O que é ser uma pessoa assexual?
Entenda o que é ser assexual e conheça famosos que já assumiram a orientação sexual Depois de fugir de contato sexual com a namorada Leonor, interpretada por Vanessa Giácomo em na novela “Travessia” Caíque (Thiago Fragoso), Caíque (Thiago Fragoso) revelou o motivo: ele é assexual. Thiago Fragoso em ‘Travessia’ — Foto: Globo / Fabio Rocha. Por conta disso, muitas vezes pessoas assexuais acabam se relacionando com outras que tenham a mesma orientação ou mantêm relacionamentos abertos com parceiros/parceiras que não se identifiquem com a assexualidade.
A seguir, veja famosos que já se declararam assexuais: Em 2020, o psicólogo Victor Hugo, integrante do elenco do “Big Brother Brasil”, revelou ser assexual. O consultor de moda americano que apresenta realities na TV declarou: “Eu sabia o que eu não era: não estava interessado em meninos e realmente não estava interessado em meninas”, escreveu em seu livro publicado em 2011, ‘Gunn’s Golden Rules: Life’s Little Lessons for Making It Work’.
Em entrevista para a People Magazine, o criador do personagem, Stephen Hilleburg, falou: “Eu os considero quase assexuais. Nós só estamos tentando ser engraçados e isso não tem nada a ver com o desenho”. Em 2015, durante sua transição, Jenner disse que que se identificava como assexual “por agora”.
A modelo, ativista e escritora inglesa Yasmin Benoit disse à edição britânica da revista Glamour: “Eu vivo uma vida perfeitamente feliz e completa como uma mulher negra, assexual e arromântica”. O vocalista da banda americana The Deerhunter declarou à revista “Out Magazine” em 2019, que “sexualidade é “uma perda de tempo”.
: Entenda o que é ser assexual e conheça famosos que já assumiram a orientação sexual
Qual é a sexualidade assexual?
Assexuais se relacionam, podem se apaixonar e se masturbar; entenda o A da sigla LGBTQIA+ 1 de 1 A assexualidade está representada pela letra “A” na sigla LGBTQIA+ — Foto: Freepik/Reprodução A assexualidade está representada pela letra “A” na sigla LGBTQIA+ — Foto: Freepik/Reprodução O ‘A’ da sigla LGBTQIA+ representa os assexuais.
São pessoas, em linhas gerais, que não sentem atração sexual ou necessidade de ter relações sexuais. Mas esta é uma definição simplificada do grupo que se define como assexual. A assexualidade é uma orientação sexual e o termo pode ser usado como um guarda-chuva dentro do espectro de pessoas assexuais.
Existem diversas identidades dentro do espectro, como explica Michelle Sampaio, psicóloga especialista em sexualidade humana pela Faculdade de Medicina da USP. Entenda, a seguir, as “sub-orientações” existentes dentro da comunidade de assexuais.
Assexual estrito: que não sente atração sexual alguma por nenhum gênero. Demissexual: que não sente atração sexual, mas que, ao desenvolver um vínculo afetivo com outra pessoa, pode, eventualmente, sentir alguma atração sexual (em graus diferentes). Grayssexual: que raramente sente atração sexual, apenas em situações muito específicas. Assexual Fluido: que em certo momento pode se sentir como um demissexual, depois como grayssexual ou como um assexual estrito. A pessoa transita entre orientações assexuais (assexualidade não-fixa).
🏳️🌈 A assexualidade está representada pela letra “A” na sigla LGBTQIA+, Segundo dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, quase 8% das mulheres brasileiras e 2,5% dos homens, entre 18 e 80 anos, são assexuais. Vale ressaltar que existe diferença entre os termos “assexuado” e “assexual”.
O assexuado, reforça a psicóloga, seria a pessoa sem sexualidade. Por sua vez, o assexual tem sexualidade, mas não sente desejo sexual. “Isso não significa que a pessoa não tenha necessariamente desejo sexual na vida dela. Pessoas assexuais podem se perceber com desejo ou decidirem ter uma relação sexual”, afirma.
Michelle também comenta que muitos assexuais buscam relacionamentos afetivos, sem que precisem, necessariamente, ter uma vida sexual ativa. No consultório, a psicóloga percebe que há alguns anos existia uma dificuldade de pacientes em se relacionarem ou falarem sobre o assunto.
A assexualidade é algo mais recente de se falar, antes meus pacientes achavam que seriam cobrados”, relata. Não existe uma regra, pontua Michelle. Algumas pessoas assexuais se apaixonam ou buscam parceiros de vida, outras não se pautam por relações amorosas por, simplesmente, não sentirem falta. E estão bem assim.
