Qual era o regime político adotado na França quando o Enciclopédia dos iluministas foi publicada em 1751?
Na França do século XVIII o modelo político adotado era o absolutismo monárquico, onde o Estado era personificado na pessoa do rei.
Quem foi o autor da Enciclopédia do Iluminismo?
O enciclopedismo. O enciclopedismo e seus idealizadores O volume de novas ideias e pensamentos que buscavam reexplicar o mundo com base na visão iluminista assumiu grandes proporções durante o século XVII. No propósito de reunir esse conjunto de ideias, alguns intelectuais franceses, como Denis Diderot e D’Alembert, foram os responsáveis por produzir uma grande enciclopédia (publicada entre 1755 e 1772) que pudesse fornecer ao público as principais ideias do movimento iluminista.
A enciclopédia tinha como elementos norteadores a liberdade individual, comercial, industrial, de pensar, escrever e publicar; oposição clara às ideias religiosas e ao absolutismo político, que eram considerados obstáculos para a liberdade. Vários intelectuais da época colaboraram nesse projeto, entre eles, Buffon (naturalista francês), Jacques Necker (economista e político suíço), Turgot (economista francês), Condorcet (filósofo, matemático e político francês), Rousseau, Voltaire e Montesquieu (principais filósofos do Iluminismo).
Eles escreveram sobre filosofia, política, economia, artes, ciências, educação e o saber em geral. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 A publicação da enciclopédia foi proibida algumas vezes, pois, além de seus ataques à religião, era uma arma contra o absolutismo dominante e um programa de reivindicação social, mas mesmo proibida circulou cladestinamente por vários anos.
Qual era o regime político adotado na França em 1751?
Primeira República Francesa – Wikipédia, a enciclopédia livre.
Quanto à política o que os iluministas acreditavam?
Propostas do Iluminismo para um novo regime político e social – RTP Ensina Para os filósofos iluministas, as leis naturais conferiam ao homem direitos naturais, de que a Liberdade era um exemplo. Condenavam o despotismo régio, a intervenção estatal na sociedade e a intolerância, fundamentalmente a religiosa.
Ao valorizarem a razão, defendiam uma nova sociedade assente na igualdade perante a lei e na liberdade. Ao absolutismo e à teoria de origem divina do poder contrapunham os princípios da soberania nacional e do contrato social. Os filósofos iluministas acreditavam na perfeição da Natureza e nas leis que a regiam, pelo que o homem possuía direitos naturais.
Ao reconhecerem a Liberdade como um direito natural, condenavam o despotismo régio, a intervenção estatal na sociedade e a intolerância. Ao valorizarem a razão, os iluministas defendiam uma nova sociedade assente na igualdade e na liberdade. Ao absolutismo e à teoria de origem divina do poder contrapunham os princípios da soberania nacional, sendo estabelecido um contrato social entre o povo e os governantes.
- No séc. XVII, em Inglaterra, o filósofo Thomas Hobbes, que partia do princípio de que o ser humano era egoísta, defendia a existência de um estado forte, pois só um poder forte poderia evitar a guerra e criar condições para uma vivência próspera e em paz.
- Se o Estado tinha o dever de evitar os conflitos entre os seres humanos, zelar pela segurança e preservar a propriedade privada, o poder teria de estar concentrado no monarca.
O despotismo esclarecido foi muito influenciado pelo pensamento deste filósofo. Para John Locke, o homem era naturalmente bom. Vivendo num estado natural, sem organização política, não sabia como evitar a guerra nem promover o desenvolvimento e o progresso, pelo que precisava de um governo.
- Desta forma, concordaria livremente com a constituição de uma sociedade organizada, estabelecendo-se um contrato social.
- Assim, o homem podia intervir nas decisões políticas através da democracia directa ou por delegação, isto é, nos representantes por si escolhidos (democracia representativa).
- Por seu turno, o Estado obrigava-se a zelar pelos direitos humanos: preservação da vida, liberdade e respeito pela propriedade privada.
Jean-Jacques Rousseau, o autor da obra Do Contrato Social, defendia que o homem era naturalmente bom. A sociedade e o seu desenvolvimento técnico tornaram o ser humano egoísta, mesquinho, sem compaixão. Se a sociedade o corrompeu, a propriedade privada era responsável pelas desigualdades sociais.
- O Estado seria então não só o garante das liberdades civis, mas um equilibrador social.
- O pensamento de Rousseau influenciou a Revolução Francesa e, no séc.
- XIX, os teóricos do socialismo.
- Influenciado por Locke, Montesquieu escreveu uma das obras que marcaram a teoria e a organização política dos Estados.
