfortáveis. Quem sofre com a doença, em uma de suas variadas formas, sabe que dor, desconforto e irritabilidade acabam entrando para a rotina. Por isso, quando aquela dor de barriga não passa, é importante ficar atento para um possível problema no cólon, como é chamada esta parte do intestino.

A colite pode ser aguda ou crônica. No entanto, há tratamentos e profilaxias que revertem e previnem a reincidência da doença. A causa para este problema de saúde é extremamente variada e tem relação com o tipo de colite observada no paciente. A razão pode ser desde de um processo inflamatório interno, até a ingestão de bactérias de alimentos contaminados.

Por isso, para entender melhor o que é a colite e quais os tratamentos para ela é necessário falar, primeiramente, sobre cada um dos seus tipos. Acompanhe a seguir!

Qual o médico que cuida de colite?

Coloproctologista é um médico especializado em doenças do intestino grosso: cólon, reto e ânus.

Quais são os tipos de colite?

Qual a diferença entre os tipos de colite? – Os principais tipos de colite são a colite ulcerativa, a colite isquêmica e a colite pseudomembranosa, e se diferenciam, principalmente, através da causa da inflamação intestinal. A colite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal assim como a doença de Crohn e, portanto, não tem causa conhecida.

Esse processo de inflamação leva ao surgimento de úlceras na parede intestinal, causando sintomas como diarreia com sangue, dor abdominal e febre. Já a colite isquêmica é causada pela falta de irrigação sanguínea pontual, geralmente uma consequência do entupimento das artérias principais do intestino por coágulos ou formação de placas de gordura.A redução do fluxo sanguíneo lesiona o revestimento interno e as camadas internas da parede do intestino grosso, causando ferimentos no revestimento do intestino grosso, que ficam inflamados e sangram.

Por fim, a colite pseudomembranosa é causada por um desequilíbrio da fauna intestinal, consequência do uso prolongado de antibióticos. Com isso, germes patogênicos podem aparecer e se proliferar, incluindo a bactéria Clostridium difficile, que pode causar inflamação.

Quem tem colite sangra?

A colite ulcerativa é uma doença inflamatória do cólon, intestino grosso, que se caracteriza por inflamação e ulceração da camada mais superficial do cólon. Os sintomas incluem caracteristicamente diarréia, muito frequente com sangramento retal, e às vezes dor abdominal.

Quem tem colite pode comer pão?

Farinhas e cereais da Doença Inflamatória Intestinal – A dieta para pacientes com doença ativa ou em remissão muda bastante, por isso é sempre bom ficar atento às orientações nutricionais. Hoje, nosso assunto são as farinhas e cereais. Anote aí: Farinhas e Cereais na doença ativa – prefira alimentos sem grãos aparentes como como pães e massas brancas, batata e aipim.

  1. Alimentos livres de glúten também podem ser consumidos.
  2. Entre eles estão: tapioca, broa, arroz e polvilho.
  3. Evite os cereais integrais e aqueles ricos em gordura macarrão instantâneo, sal gadinhos, biscoitos recheados, massas fritas ou folhadas.
  4. Farinhas e Cereais na doença em remissão – o consumo é liberado, com preferência para alimentos naturais e integrais.

Paciente com estenoses, mesmo em remissão, devem evitar grãos aparentes. Você encontra mais dicas sobre alimentação no nosso : Farinhas e cereais da Doença Inflamatória Intestinal –

Quem tem colite pode tomar Yakult?

Pode. Tomo yakult 40 tds os dias! remissão.

O que não se deve comer quando se tem colite?

Colite Ulcerativa: Alimentos indicados e proibidos durante crises Pacientes com Colite ulcerativa não devem adotar dietas muito restritivas, mas sim manter uma ingestão de comidas leves e com baixo teor de gordura. É importante observar individualmente as reações aos alimentos ingeridos e aprender a identificar quais são desencadeantes, assim auxiliando a reduzir a frequência e a intensidade dos sintomas da doença.

  1. Coloque no prato: Carnes magras e peixes, leites e derivados com baixo teor de gordura, frutas e vegetais sem casca, bagaço e sementes, gorduras boas como azeite extra virgem, óleo de coco e abacate.
  2. Evite consumir: Cafeína, comidas apimentadas, industrializados ricos em sal e conservantes, bebidas alcóolicas e açúcar refinado e doces.

⠀ Durante o tratamento da doença, suplementos com probióticos podem ser úteis para ajudar a regular a flora intestinal, melhorando a digestão, prevenindo diarreias e prisão de ventre, e reduzindo a formação de gases. : Colite Ulcerativa: Alimentos indicados e proibidos durante crises

Quando a colite é preocupante?

Se os sintomas da colite ulcerativa piorarem significativamente, com aumento de frequência e gravidade da diarreia, presença de sangue nas fezes em grande quantidade, dor abdominal intensa ou persistente, febre alta ou perda de peso rápida e não intencional, é importante buscar atendimento médico prontamente.

Qual o exame para detectar a colite?

‘ O exame consiste na introdução de um tubo flexivel no reto que permite definir a presença ou não da colite. Outro exame importante é a colonoscopia que deixa ver todo o intestino grosso até sua junção com o intestino delgado’.

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