Dependendo da pessoa, ela pode, inclusive, eventualmente, se masturbar — mas não costumam perceber prazer ou ter vontade de.
Quem é assexual pode namorar?
Como é o relacionamento assexual – As pessoas assexuais podem ter um relacionamento normal, em que há amor, interesse, envolvimento e, até mesmo, intimidade, incluído rara relação sexual com penetração, masturbação ou sexo oral, no entanto, mesmo assim, os contatos sexuais costumam ser menos frequentes.
Isso porque os assexuais acreditam que o amor não está necessariamente vinculado ao sexo, e, por isso, não sentem necessidade de se sentirem atraídas sexualmente para que se possa estar em um relacionamento. Embora a penetração durante o ato sexual aconteça raramente na assexualidade, devido à falta de interesse, a masturbação pode ser utilizada pelo homem para que o excesso de espermatozoides seja eliminado, já que seu corpo continua essa produção durante toda a vida.
Assim, a masturbação pode acontecer entre pessoas assexuais sem que haja desejo sexual envolvido e sem fantasias sexuais relacionadas, sendo somente um ato mecânico, sendo considerada menos prazerosa e menos intensa do que para as pessoas sexuadas.
Como saber se uma pessoa é assexuada?
Os assexuais são pessoas que não têm a sexualidade orientada nem para hétero, nem para homo, nem para bissexualidade – não sentem atração sexual nenhuma e vivem muito bem assim. Não sentem necessidade de fazer sexo. A chamada assexualidade é mais comum do que imaginamos.
De acordo com o Programa de Estudos da Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (ProSex-IPq), cerca de 7,7% das mulheres brasileiras e 2,5% dos homens, entre 18 e 80 anos, são assexuais. A assexualidade pode ser dividida em diversos tipos. Há os assexuais da área grey, ou greyssexuais, que só sentem atração em momentos muito específicos.
Já os demissexuais são aqueles que, ao terem ligação afetiva com alguém, podem passar a sentir vontade de fazer sexo.
Como namorar uma pessoa assexuada?
Pessoas assexuais podem se relacionar – Pessoas assexuais não apenas podem ter relacionamentos amorosos, como muitas desejam namorar, casar e ter filhos. Relacionamentos não são apenas sobre sexo, por isso, casais com necessidades sexuais distintas também podem ser felizes juntos. Para o relacionamento entre uma pessoa assexual e uma pessoa de outra orientação sexual dar certo, o diálogo, a maturidade e a empatia são essenciais. O amor, companheirismo, interesse e intimidade podem estar presentes na relação, mesmo com a ausência do sexo.
- Assim, o casal precisa chegar a um acordo do que é considerado aceitável e do que não é.
- É possível que relações sexuais aconteçam, mas com menor frequência para que ambos os parceiros fiquem satisfeitos com o relacionamento.
- Para isso, o casal precisa dialogar.
- Nesse processo, os cônjuges podem até descobrir que gostam de aspectos específicos do sexo ou da troca de carícias, melhorando as experiências sexuais de ambos.
É essencial que a pessoa com outra orientação sexual compreenda que a assexualidade não é uma escolha, portanto, não é possível mudá-la. Ao aceitar se relacionar com uma pessoa assexual, ela precisa estar disposta a entender as necessidades emocionais dela e não pressioná-la para mudar o seu jeito de ser.
Como vive uma pessoa assexuada?
Victor Hugo, do ” Big Brother Brasil 20 “, já entrou no programa se declarando assexual, A busca pelo termo cresceu na internet, fazendo com que o assunto ficasse entre os mais buscados. Afinal, o que significa ser assexual ? A sexóloga Ana Claudia Simão, formada pela SouthBank University e Middlesex University Londres, conta que é possível ter uma vida sem sexo e explica como funciona o comportamento de um assexual: — Não é uma doença, é uma orientação sexual.
- Não existe trauma ou vergonha, nem sofrimento.
- É uma questão de “ser assim”.
- A pessoa pode estar bem com ela mesma, com a autoestima tranquila, produtiva e se relacionando normalmente sem ter relações sexuais.
- É uma vida possível e satisfatória.
- Além disso, a libido dessas pessoas é mais canalizada para outras situações da vida, como trabalho, amizade, família ou hobbies.
Até mesmo em relacionamentos afetivos, pode, sim, existir algum sexo. Mas nesse caso específico, o que vale é o vínculo, o afeto, o que caracteriza um demissexual, uma das subcategorias da assexualidade — explica a sexóloga. Tire suas dúvidas Qual a diferença entre os assexuais e os alossexuais? “Alossexuais são os não-assexuais, ou seja, aqueles que sentem atração sexual.