Na obra O espírito das Leis (1748), para além de abordar as diferentes formas de governo – Monarquia, Despotismo e República -, descreveu cuidadosamente a separação dos poderes: Legislativo, Executivo e Judicial, influenciando a Constituição dos Estados Unidos da América e todas as Constituições saídas das Revoluções Liberais.
O poder político não deveria estar concentrado numa só mão, como era o caso do Despotismo Esclarecido, mas dividido em três ramos. Eram as Assembleias electivas as responsáveis pela elaboração das leis. O governo detinha o poder executivo e o poder judicial pertencia aos tribunais. O Despotismo Esclarecido não enjeitou alguns do princípios teóricos e políticos da filosofia das Luzes.
O poder deixa de ter origem divina para radicar no povo. Através dum contrato tácito, os súbditos (povo) transferem esse poder para o monarca, que iluminado sabe governar. O rei D. José II, através do seu ministro, Marquês de Pombal, foi um dos exemplos europeus do déspota esclarecido, a que se podem acrescentar Frederico II da Prússia e Catarina, a Grande, da Rússia.
Os filósofos das Luzes preocuparam-se com os atropelos à dignidade humana cometidos nas instituições judiciais – tortura, penas dolorosas, trabalhos forçados. Foi censurada a pena de morte. Muitas destas críticas, que estão na base de um maior humanitarismo na justiça, levaram, nos séculos seguintes, à abolição da escravatura e da pena de morte.
A tolerância, como um dos princípios basilares da relação entre os seres humanos, ao questionar o poder da Igreja no controlo das consciências e aprofundando a tolerância religiosa, levou a laicização da sociedade e permitiu a separação da Igreja do Estado.
Que tipo de governo os iluministas criticavam?
Características do pensamento iluminista Mas, como vimos, todos os iluministas questionaram a estrutura do Antigo Regime. Criticaram o Absolutismo Monárquico defendendo um governo baseado em uma Constituição. O poder não seria mais concentrado em uma única pessoa, mas tripartido. SAPERE AUDE!
Qual era o principal objetivo da Enciclopédia iluminista?
Gravura de Daniel Chodowiecki (1726-1801) simboliza alvorecer do Século das Luzes No decorrer dos séculos 17 e 18, os cientistas haviam acumulado conhecimentos que suplantavam tudo o que até então era considerado saber válido. Descobriram-se as relações do sistema planetário e o emprego da força hidráulica, novos continentes foram explorados, e ficara provado que a Terra não era plana.
Cada vez mais se impunha o princípio de que o saber, e não a fé, deveria nortear a busca de respostas às questões da vida. Isso, contudo, também invalidava em grande parte o modelo explicativo da Igreja Católica. Pois sua definição da vida repousava, basicamente, numa existência no temor de Deus, com perspectivas a abundante recompensa no Além.
Durante séculos, as Sagradas Escrituras e a interpretação apostólica forneceram às pessoas um sentido sobrenatural para a vida. Isso facilitava, para uns, suportar as injustiças terrenas e, para outros, justificá-las. Todo o conhecimento em 35 volumes Denis Diderot Foto: picture-alliance / dpa Mas não foram só as injustiças gritantes que marcavam a vida a possibilitar uma penetração cada vez maior do pensamento iluminista. Processos por heresia, a Inquisição e o ódio abismal entre adeptos de diferentes confissões haviam arruinado a reputação da fé como um todo.
Pouca credibilidade mereciam tanto uma religião que origina ódio, e não amor, quanto uma Igreja que atormenta e persegue. Se o conhecimento devia passar a ser a nova máxima, então era necessário compilar e tornar acessível todo o saber gerado pela ciência. A partir de 1751, os filósofos franceses Denis Diderot (1713-1784) e Jean-Baptiste Le Rond d’Alembert (1717-1783) se impuseram essa tarefa.
Até 1780, portanto ao longo de quase 30 anos, eles elaboraram a Encyclopédie ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers, cujos 35 volumes continham praticamente todos os dados sobre as ciências naturais e humanas da época. Esclarecimento como chave para a liberdade O acúmulo de saber e uma educação norteada pela razão deveriam fomentar a capacidade de raciocinar de modo autônomo e a responsabilidade própria. Jean-Jacques Rousseau O cidadão tornado responsável através da educação e do saber teria direito a participar das decisões políticas de sua sociedade. Na visão de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), esse “cidadão esclarecido” é tão abrangentemente educado, que pode se submeter ao “contrato social” sem abrir mão de suas liberdades pessoais.
Esse ideal de uma “vontade geral” ( volonté générale ) influenciou numerosos pensadores e filósofos do século 18. As ideias do Iluminismo se difundiram rapidamente. Na Alemanha, Immanuel Kant, Johann Gottlieb Fichte (1762-1814), Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) e mais tarde também Karl Marx (1818-1883) devoraram as obras dos iluministas franceses.