- E o assexual é aquela pessoa que não tem atração ou necessidade de desejo sexual”, explica Lelah Monteiro, sexóloga clínica e psicanalista formada pela Escola de Psicanálise de São Paulo.
- A pessoa pode se tornar assexual ao longo da vida? “Não.
- O assexual é aquele que já nasce assim.
- É como um homossexual, um heterossexual.
Quando a pessoa passa a não ter desejo sexual é porque, geralmente, teve experiências ruins ou está com a libido deslocada. Portanto, ela não pode ser considerada assexual”, esclarece Lelah. Os assexuais são virgens ou a descoberta pode acontecer após uma relação sexual? “Eles podem transar.
O que acontece é que o sexo é algo que não é fundamental. Ele pode ou não acontecer. O relacionamento entre as pessoas é mais importante. Existem casais que podem transar 2, 3 vezes ao ano ou mais. E há casais que realmente não transam”, responde a sexóloga Ana Cláudia Simão. Assexuais podem sentir prazer durante o sexo? “O assexual pode, sim, eventualmente transar.
Ele tem todo o aparelho sexual funcionando bem, não há nenhum fator que o impeça de sentir prazer e ter orgasmos”, garante Lelah. Pessoas assexuais se masturbam? “Vai depender de cada um. As pessoas são diferentes entre si, como as sexuais”, pontua Ana Cláudia.
A falta de sexo pode acarretar algum problema para o corpo? “Não, nenhum problema. Dá para viver sem sexo e, se a pessoa não tem desejo, ela pode viver bem. A questão se torna um problema quando há o desejo sexual e ele não pode ser realizado, o que não é o caso dos assexuais”, esclarece Lelah. Qual a diferença do assexual para uma pessoa frígida? “Assexual é aquele que não tem desejo, não quer brincar disso.
Já a pessoa frígida ou fria sente desejo, mas tem muita dificuldade de se satisfazer. É quase como um prazer inalcançável. Esse indivíduo com hipodesejo precisa de muito estímulo”, explica Lelah. A assexualidade ainda é tratada com estranheza? “Na verdade, tudo que envolve sexo leva tempo para ser tratado com naturalidade, portanto, é um assunto tabu.
Quais tipos de assexuada?
Reprodução assexuada – Na um organismo se reproduz sem receber células de outro indivíduo da espécie. Nesse tipo de criação de novos indivíduos ocorre o desprendimento de uma ou mais células de um ser gerador para dar origem a outro. Portanto, surgem organismos geneticamente idênticos.
- Os quatro principais tipos de reprodução assexuada são: divisão binária, fragmentação, esporulação e brotamento.
- Divisão binária, cissiparidade ou bipartição : neste tipo de reprodução, comum em bactérias e protozoários, o organismo progenitor divide-se ao meio e gera novos indivíduos.
- Com isso, ele deixe de existir ao surgir seus descendentes.
Fragmentação : neste tipo de reprodução as partes do indivíduo se separam do seu corpo e se regeneram. A partir desses fragmentos surgem novos indivíduos. Ocorre em planárias e equinodermes, como a estrela-do-mar. Esporulação : trata-se da origem de novos seres vivos iniciada pela formação de células reprodutivas criadas em órgãos reprodutores chamados de esporângios.
Essas células, chamadas de esporos, germinam e formam os descendentes quando estão em condições favoráveis. Pode ocorrer em bactérias, protozoários e fungos. Brotamento : ocorre pela formação de brotos que se separam do corpo dos indivíduos progenitores e desenvolvem vida independente, mas também podem se desenvolver no local onde se originaram.
Esse processo faz parte de algumas bactérias, fungos, poríferos e cnidários. Leia também:
Porque uma pessoa se torna assexuada?
O que é assexualidade: os mitos e verdades sobre ser assexual Percebi que era na mesma época em que meus colegas pareciam perceber que eles não eram. Assim que os hormônios entraram em ação, o mesmo aconteceu com o interesse quase universal por sexo para aqueles ao meu redor.
- Achava o sexo intrigante, mas nunca a ponto de querer expressar minha sexualidade com outra pessoa.
- Não tinha desejo sexual por outras pessoas, não sentia atração sexual e isso não mudou.
- Não soube que havia uma palavra para minha sexualidade até os 15 anos, depois de ser interrogada pela milionésima vez na escola sobre minha orientação, ou a falta dela.