De início as influências foram limitadas, mas entre os esses intelectuais germinava um clima de ruptura, voltado para a libertação do indivíduo e da oprimida “nação alemã”. Autor: Matthias von Hellfeld Revisão: Simone Lopes
Qual é a função de uma Enciclopédia?
Conhecendo o verbete enciclopédico em detalhes: A construção composicional
- Plano de Aula
Consciência Negra Prepara-se para abordar o tema em sala de aula o ano inteiro Plano 5 de uma sequência de 15 planos. sobre Verbete de enciclopédia impressa e digital Já o texto 2 traz como título a palavra “Selfie”, abaixo há uma definição e, em seguida, uma explicação que aprofunda as informações.
Destaque que a fotografia que o texto traz é informativa e acompanhada de legenda. Sobre as cores, destaque que são neutras, pois o objetivo maior é a informação. Esta atividade é importante para que os alunos compreendam que cada gênero tem uma estrutura/característica que o diferencia dos demais. Esta aula tratará justamente da estrutura composicional de um verbete de enciclopédia.
Caso a atividade seja feita pelo Whatsapp, finalize-a encaminhando as questões em formato de documento (Word) e questione os alunos oralmente, por áudio. Desenvolvimento Os alunos do oitavo ano nasceram na era intitulada “tecnológica”, em que a transmissão de conteúdo se dá de forma mais dinâmica.
Um gênero que se aproxima do verbete de enciclopédia na função de transmitir conteúdos e em aspectos estruturais é o vídeo-minuto. Para analisar em que os gêneros se assemelham na estrutura, disponibilize o vídeo-minuto (). Peça aos alunos para refletirem sobre as seguintes questões: – O vídeo-minuto é uma forma mais moderna de transmitir conteúdo, trabalha bastante com imagens e o verbete enciclopédico também traz imagens.
Elas têm a mesma função nesses tipos de textos? – O verbete enciclopédico usa a modalidade escrita da língua, já o vídeo-minuto usa a oral. Logo, o vídeo-minuto usa recursos extralinguísticos como entonação e imagens. Que diferença esses elementos trazem para a transmissão das informação? Conduza os alunos a refletirem que, em um vídeo-minuto, as imagens têm a função de criar um estímulo visual e ilustrar o texto falado de forma dinâmica.
Já, no verbete enciclopédico, elas são usadas de forma estática para ilustrar um dado ou informação que o texto traz. Por último, saliente que o uso de elementos extralinguísticos aproxima o receptor da mensagem e do conteúdo, por ser uma forma mais dinâmica de transmitir informações. Compartilhe com os alunos os verbetes do termo selfie, disponíveis no plano original em “Desenvolvimento”.
Peça para lerem os textos.e, Encaminhe aos alunos a tabela () e peça para responderem no caderno os itens que a compõem (). Após um tempo predeterminado, encaminhe a correção para que os alunos confiram as respostas. Fechamento Peça para alguns alunos socializarem a resposta dada na questão 4 do slide, presente no plano original em “Fechamento”.
Sorteie esses alunos com o auxílio da plataforma Rondom Name Picker (Roleta de nomes). Veja o tutorial de uso em Recursos Opcionais. Compartilhe o resultado da roleta. Em seguida, complete as respostas dos alunos, se necessário, levando-os a perceber que os dois textos têm mais regularidades por serem do mesmo gênero: verbete de enciclopédia.
Comente que todo gênero textual possui uma estrutura que o diferencia dos outros, sendo possível, assim, particularizar. Por exemplo, uma notícia de uma receita e uma propaganda de um verbete. Ou seja, quando nos deparamos com textos, percebemos certas características que nos sinalizam que eles pertencem a um gênero ou outro, e ainda realizam um certo tipo de interação conosco.
Porém, há o que chamamos de intergenericidade: a mistura de formas de outros gêneros. Por exemplo: um convite de casamento em forma de notícia de jornal. Além disso, com a era digital, novos gêneros surgem constantemente, é o caso do vídeo-minuto: também pode transmitir informações, como o verbete enciclopédico, porém possui recursos de animação e gráficos e linguagem oral.
Além da estrutura de composição, é importante também observar a função do texto. Convite às famílias Os familiares poderão ser convidados a ler para os alunos os textos encaminhados e trocar ideias sobre a estrutura de um verbete de enciclopédia.
- Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA Professor-autor: Gleiciane Rocha Mentor: Carlos Eduardo Canani Especialista: Isabel Fernandes
- Título da aula: Conhecendo o verbete enciclopédico em detalhes: A construção composicional
- Finalidade da aula: Analisar a construção composicional de verbetes enciclopédicos, por meio da observação de regularidades e irregularidades em suas estruturas.