Depois de pesquisar no assim que cheguei em casa, percebi pela primeira vez na vida que poderia não estar quebrada, que não estava sozinha em minha experiência e que não era um defeito que eu tivesse causado a mim mesma. Passei toda a minha vida adolescente tentando responder às perguntas invasivas das pessoas sem ter a linguagem apropriada para explicar que eu era apenas uma garota assexual.
Mas mesmo depois de eu encontrar as denominações, resolvi apenas metade do problema. Somos ensinados na escola primária que nos tornaremos sexualmente atraidos por outras pessoas, mas nunca que não ter atração sexual é uma opção. Como não somos ensinados sobre isso, ninguém mais sabia do que eu estava falando quando tentei assumir para eles que eu era assexual.
Muitos não acreditam que a assexualidade seja real, e isso torna a experiência de navegar em nossa sociedade heteronormativa e como uma pessoa assexual ainda mais difícil. Passei minha vida lutando contra concepções errôneas sobre isso, assim como muitas outras pessoas também o fizeram.
Agora, tento usar meu trabalho como modelo e ativista para aumentar a conscientização e mudar a forma como nossa sociedade percebe a assexualidade. Agora, vamos separar o fato da ficção: Mito: pessoas assexuadas não possuem sexualidade ✘ Verdade: Assexualidade é considerada sexualidade, assim como bissexualidade, heterossexualidade e homossexualidade.
Costumo dizer que é uma orientação sexual em que sua sexualidade não é orientada a lugar nenhum – porque na verdade não é o mesmo que não ter sexualidade ou sentimentos sexuais. Pessoas assexuadas têm hormônios como qualquer outra pessoa. Não é incomum para pessoas assexuadas se masturbarem e há pessoas assexuadas que ainda fazem sexo por vários motivos e obtêm prazer com isso.
- Algumas pessoas assexuadas são romanticamente atraídas por outras, mas não sexualmente atraídas.
- Visto que a assexualidade é um espectro, as maneiras pelas quais a assexualidade é vivenciada podem variar de maneiras diferentes.
- Mito: Assexualidade é uma escolha de estilo de vida ✘ Verdade: Este equívoco origina-se da ideia de que a assexualidade é uma escolha e não uma orientação sexual legítima.
Assexualidade costuma ser confundida com celibato ou abstinência, provavelmente porque podem se manifestar de maneiras semelhantes. Na sociedade contemporânea, o celibato é frequentemente definido como abstinência sexual, muitas vezes por motivos religiosos.
Claro, para muitos assexuais, sua assexualidade significa que eles não estão interessados em fazer sexo com outras pessoas, mas isso é o resultado de sua orientação, não de suas crenças sobre o comportamento sexual. O celibato é uma escolha de estilo de vida, a assexualidade não. Assexualidade também não deve ser confundida com ser um incel.
As pessoas não decidem se tornar assexuadas porque não conseguem encontrar parceiros sexuais ou por qualquer outra circunstância. Não é um estado de espírito quando você está passando por um “período de seca”, e nem é uma escolha, assim como ser gay ou hetero também não é.
É assim que somos. Mito: Assexualidade é uma doença ✘ Verdade: A afirmação de que a assexualidade é um transtorno mental ou físico é incrivelmente prejudicial para as pessoas assexuadas e tem levado a diagnósticos falsos, medicamentos desnecessários e tentativas de converter pessoas assexuadas. Por exemplo, o Transtorno da Excitação / Interesse Sexual Feminino e o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo – que são caracterizados por desejo sexual baixo ou ausente – estão no DSM-5 e foram considerados um diagnóstico médico para assexualidade.
Mas a diferença é que as pessoas que têm HSDD se incomodam com sua falta de impulso sexual, enquanto os assexuais não. Mas mesmo a inclusão de HSDD como um diagnóstico é controversa – alguns argumentam que as pessoas assexuadas podem sentir angústia por sua falta de desejo sexual por causa da falta de aceitação na sociedade.
- Assexualidade não é o resultado de uma deficiência hormonal, ou de uma síndrome, ou de uma doença física ou psicológica.
- A pesquisa disse isso.
- Não precisamos ser tratados ou consertados.
- Mito: pessoas assexuadas têm atitudes anti-sexo ✘ Verdade: Existem pessoas assexuadas que sentem repulsa pela ideia de sexo ou pela ideia de fazer sexo.
Eu entro na última categoria. No entanto, esse sentimento não se estende necessariamente ao que outras pessoas estão fazendo. O equívoco de que as pessoas assexuadas são contra que outras pessoas expressem sua sexualidade, e que nem todas as pessoas assexuadas podem tolerar conversas sobre sexo, é bastante alienante.