- Ano: 8º ano do Ensino Fundamental
- Gênero: Verbete de enciclopédia e vídeo-minuto
- Objeto(s) do conhecimento: Construção composicional e estilo. Gêneros de divulgação científica
- Prática de linguagem: Análise Linguística e Semiótica Habilidade(s) da BNCC: EF69LP40, EF69LP42
Sobre esta aula : Esta é quinta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero verbete de enciclopédia e no campo de atuação das práticas de estudo e pesquisa. A aula faz parte do módulo de análise linguística e semiótica. Materiais necessários : Dois verbetes enciclopédicos digitais de estilos diferentes, de acordo com o público e o contexto de circulação: a) Selfie, Wikipedia: a enciclopédia livre, Disponível em: < >. Acesso em: 9 set.2018. b) Selfie, Dicionário Popular. Disponível em: < >. Acesso em: 9 set.2018. Internet, datashow/computador ou celulares ou laboratório de informática ou, em último caso, textos impressos com os hiperlinks marcados. Vídeo-minuto: BLK Mídia. Dicas Para Selfie e Vídeo. Disponível em:, Acesso em: 7 set.2018. Informações sobre o gênero: Verbete enciclopédico é um gênero textual de natureza expositiva, encontrado, como o nome já diz, em enciclopédias. Elas são organizadas em verbetes. Eles têm como objetivo apresentar definições e informações sobre um determinado assunto, utilizando linguagem objetiva e impessoal. Podem conter gráficos, ilustrações e subdivisões para complementar as informações. Atualmente, há mais uso das enciclopédias virtuais, sendo a WIKIPÉDIA a mais conhecida. Ela é colaborativa, ou seja, todos podem editar e fornecer conteúdo, criando ou modificando um verbete, tornando, assim, o texto dinâmico. A leitura em um verbete enciclopédico impresso e virtual também muda, uma vez que virtualmente ela não é linear e os hipertextos permitem que o leitor opte por diferentes caminhos e textos, aprofundando o tema. O vídeo-minuto tem como objetivo homenagear, criticar, informar ou gerar humor, tendo um tempo determinado em torno de 1 minuto. Dificuldades antecipadas : Os alunos podem ter dificuldades de perceber as irregularidades composicionais. Referências sobre o assunto : ABREU, Márcia Luiza; MURTA, Cláudia Almeida R.; SILVA, Flávio Martins. Enciclopédia x Wikipedia: igualdade na diversidade?. Revista Letra Magna. Disponível em: < >. Acesso em: 03 jul.2018. BARBOSA, Jacqueline P. As práticas de linguagem contemporâneas e a BNCC, Na Ponta do Lápis, n.31, jul 2018. Disponível em: < >. Acesso em: 04 set.2018. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais, Belo Horizonte: Autêntica, 2008. DIONÍSIO, Angela P. Verbetes: um gênero além do dicionário, In: DIONÍSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, M. Auxiliadora. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. DUQUE, Ana Paula. Redação hipertextual coletiva na Wikipedia. Estudos Linguísticos, São Paulo, n.38, set-dez 2009.Disponível em: < >. Acesso em: 03 jul.2018. LIMA, Vanessa. Verbete digital: análise de gênero na Wikipedia, Revista L@el em (Dis- Revista L@el em (Dis-)curso, vol.4, n.2, 2011.Disponível em: < >. Acesso em: 03 jul.2018. NERY, Alfredina. Escrita de verbetes enciclopédicos, Revista Nova Escola, 2017. Disponível em: < > Acesso em: 03 jul.2018. PORSCHE, Sandra Cristina. et al. O gênero verbete no ensino, In: Simpósio Internacional de Gêneros Textuais, 2009, Caxias do Sul-RS. Disponível em: < >. Acesso em: 03 jul.2018. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gêneros orais: conceituação e caracterização, Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013. Consciência Negra Prepara-se para abordar o tema em sala de aula o ano inteiro : Conhecendo o verbete enciclopédico em detalhes: A construção composicional
Qual é a Enciclopédia do Iluminismo?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O Iluminismo, também conhecido como Século das Luzes e Ilustração, foi um movimento intelectual e filosófico que dominou o mundo das ideias na Europa durante o século XVIII, “O Século da Filosofia”. O Iluminismo incluiu uma série de ideias centradas na razão como a principal fonte de autoridade e legitimidade e defendia ideais como liberdade, progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e separação Igreja-Estado,
- Na França, as doutrinas centrais dos filósofos do Iluminismo eram a liberdade individual e a tolerância religiosa em oposição a uma monarquia absoluta e aos dogmas fixos da Igreja Católica Romana,
- O Iluminismo foi marcado por uma ênfase no método científico e no reducionismo, juntamente com o crescente questionamento da ortodoxia religiosa — uma atitude capturada pela frase Sapere aude (em português : “Atreva-se a conhecer” ).
Os historiadores franceses tradicionalmente colocam o período do Iluminismo entre 1715 (o ano em que Luís XIV morreu) e 1789 (o início da Revolução Francesa ). Alguns historiadores recentes, no entanto, defendem o período da década de 1620, com o início da Revolução Científica,
- Les philosophes (francês para “os filósofos”) do período circularam amplamente suas ideias através de encontros em academias científicas, lojas maçônicas, salões literários, cafés e em livros impressos e panfletos.
- As ideias do Iluminismo minaram a autoridade da monarquia e da Igreja e prepararam o caminho para as revoluções políticas dos séculos XVIII e XIX.
Uma variedade de movimentos do século XIX, incluindo o liberalismo e o neoclassicismo, rastreiam a sua herança intelectual ao Iluminismo. A Era da Iluminação foi precedida e estreitamente associada à Revolução Científica, Filósofos anteriores cujo trabalho influenciaram o Iluminismo incluíram Francis Bacon, René Descartes, John Locke e Baruch Spinoza,
- As principais figuras do Iluminismo incluíram Cesare Beccaria, Voltaire, Denis Diderot, Jean-Jacques Rousseau, David Hume, Adam Smith e Immanuel Kant,
- Alguns governantes europeus, incluindo Catarina II da Rússia, José II da Áustria e Frederico II da Prússia, tentaram aplicar o pensamento iluminista sobre a tolerância religiosa e a política, o que se tornou conhecido como ” absolutismo esclarecido “.
Benjamin Franklin visitou a Europa repetidamente e contribuiu ativamente para os debates científicos e políticos e trouxe as novas ideias de volta à Filadélfia, Thomas Jefferson seguiu de perto as ideias europeias e depois incorporou alguns dos ideais do Iluminismo na Declaração da Independência dos Estados Unidos (1776),
Um de seus pares, James Madison, incorporou esses ideais na Constituição dos Estados Unidos durante a sua concepção em 1787. A publicação mais influente do Iluminismo foi Encyclopédie (Enciclopédia). Publicado entre 1751 e 1772 em 35 volumes, foi compilado por Denis Diderot, Jean le Rond d’Alembert (até 1759) e um grupo de 150 cientistas e filósofos.
Isto ajudou a espalhar as ideias do Iluminismo em toda a Europa e além. Outras publicações de referência foram o Dictionnaire philosophique de Voltaire (Dicionário filosófico, 1764) e Cartas Filosóficas (1733); Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens de Rousseau (1754) e Do Contrato Social (1762); A Riqueza das Nações de Adam Smith (1776); e o O Espírito das Leis de Montesquieu (1748). Immanuel Kant,
Quais são os ideais do Iluminismo?
O Iluminismo. Chamado de ‘século das luzes’, o iluminismo trouxe ideias voltadas à razão para deslegitimar o modelo de estado predominante na época. Seu ideal era defender a liberdade, progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e afastamento entre igreja e estado.
Qual é o papel do Estado para os iluministas?
O governo deveria estar submetido à vontade da maioria e atender ao bem comum. A soberania popular foi defendida por Rousseau que também propôs o voto universal, isto é, o direito de todos ao voto. Voltaire, por sua vez, defendeu com vigor a liberdade de pensamento e a tolerância religiosa.
Quais foram os iluministas?
Entre os intelectuais de destaque do movimento estavam Immanuel Kant, Jean-Jacques Rousseau, Voltaire, Denis Diderot, Montesquieu, Adam Smith, David Hume, entre outros.
Quem são os iluministas E o que eles defendiam?
O Iluminismo foi um movimento político-intelectual que surgiu na Europa no século XVIII e fez com que ele ficasse conhecido como “século das luzes”. O movimento valorizava a razão e considerava que somente ela poderia guiar a humanidade no caminho do progresso.
- Além disso, o Iluminismo ia de encontro à intoler â ncia religiosa,
- Os iluministas teciam profundas críticas ao absolutismo, propondo que era necessário limitar o poder dos monarcas.
- Eles criticavam também a falta da liberdade nos governos absolutistas.
- Alguns dos grandes expoentes do pensamento iluminista foram Voltaire, Jean-Jacques Rousseau e Adam Smith.
Saiba mais: Revolução Industrial — processo histórico iniciado no século XVIII
O que foi o Iluminismo e o que ele defendia?
O que foi o Iluminismo? – O Iluminismo se iniciou como um movimento cultural europeu do século XVII e XVIII que buscava gerar mudanças políticas, econômicas e sociais na sociedade da época. Para isso, os iluministas acreditavam na disseminação do conhecimento, como forma de enaltecer a razão em detrimento do pensamento religioso.