- Isso faz com que pessoas assexuadas sejam deixadas de fora de discussões importantes sobre sexualidade.
- É totalmente possível e incrivelmente comum ter atitudes sexualmente positivas e ser assexuado.
- Mito: Quase não existem pessoas assexuadas ✘ Verdade: não se deixe enganar por nossa falta de visibilidade e representação.
Existem muitas pessoas assexuadas por aí, mas muitos de nós não estão inteiramente por fora, e alguns não perceberam que há uma palavra para o que estão experimentando devido à falta de visibilidade. Embora faltem pesquisas sobre a população assexuada, estima-se que cerca de 1% da população seja assexuada – mas isso é baseado em estudos em que os participantes provavelmente sabiam o que era assexualidade e sabiam o que era isso.
É provável que haja mais pessoas assexuadas do que sabemos, mas mesmo que representássemos apenas 1% da população, ainda seriam dezenas de milhões de assexuados. Mito: as pessoas assexuadas ainda não encontraram a pessoa certa ✘ Verdade: A ideia de que as pessoas assexuadas precisam apenas encontrar a ‘pessoa certa’ que irá desbloquear seu desejo sexual e ‘consertar’ sua assexualidade é algo que sempre achei bastante perplexo.
É um argumento que parece ser aplicado à assexualidade mais do que outras orientações. Você não diria a um cara hetero que ele simplesmente “não conheceu o homem certo ainda” como uma explicação de por que ele se sente atraído por mulheres. Eu gostaria de pensar que a maioria não diria a um homem gay que “não conheceu ainda a mulher certa “.
- Isso sugere que nossa sexualidade reflete nosso ego, que ninguém que vimos ou encontramos atendeu aos nossos padrões e, portanto, não experimentamos atração sexual na medida em que o termo ‘assexual’ poderia ser aplicado.
- Essa suposição ignora e invalida todas as pessoas assexuadas que encontraram a pessoa “certa” – as pessoas assexuadas em relacionamentos felizes, gratificantes e amorosos ou que já os tiveram no passado.
Porque, sim, pessoas assexuadas ainda podem ter relacionamentos românticos, ou qualquer outro tipo de relacionamento. A validade de um relacionamento não é e não deve ser baseada em quão sexualmente atraído você se sente por essa pessoa. Esta declaração também joga com a noção de que as pessoas assexuadas estão “perdendo” algo e não descobriram verdadeiramente os seus ‘eu’s’ por completo,ou que somos incompletos por causa de nossas características inatas ou nossas experiências de vida.
Isso também não é verdade. Mito: Existe uma demografia assexuada ✘ Verdade : Embora a maioria das pessoas não saiba muito sobre assexualidade, elas ainda têm uma ideia bastante específica sobre como são as pessoas assexuadas. Já ouvi muitas vezes que, como mulher negra e modelo, não pareço assexuada. Somos estereotipados como crianças brancas desajeitadas que passam muito tempo nas redes sociais e provavelmente não são atraentes o suficiente para encontrar um parceiro sexual se quiséssemos.
E se formos atraentes o suficiente, devemos diminuir o tom para não “dar sinais confusos”. Mas não existe uma maneira assexuada de se vestir ou parecer. Pessoas assexuadas têm idades, origens, interesses, aparências e experiências variadas, exatamente como aqueles pertencentes a qualquer outra orientação sexual.
Como tratar uma pessoa assexuada?
‘A assexualidade é uma orientação sexual, tal qual a heterossexualidade, a homossexualidade e a bissexualidade. Assim, não é considerada doença e, portanto, não é necessário nenhum tratamento.
Como se chama a pessoa assexuada?
O que é assexualidade? – Assim como homossexualidade, bissexualidade e heterossexualidade, a assexualidade é uma orientação sexual e não é uma escolha. Pessoas assexuais são algumas vezes conhecidas como “ás” ou “ases”. A assexualidade pode ser definida como a falta de atração sexual: alguém que não é sexualmente atraído por ninguém.
Entretanto, elas podem ser atraídas romanticamente por outras pessoas, por exemplo, um assexual biromântico é alguém que não é sexualmente atraído por ninguém, mas é romanticamente atraído por homens e/ou mulheres. Segundo o The Trevor Project, assexual é um termo genérico que existe em um espectro.
Ele descreve uma variedade de maneiras pelas quais uma pessoa pode se identificar. Enquanto a maioria das pessoas assexuais têm pouco interesse em fazer sexo, elas podem experimentar atração romântica e outros não. As pessoas assexuais têm as mesmas necessidades emocionais que todos os outros.
- paixão;
- excitação;
- orgasmo;
- casamento e
- constituição de família.