Vale ressaltar que os iluministas não eram ateus, porém, eles acreditavam que o homem chegaria a Deus por meio da razão. Grandes pensadores, de diversas áreas, fizeram parte dessa corrente com o intuito de acelerar o progresso da humanidade. O precursor do iluminismo René Descartes (1596 – 1650), considerado o pai do racionalismo, dissertou em sua obra “Discurso do Método”, que para se compreender o mundo, deve-se questionar tudo,
Essa nova forma pensar se opunha ao raciocínio da época, já que naquele período histórico, os governos autoritários e a igreja católica não permitiam questionamentos. O pensamento iluminista foi importante para o desenvolvimento da ciência e do humanismo – que pregava a centralidade e racionalidade humana.
Várias obras foram desenvolvidas nesse período, e uma em especial sintetizava a ideia de disseminação do conhecimento pregada pelos iluministas: a Enciclopédia, A Enciclopédia, editada por Denis Diderot (1713 – 1784), continha milhares de artigos e ilustrações de diversos cientistas, filósofos e pesquisadores de campos de conhecimentos distintos.
Essa obra teve 35 volumes e foi muito importante na exposição dos conhecimentos humanos em um formato ordenado e metódico, com o intuito de apresentar uma alternativa aos ensinamentos impostos pela religião. Os iluministas também questionavam os poderes absolutistas dos governos, pregando assim maiores liberdades individuais e políticas.
Na economia, não foi diferente, nesse período, as ideias desenvolvidas por Adam Smith (1723 – 1790) foram aceitas como uma forma de substituir o modelo mercantilista, pois os iluministas tinham uma crença em que esse novo meio econômico seria ideal para um maior progresso, liberdade e justiça social.
Por fim, esse movimento também merece ser lembrado pelas consideráveis conquistas nos âmbitos sociais e nas liberdades individuais, pois a sua crença buscava uma maior igualdade entre as pessoas, pondo um fim nas sociedades estamentais – estrutura social em que não era permitido ascensão social e cada grupo tinha a sua função para a sociedade pré-determinada.
O que defendia e criticava o Iluminismo?
Os iluministas defendiam o uso da razão pois somente ela poderia iluminar o pensamento e modificar as condições da vida humana.2. Os iluministas criticavam os privilégios de nascimento, característica da sociedade estamental. Propunham a igualdade jurídica (igualde perante a lei) e o ensino gratuito, público e laico.
Por que os iluministas eram contra o Absolutismo?
Características do Iluminismo – Luís XIV, símbolo do poder absolutista. Os iluministas eram críticos dos governos absolutistas. Uma das características mais fortes do Iluminismo foi a crítica que eles realizavam ao absolutismo, forma de governo marcada pela concentração de poder na figura do monarca.
- Essa forma de governo foi muito comum no século XVIII e gerava uma sociedade extremamente desigual, em que um grupo minoritário gozava de uma série de privilégios e de uma vida luxuosa.
- Os iluministas defendiam a ideia de que era necessário criar formas de limitar o domínio real, dando mais poder para um parlamento ou então elaborando uma constituição que estabelecesse limites ao poder do rei.
Outras críticas eram realizadas ao absolutismo e à sociedade daquele período. Uma delas afirmava que no absolutismo não havia muita liberdade, uma vez que não existia liberdade de expressão, liberdade de reunião e nem liberdade religiosa, por exemplo.
- A crítica à falta de liberdade e ao absolutismo fez com que os ideais iluministas gozassem de grande apoio da burguesia, classe interessada em acabar com as limitações do Antigo Regime sobre suas vidas e, principalmente, sobre seus negócios.
- Em relação à economia, os iluministas não concordavam com o conjunto de práticas do período absolutista.
Essas práticas receberam o nome de mercantilismo, caracterizado pela procura do Estado por acúmulo de riquezas e pelo seu intenso controle sobre a economia. Os iluministas desejavam ter mais liberdade econômica, portanto não concordavam com o controle do Estado absolutista.
- Grande parte dos iluministas afirmavam que deveria existir mais liberdade na economia e afirmavam que o mercado deveria regular a si mesmo por meio do livre comércio e da livre iniciativa.
- Eles acreditavam que essas duas eram as chaves para o enriquecimento da sociedade, e a defesa dessas ideias recebeu o nome de liberalismo econômico,
Esse pensamento foi bastante influente na economia global até o começo do século XX. Veja também: Antecedentes da Revolução Francesa — como o Iluminismo contribuiu para essa revolução?
Qual era o lema do movimento iluminista?
Liberdade, Igualdade, Fraternidade Herança do século das Luzes, o lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” é invocado pela primeira vez durante a Revolução Francesa. Muitas vezes questionado, ele acaba se impondo na IIIª República. Ele está inscrito na constituição de 1958 e hoje faz parte de nosso patrimônio nacional. Associadas por Fénelon ao final do século XVII, as noções de liberdade, igualdade e fraternidade são amplamente difundidas no século das Luzes. Durante a Revolução Francesa, “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” faz parte dos inúmeros lemas invocados. No discurso sobre a organização das guardas nacionais, Robespierre preconiza, em dezembro de 1790, que as palavras “O Povo Francês” e “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” sejam inscritos nos uniformes e nas bandeiras, porém seu projeto não é adotado.
- A partir de 1793, os parisienses, rapidamente imitados pelos habitantes das outras cidades, pintam nas fachadas de suas casas as seguinte palavras: “unidade, indivisibilidade da República; liberdade, igualdade ou a morte”.
- Mas logo são convidados a apagar a última parte da fórmula, demasiadamente associada ao “Terror”.
Como muitos dos símbolos revolucionários, o lema cai em desuso durante o Império. Ele ressurge durante a Revolução de 1848, marcado por uma dimensão religiosa, quando os padres celebram o Cristo-Fraternidade e abençoam as árvores da liberdade que são plantadas nessa ocasião.
Quando é redigida a constituição de 1848, o lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, é definido como um “princípio” da República. Desprezado pelo Segundo Império, ele acaba se impondo na IIIª República. Ainda são observadas, no entanto, algumas resistências, inclusive entre os partidários da República: algumas vezes dá-se preferência à solidariedade ao invés da igualdade, que pressupõe um nivelamento social, e a conotação cristã de fraternidade não é aceita por unanimidade.
O lema volta a ser inscrito no alto das fachadas dos edifícios públicos durante a celebração do 14 de julho de 1880. Ele consta das constituições de 1946 e de 1958 e hoje é parte integrante de nosso patrimônio nacional. Fonte: publié le 13/01/2017 : Liberdade, Igualdade, Fraternidade
O que o Iluminismo era favorável?
Nesse sentido, os iluministas eram favoráveis à descentralização política e divisão do poder. – Defendiam a ciência e a razão (visão do mundo racional) em substituição ao misticismo e as crenças. Inclusive, entraram em conflito com os princípios da Igreja Católica.
Qual o regime da época do Iluminismo?
Política – A política do Antigo Regime se caracterizava pelo Absolutismo. Este consistia na concentração da autoridade política sobre o rei com o apoio da teoria do direito divino, desenvolvida pelo filósofo, Existia uma assembleia que reunia os três estados, mas esta só podia ser convocada quando o rei decidisse.
Qual era o tipo de governo na França em 1752?
O absolutismo francês, em especial, expressou toda a pujança desse modelo político. O rei Luís XIV (1643-1715), conhecido como ‘Rei Sol’, personificou todas as características do absolutismo, e a ele foi atribuída a frase ‘O Estado sou Eu’.
Quais as principais ideias iluministas circulavam na França?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O Iluminismo, também conhecido como Século das Luzes e Ilustração, foi um movimento intelectual e filosófico que dominou o mundo das ideias na Europa durante o século XVIII, “O Século da Filosofia”. O Iluminismo incluiu uma série de ideias centradas na razão como a principal fonte de autoridade e legitimidade e defendia ideais como liberdade, progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e separação Igreja-Estado,
Na França, as doutrinas centrais dos filósofos do Iluminismo eram a liberdade individual e a tolerância religiosa em oposição a uma monarquia absoluta e aos dogmas fixos da Igreja Católica Romana, O Iluminismo foi marcado por uma ênfase no método científico e no reducionismo, juntamente com o crescente questionamento da ortodoxia religiosa — uma atitude capturada pela frase Sapere aude (em português : “Atreva-se a conhecer” ).
Os historiadores franceses tradicionalmente colocam o período do Iluminismo entre 1715 (o ano em que Luís XIV morreu) e 1789 (o início da Revolução Francesa ). Alguns historiadores recentes, no entanto, defendem o período da década de 1620, com o início da Revolução Científica,
- Les philosophes (francês para “os filósofos”) do período circularam amplamente suas ideias através de encontros em academias científicas, lojas maçônicas, salões literários, cafés e em livros impressos e panfletos.
- As ideias do Iluminismo minaram a autoridade da monarquia e da Igreja e prepararam o caminho para as revoluções políticas dos séculos XVIII e XIX.
Uma variedade de movimentos do século XIX, incluindo o liberalismo e o neoclassicismo, rastreiam a sua herança intelectual ao Iluminismo. A Era da Iluminação foi precedida e estreitamente associada à Revolução Científica, Filósofos anteriores cujo trabalho influenciaram o Iluminismo incluíram Francis Bacon, René Descartes, John Locke e Baruch Spinoza,
- As principais figuras do Iluminismo incluíram Cesare Beccaria, Voltaire, Denis Diderot, Jean-Jacques Rousseau, David Hume, Adam Smith e Immanuel Kant,
- Alguns governantes europeus, incluindo Catarina II da Rússia, José II da Áustria e Frederico II da Prússia, tentaram aplicar o pensamento iluminista sobre a tolerância religiosa e a política, o que se tornou conhecido como ” absolutismo esclarecido “.
Benjamin Franklin visitou a Europa repetidamente e contribuiu ativamente para os debates científicos e políticos e trouxe as novas ideias de volta à Filadélfia, Thomas Jefferson seguiu de perto as ideias europeias e depois incorporou alguns dos ideais do Iluminismo na Declaração da Independência dos Estados Unidos (1776),
- Um de seus pares, James Madison, incorporou esses ideais na Constituição dos Estados Unidos durante a sua concepção em 1787.
- A publicação mais influente do Iluminismo foi Encyclopédie (Enciclopédia).
- Publicado entre 1751 e 1772 em 35 volumes, foi compilado por Denis Diderot, Jean le Rond d’Alembert (até 1759) e um grupo de 150 cientistas e filósofos.
Isto ajudou a espalhar as ideias do Iluminismo em toda a Europa e além. Outras publicações de referência foram o Dictionnaire philosophique de Voltaire (Dicionário filosófico, 1764) e Cartas Filosóficas (1733); Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens de Rousseau (1754) e Do Contrato Social (1762); A Riqueza das Nações de Adam Smith (1776); e o O Espírito das Leis de Montesquieu (1748). Immanuel Kant,
Como era o governo na Revolução Francesa?
Contexto histórico e causas da Revolução Francesa – A Revolução Francesa foi resultado da crise política, econômica e social que a França enfrentou no final do século XVIII. Essa crise marcou o fim da monarquia absolutista que existia na França há séculos e da antiga ordem de privilégios que constituía o Antigo Regime francês.
- Primeiro Estado : clero;
- Segundo Estado : nobreza;
- Terceiro Estado : povo, definição genérica que incorpora o restante da sociedade francesa.
A sociedade francesa era muito bem definida: um grupo que possuía uma série de privilégios em detrimento do restante do país. É importante observar que o Terceiro Estado era uma classe extremamente heterogênea, formada por grupos distintos, como a burguesia e o campesinato.
- De qualquer forma, a sociedade francesa era marcada por uma desigualdade extrema, uma vez que nobreza e clero gozavam de privilégios, como a isenção de determinados tributos e o direito de cobrar impostos por suas terras.
- Essa desigualdade social era a raiz da crise enfrentada pela França no século XVIII.
A França, nesse período, começou a sofrer as consequências de seu atraso econômico em relação às mudanças que estavam acontecendo no mundo por causa do avanço do capitalismo, As tentativas de reforma que haviam sido cogitadas na segunda metade do século XVIII fracassaram, porque nobreza e clero impunham forte resistência a qualquer medida que resultasse na perda de seus privilégios.
- Além do atraso quanto ao avanço do capitalismo, principalmente em comparação com a Inglaterra, havia também os gastos elevados e desnecessários do governo francês nessa época,
- Um grande exemplo foi o envolvimento da França na Revolução Americana, o que causou um grande impacto na economia francesa.
O resultado foi uma crise econômica duríssima que impactou diretamente as relações sociais, pois a nobreza intensificou a exploração sobre o povo, principalmente sobre o campesinato e a classe média francesa. Isso aconteceu em decorrência da ocupação de cargos governamentais pela nobreza (até então, esses cargos eram destinados à classe média) e do aumento dos impostos cobrados dos camponeses.
Esse aumento de tributos foi extremamente pesado, pois grande parte dos camponeses não possuía terras. Assim, foram obrigados a ceder uma parcela cada vez maior de sua renda, que era utilizada basicamente para a própria subsistência. Dessa forma, a situação do campesinato nos 20 anos que antecederam a Revolução Francesa agravou-se consideravelmente,
Segundo o historiador Hobsbawm, o Estado francês gastava cerca de 20% a mais do que deveria, usava 50% do seu orçamento para pagar dívidas, e a inflação crescia rapidamente. |1| Tamanha crise econômica demandava reformas, mas, como mencionado, nobreza e clero não estavam dispostos a abrir mão de seus privilégios.
Em 1788, as colheitas na França haviam sido ruins, o que aumentou consideravelmente o custo de vida tanto no campo quanto nas cidades. Logo, em 1789, a França já se encontrava em estado avançado de convulsão social. O efeito disso foi que a crise instalada nesse momento empurrou as pessoas para a rebelião e para o banditismo.
A fim de contornar esse cenário, os Estados Gerais foram convocados.